terça-feira, 31 de maio de 2011

CONVITE: DIA MUNDIAL DA ECOLOGIA E DO MEIO AMBIENTE.

Olá caros colegas,

Venho convidá-los para participar nos dias 9 e 10 de junho a um encontro alusivo ao Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente, promovido pela Fundação Joaquim Nabuco, cujo enfoque principal será dado às mudanças ecológicas e sociais existentes no Semiárido brasileiro e suas tendências futuras.

O evento foi estruturado para debater questões que vêm despertando o interesse de especialistas da área ambiental, notadamente aquelas voltadas aos setores energéticos, hídricos, climáticos e as de natureza humana (ações antrópicas), que vêm ocorrendo, com certa freqüência, na região seca e causando enormes prejuízos para sua população.

O encontro é uma promoção da Coordenação Geral de Estudos Ambientais e da Amazônia (CGEA),ligadaàDiretoriadePesquisasSociais da Fundaj.
Local do Encontro: Fundação Joaquim Nabuco, sala Calouste Gulbenkian –CasaForteRecife–ernambucoHorário:Das9hàs18h.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 9/6

Manhã

9h - Credenciamentos

10h30 – Abertura Fernando José Freire – Presidente da Fundação Joaquim Nabuco Morvan de Mello Moreira – Diretor de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco Clóvis Cavalcanti – Coordenador-Geral de Estudos Ambientais e da Amazônia da Fundação Joaquim Nabuco

11h – Conferência de Abertura – Desenvolvimento sustentável do Semiárido brasileiro – Clóvis Cavalcanti (Fundaj)

Tarde

Mesa 1 – Mudanças climáticas e medidas conservacionistas. Coordenadora: Carolina Beltrão de Medeiros (Fundaj).

14h30 – Mudanças climáticas e medidas adaptativas – Adriano Dias (Fundaj)

15h – Reserva da Biosfera (o Bioma da Caatinga) – Alexandrina Sobreira (Fundaj)

15h30 – Debates

16h30 – Café

Dia 10/6

Manhã

Mesa 2 – Desafio à produção de energia no Semiárido brasileiro Coordenador: João Suassuna (Fundaj)

9h – Geração hidrelétrica do Nordeste: presente e futuro – João Paulo M. Aguiar (Instituto Estratégico de Desenvolvimento do Setor Energético – Ilumina)

9h30 – Fontes não convencionais de energia – Heitor Scalambrini Costa (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE)

10h – Debates

10h30 – Café

Mesa 3 – Hidrologia do Semiárido brasileiro. Coordenadora: Lígia Albuquerque de Melo (Fundaj)

11h – As águas do Semiárido: potencialidades para desenvolvimento regional – João Suassuna (Fundaj)

11h30 – Sistemas de Alerta de Desastres no Semiárido – Marcelo Cauás Asfora -(Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC).

12h–Debates

12h30–Almoço

Tarde

Mesa4–Convivência com o Semiárido brasileiro.

Coordenador: Agostinho Odísio (Fundaj).

14h30 – Educação contextualizada no Semiárido – Edilene Pinto (Fundaj).

15h – O INSA e a convivência com o Semiárido - Sílvio Rossi (Instituto Nacional do Semiárido – INSA).

15h30 – Educomunicação – Edneida Rabelo (Fundaj).

14h – Café.

16h30 – Mulher e Desenvolvimento: Lígia Melo (Fundaj).

17h – Turismo Ecológico – Solange Coutinho (Fundaj).

17h30 – Encerramento – Clóvis Cavalcanti (Fundaj).

Secretária do Evento: Luciana Campelo 813073-6522 - 81 3073-6522.
luciana.campelo@fundaj.gov.br

Inscrição Gratuita: Preencha a Ficha de Inscrição e envie para o e-mail luciana.campelo@fundaj.gov.br

É o Núcleo de Estudos e Articulação sobre o Semiárido (NESA), da Fundação Joaquim Nabuco, divulgando a realidade do Nordeste seco.

