terça-feira, 10 de julho de 2012


Produtores recebem para preservar a água.


A prefeitura municipal de Extrema (MG) foi pioneira no Brasil ao criar um sistema de proteção dos recursos hídricos e lançou, em 2007, o projeto Conservador das Águas, que visa à proteção dos mananciais que fornecem água para o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 50% da população de São Paulo.

Revista Globo Rural, N. 320 – Junho de 2012

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Programa de Conservação da Floresta Atlântica da The Nature Conservancy (TNC), Sabesp e Agência Nacional de Águas (ANA) e se transformou em um exemplo que hoje inspira outros municípios brasileiros.

Para implantá-lo, a prefeitura da cidade elegeu a área de maior degradação do município, a Sub-bacia das Posses, onde estão 1300 hectares e 109 propriedades rurais, em uma região bastante fragmentada e com menos de 10% da cobertura vegetal. O reflorestamento se deu por meio da execução de ações de proteção florestal e restauração de áreas que margeiam os cursos d´água. A prefeitura compensa financeiramente os proprietários que aderem ao projeto. Além disso, parceiros da iniciativa ajudam a financiar os custos de recuperação e proteção dessas áreas, fundamentais para a conservação das águas em qualidade e quantidade. Apucarana (PR) seguiu o exemplo de Extrema e implantou, em 2009, o projeto Oásis, destinado à preservação das nascentes das bacias dos rios Pirapó, Tibagi e Ivaí. Nesse programa estão cadastradas 184 propriedades rurais, que somam 5.000 hectares e 613 nascentes preservadas (Luciana Franco)

por João Suassuna— Última modificação 16/06/2012 23:05

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