Produtores recebem para preservar a água.
A prefeitura municipal de Extrema
(MG) foi pioneira no Brasil ao criar um sistema de proteção dos recursos
hídricos e lançou, em 2007, o projeto Conservador das Águas, que visa à
proteção dos mananciais que fornecem água para o Sistema Cantareira,
responsável pelo abastecimento de 50% da população de São Paulo.
Revista Globo Rural, N. 320 – Junho de 2012
O projeto foi desenvolvido em parceria com o
Programa de Conservação da Floresta Atlântica da The Nature Conservancy (TNC),
Sabesp e Agência Nacional de Águas (ANA) e se transformou em um exemplo que
hoje inspira outros municípios brasileiros.
Para implantá-lo, a prefeitura da cidade elegeu a
área de maior degradação do município, a Sub-bacia das Posses, onde estão 1300
hectares e 109 propriedades rurais, em uma região bastante fragmentada e com
menos de 10% da cobertura vegetal. O reflorestamento se deu por meio da
execução de ações de proteção florestal e restauração de áreas que margeiam os
cursos d´água. A prefeitura compensa financeiramente os proprietários que
aderem ao projeto. Além disso, parceiros da iniciativa ajudam a financiar os
custos de recuperação e proteção dessas áreas, fundamentais para a conservação
das águas em qualidade e quantidade. Apucarana (PR) seguiu o exemplo de Extrema
e implantou, em 2009, o projeto Oásis, destinado à preservação das
nascentes das bacias dos rios Pirapó, Tibagi e Ivaí. Nesse programa estão
cadastradas 184 propriedades rurais, que somam 5.000 hectares e 613 nascentes
preservadas (Luciana Franco)
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