MAPEAMENTO DA MATA ATLÂNTICA.


30/05/2011

Agência FAPESP – A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram em 26 de maio os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 dos 17 estados em que o bioma está presente no período de 2008 a 2010.

Da área total do bioma, 1.315.460 km², foram avaliados 1.288.989 km², o que corresponde a 98%. Foram analisados os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

De acordo com os coordenadores do levantamento, dos 17 estados abrangidos total ou parcialmente no bioma Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam ser incluídos pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais do bioma naquele estado.

Os dados do estudo apontam desflorestamentos verificados no período de 31.195 hectares, ou 311,95 km². Desses, 30.944 hectares correspondem a desflorestamentos, 234 a supressão de vegetação de restinga e 17 a supressão de vegetação de mangue.

Entre os estados avaliados em situação mais crítica estão Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, que perderam, entre 2008 e 2010, 12.467, 7.725, 3.701 e 3.248 hectares respectivamente. A esses números, somam-se desflorestamentos de 1.864 hectares no Rio Grande do Sul, 579 em São Paulo, 320 em Goiás, 247 no Rio de Janeiro, 237 no Espírito Santo e 117 hectares em Mato Grosso do Sul.

Nos demais estados do nordeste, foi verificada supressão de vegetação nativa a partir de 2002 que totalizaram 24 hectares em Alagoas, 253 em Pernambuco, 224 em Sergipe e 188 no Ceará. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte não foram registrados desflorestamentos ou supressão de vegetação de restinga ou de mangue, de acordo com a metodologia adotada pela pesquisa do Atlas, que considera área mínima de mapeamento de 3 hectares.

Em todos os estados foram verificadas queda na taxa média anual de desflorestamento. Em Minas Gerais, a taxa média anual caiu 43%, já que no último levantamento, referente ao período de 2005 a 2008, o total de desflorestamento foi de 32.728 hectares. Minas Gerais possuía originalmente 46% do seu território (27.235.854 hectares) coberto pelo bioma Mata Atlântica e agora restam apenas 10,04% (2.733.926 hectares).

A Bahia, apesar de ser o segundo estado do ranking, apresentou uma queda de 52% na taxa anual média de desmatamento. Passou de 24.148 hectares, no período de 2005 a 2008, para 7.725, no período de 2008 a 2010. O estado, que já teve 33% de seu território coberto por Mata Atlântica, hoje tem a incidência do bioma em apenas 9% do seu território (1.692.734 hectares de floresta nativa).

Em Santa Catarina, apesar de o desflorestamento continuar, a taxa anual caiu 79%. O estado está inserido 100% na Mata Atlântica (9.591.012 hectares) e hoje restam apenas 23%, ou 2.210.061 hectares, do bioma original.

No Paraná, a taxa anual de desmatamento diminuiu 51%, e o estado perdeu de 2008 a 2010 mais 3.248 hectares. O Paraná possuía 98% de seu território no bioma, ou 19.667.485 hectares. Atualmente, são 2.094.392 hectares cobertos com Mata Atlântica nativa, ou seja, 10,65% do território original.

Os dados e mapas podem ser acessados em mapas.sosma.org.br.

domingo, 29 de maio de 2011

OS MANDAMENTOS DO PADRE CÍCERO PARA O AGRICULTOR.



Importante leitura em tempos de alteração no código florestal Brasileiro.
Deputados deveriam ter lido os mandamentos do Padre Cícero Romão Batista, antes de mexer no Código Florestal.






Os mandamentos do Padre Cícero para o agricultor.






"1. Não derrube o mato, nem mesmo um só pé de pau;

2. Não toque fogo no roçado nem na caatinga;

3. Não cace mais e deixe os bichos viverem;

4. Não crie o boi nem o bode soltos; faça cercados e deixe o pasto descansar para se refazer;

5. Não plante em serra acima, nem faça roçado em ladeira muito em pé: deixe o mato protegendo a terrapara que a água não a arraste e não se perca a sua riqueza;

6. Faça uma cisterna no oitão de sua casa para guardar água da chuva;

7. Represe os richos de cem em cem metros, ainda que seja com pedra solta;


8. Plante cada dia pelo menos um pé de algaroba, cajú, de sabiá ou outra árvore qualquer, até que o sertão todo seja uma mata só;

9. Aprenda a tirar proveito das plantas da caatinga, como a maniçoba, a favela e a jurema; elas podem ajudar você a conviver com a seca;

10. Se o sertanejo obedecer a estes preceitos, a seca vai aos pocos se acabando, o gado melhorando e o povo terá sempre o que comer;

11. Mas, se não obedecer, dentro de pouco tempo o sertão todo vai virar um deserto só."


(Fonte: Greenpeace)
Postado por Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga PE às 11:18.

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2011.


Convite

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e do Jardim Botânico, tem a honra de convidar V. Sas. para a programação da Semana de Meio Ambiente 2011, nos dias 01, 02, 03 e 10 de junho, no Jardim Botânico do Recife.

Serão quatro dias, das 8h30 às 15h30, dedicados à educação ambiental, vivência na Mata Atlântica e sintonizados com a preservação do meio ambiente, neste ano de 2011, em que a Organização das Nações Unidas – ONU definiu como o Ano Internacional das Florestas.

A programação vai contar com visitas monitoradas na mata, jogos, apresentação de teatro, exposição de fotos e sons de aves que ocorrem na Mata Atlântica, doação de mudas, concurso de redação, exposição de orquídeas, exibição de filmes, brincadeiras e palestras.

Semana de Meio Ambiente 2011
Programação no Jardim Botânico do Recife

01/06


Trilhas monitoradas, pré-agendadas, na Mata Atlântica; jogos;
Apresentação de teatro; brincadeiras;
Doação de mudas;
Exposição de fotos e sons de aves que ocorrem na Mata Atlântica.

02/06


Trilhas monitoradas, pré-agendadas, na Mata Atlântica; jogos; brincadeiras;
Palestras: Tema 01 – Jardim Botânico e Preservação do Meio Ambiente;
Tema 02 – Projetos de Revitalização de Áreas Verdes;
Doação de mudas; exposição de fotos e sons de aves que ocorrem na Mata Atlântica.

03/06


Trilhas monitoradas, pré-agendadas, na Mata Atlântica; jogos; brincadeiras;
Concurso de redação; doação de mudas;
Exposição de fotos e sons de aves que ocorrem na Mata Atlântica.


10/06 -


Trilhas monitoradas, pré-agendadas, na Mata Atlântica; jogos; brincadeiras;
Exposição de fotos de produtos recicláveis;

Exibição de filme sobre Dengue;

Exposição da Brigada Ambiental;
Distribuição de mudas, exposição de orquídeas

Carlos Augusto Pereira
Gerente do Jardim Botânico do Recife

(IR)RESPONSABILIDADE NUCLEAR.

Heitor Scalambrini Costa.
Professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Não podemos nos esquecer dos trágicos e desastrosos acidentes nucleares ocorridos nos últimos anos, em Three Mile Island, na Pensilvânia - Estados Unidos em 1979, em Chernobyl-Ucrâniaem1986, mais recente em Fukushima-Japão.

Para se ter uma idéia da dimensão dos problemas, o acidente em Three Mile Island, ficou no nível 5. O de Chernobyl e o de Fukushima no nível máximo 7, considerado como acidente grave pela Escala Internacional de Eventos Nucleares – INES, que mede a gravidade de desastres atômicos.

Os acidentes de 1979 e de 1986 foram causados por falhas humanas que provocaram um superaquecimento no reator, e vazamento de material radioativo para a atmosfera. Já o mais recente e dramático acidente em Fukushima, ocorreu depois de um terremoto seguido de Tsunami. Também neste caso houve liberação de radioatividade para o meio ambiente,levando a evacuação de mais de 170.000 pessoas no entorno de 30 km do local do acidente.

Pouco divulgadas são as anomalias menos graves que ocorrem nas 442 usinas nucleares espalhadas pelo mundo. Mesmo assim, há de se considerar que a segurança destas usinas teve avanços importantes nos últimos anos. Todavia, continuam suscetíveis a erros humanos, erros técnicos e desastres naturais.

Mesmo com as evidências e com as imagens instantâneas vistas da explosão de reatores da usina de Fukushima, os (ire)responsáveis e defensores da construção de novas usinas, continuam minimizando os riscos desta fonte de geração de energia elétrica.


Afirmam que a segurança das centrais nucleares é perfeita, e que o risco é praticamente zero. Tentam tranqüilizar as pessoas, afirmando que a evolução tecnológica levou as usinas nucleares a se modernizarem e serem praticamente imunes a acidentes. É citado nos discursos “o perigo zero” que representa as centrais nucleares.

No acidente de Fukushima o que vimos na realidade, foi à impotência dos técnicos de nada poderem fazer para evitar a liberação de radioatividade para o meio ambiente. Portanto, os perigos ainda existem, e ocorrendo acidentes provocam graves danos à saúde e uma enorme devastação com a contaminação da água, solo e ar.


Esta fonte energética é desastrosa para a vida. Mesmo não ocorrendo acidentes, para os rejeitos produzidos durante a geração elétrica, não se pode garantir sua segurança nos depósitos por milhares de anos. A atividade radioativa do lixo atômico sobreviverá muito tempo, mesmo depois que a usina for desativada, legando assim para as gerações futuras um problema considerável. Sem falar no desastre ambiental produzido já na mineração do urânio.


No caso brasileiro o elevado custo de construção de usinas nucleares (aproximadamente 8 bilhões de dólares cada uma), associado a uma tendência de alta devido ao rigor que será exigido com relação aos padrões de segurança pós-Fukushima, não compensará o uso que se fará da energia. Sem dúvida o impacto imediato será “sentido” nas tarifas elétricas. Pagamos uma das mais altas tarifas do mundo, e com tendência de aumento para os próximos anos. Sem nenhuma dúvida pode-se afirmar que o uso da eletricidade nuclear irá contribuir ainda mais para a elevação das tarifas de energia elétrica.

A história do nuclear mostra que sempre foi e continua sendo, mesmo com a nova geração de reatores, uma indústria altamente dependente de subsídios públicos. O que significa dizer que quem vai pagar a conta da imensa irresponsabilidade de se implantar estas usinas em nosso país será a população de maneira geral, e em particular os consumidores.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO PARA A FLORESTA ATLÂNTICA NORDESTINA.


Rodrigo maio 16, 2011 at 7:26 pm Categories: Ciclo Gaia de Palestras II, Estratégias de Conservação para a Floresta Atlântica Nordestina URL: http://wp.me/pQgb2-6c

O Ciclo Gaia de Palestras, promovido pelo Departamento de Zoologia, do Centro de Ciências Biológicas (UFPE), pela Fundação Gaia – Legado Lutzenberger e pela Livraria Cultura – Recife, Pernambuco, ocorre rá sempre na segunda terça-feira de cada mês, na Livraria Cultura – Paço da Alfândega, Recife Centro.

Tema: Estratégias de Conservação para a Floresta Atlântica Nordestina

Dia: 19 de maio de 2011 – 16:00 horas

Palestrantes: Msc. Severino Rodrigo Ribeiro – Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) /UFPE.
Resumo: A palestra pretende abordar o staus de conservação dos remanescentes de floresta Atlântica ao Norte do Rio São Francisco e as principais estratégias de conservação que estão em andamento na porção de floresta tropical mais ameaçada do planeta.


Severino Rodrigo é biólogo formado pela UFPE, Mestre em Biologia Vegetal pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV-UFPE). Atualmente é doutorando pelo PPGBV, com doutorado sandwich pela Technishe Universität Kaiserslautern, Alemanha, certificado pela Universidade da California, Berkeley em Manejo Sustentável de Ecossistemas pelo Programa de Lideranças Ambientais e diretor de Projetos do Cepan.(severino@cepan.org.br)

MOÇÃO CONTRA O USO DOS AGROTÓXICOS E PELA VIDA.


O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, sendo que grande parte desses produtos já foram banidos por outros países.

A liberação comercial desses agrotóxicos implica em contaminação dos ecossistemas, das matrizes hídricas, e atmosférica, produzindo sérios problemas para a saúde no campo e nas cidades.

Entidades nacionais como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional vem alertando a Presidência da República sobre essa questão.

É urgente e necessário um maior controle, por parte do Estado Brasileiro, no registro de agrotóxicos e a o mesmo tempo dos produtos que não são permitidos no país.

Estudos do campo da Saúde Coletiva evidenciam que o nível e a extensão do uso dos agrotóxicos no Brasil está comprometendo a qualidade dos alimentos e da água para o consumo humano.

Neste contexto é importante destacar que o direito a alimentação e nutrição adequada, de acordo com a emenda constitucional 64/2010, está sendo violado. As práticas de pulverização aérea desses biocidas contaminam grandes extensões para além das áreas de aplicação, impactando toda a biodiversidade do entorno, incluindo as águas de chuva.

Um caso recente e emblemático, sobre o papel da saúde coletiva para evidenciar esses impactos, foi o estudo sobre contaminação de leite materno com agrotóxicos no Mato Grosso. Os pesquisadores Wanderlei Pignati e Danielly Cristina Palma, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Mato Grosso, conduziram uma importante pesquisa, com impacto na midia nacional.


Infelizmente, esses sanitaristas vem sofrendo pressões de toda a ordem em função da gravidade de seus achados.

Isso remete a necessidade de uma reflexão no âmbito da ABRASCO voltadas para a criação de mecanismos que garatam proteção a cientistas que estão sendo ameaçados por grupos de interesses comerciais, nesse caso o agronegócio.

A bancada ruralista e as corporações transnacionais, responsáveis pelo agronegócio e pela indução e ampliação do pacote tecnológico agrotóxicos-transgênicos-fertilizantes também fazem pressão constante sobre os órgãos reguladores no sentido de flexibilizar a legislação.

1. A Via Campesina lançou com as organizações sociais, academia e instituições de pesquisa, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida no dia 7 de abril de 2011 - Dia Mundial da Saúde. A ABRASCO foi convocada para aderir a essa Campanha, conforme moção aprovada no I Simposio Brasileiro de Saúde Ambiental, realizado em Belem/PA, em dezembro de 2010. Finalmente, a ABRASCO, reunida em seu V Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, vem alertar a população e as autoridades públicas responsáveis para a necessidade de medidas emergenciais: Proibir a pulverização aérea de agrotóxicos, tendo em vista a grande e acelerada expansão desta forma de aplicação de venenos, especialmente em áreas de monocultivos, expondo territórios e populações cada vez maiores à contaminação com produtostóxicos.Estasoperações,dequestionáveleimprovávelcontroledaderivaacidentaletécnica, vêm sendo realizadas a partir de legislação frágil e precariamente fiscalizada, que fere o direito constitucional ao meio ambiente sadio, e têm resultado em graves impactos sobre a saúde humana e dos ecossistemas em geral, inclusive na produção de chuva contaminada com agrotóxicos e na contaminação de aqüíferos.

2. Suspender as isenções de ICMS, PIS/PASEP, COFINS e IPI concedidas aos agrotóxicos (respectivamente, através do Convênio nº 100/97, Decreto nº 5.195/2004 e Decreto 6.006/2006), tendo em vista seu caráter de estímulo ao consumo de produtos concebidos para serem tóxicos biocidas, que se reflete certamente na colocação do Brasil como maior consumidor mundial de agrotóxicos nos últimos 3 anos; e a externalização para a sociedade dos custos impostos pelas medidas de assistência e reparação de danos, além da recuperação de compartimentos ambientais degradados econtaminados.

3. Elaborar e implementar um conjunto de Políticas Públicas que viabilizem a superação do sistema do agronegócio e a transição para o sistema da Agroecologia, inclusive no que diz espeito ao financiamento, revertendo e resgatando a enorme dívida social e ambiental induzida por políticas que, desde os anos 1970, impõem o financiamento e a compra de agrotóxicos.

Tais políticas devem ser construídas em contexto participativo, a partir dos saberes acumulados nas diversificadas experiências em curso da agricultura familiar camponesanoBrasileseusatores.

Fonte: Secretaria ANA (secretaria.ana@agroecologia.org.br).
25 de abril de 2011.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

EMA e CERBCAA/PE participam de Workshop para criação de Unidades de Conservação no Bioma Caatinga no Estado de Pernambuco.

Caatinga - Foto: Edílton Araújo



O Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga - CERBCAA/PE, participou na última sexta-feira(13.05), do I Workshop para seleção de áreas prioritárias para criação de Unidades de Conservação no Bioma Caatinga, realizado no auditório da Sectec. Representaram o Comitê no evento, o Cordenador Geral, Elcio Alves de Barros, o Secretário Executivo Marcelo Teixeira, o Diretor da Ong EMA, Alípio Carvalho Filho e a apresentação da proposta da Câmara Técnica do Comitê foi realizada pelo engenheiro florestal da APNE, Frans Pareyn.
A Secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade - Semas - identificou nove novas áreas com grande potencial de conservação no Bioma Caatinga. A proposição foi realizada durante o I Workshop de Seleção de Áreas Prioritárias para Conservação do Bioma, por um grupo de trabalho formado pela Semas, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Codevasf, Ibama, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga em Pernambuco (CERBCAA/PE) e Ministério do Meio Ambiente.
“Foram mapeadas seis áreas prioritárias para criação de unidades de conservação, que totalizam 270 mil hectares, além das propostas das instituições parceiras. Precisamos deter a degradação deste bioma exclusivo do Brasil, evitar a desertificação e nos prevenir em relação aos impactos do aquecimento global”, disse o secretário estadual de meio ambiente Sérgio Xavier. No próximo dia 20 o grupo de trabalho volta a se reunir para aprofundar os estudos e chegar à listagem final das futuras unidades de conservação.
Segundo o coordenador do Núcleo Caatinga no Ministério do Meio Ambiente, João Arthur Soccal Seyfarth, a devastação dos 826.411,23 km² mapeados na região semiárida brasileira, passou de 43,38% para 45,39% em sete anos, de 2002 a 2008. Em Pernambuco, com 81.141 Km², 43.363 km² já foram devastados ou 53,44% da área. Seyfarth está articulando um movimento para pressionar a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional que transforma a Caatinga e o Cerrado em patrimônio nacional, assim como a Mata Atlântica e a Amazônia.
O Bioma Caatinga, no qual estão abrigados 27 milhões de pessoas e cerca de 11% do território nacional, está em ritmo acelerado de devastação, segundo números apresentados em abril, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. Os dados revelam que 2,8 mil Km2 do bioma são transformados em lenha anualmente. O total equivale a 40% da matriz energética da região, uma das mais sujas do Brasil, e corresponde à extensão de duas cidades do Rio de Janeiro.
Segundo levantamento do Laboratório de Metereologia de Pernambuco (Lamepe) a região do Araripe, no Sertão pernambucano, já apresenta alterações nos ciclos de temperatura e precipitação pluviométrica, com maiores temperaturas e aumento dos períodos sem chuva. No período de 1963 a 2008, foi verificada e comprovada uma diminuição real dos períodos de chuva. “Em 45 anos, o Sertão do Pajeú mostra redução de 8,3 milímetros por ano, enquanto que nos sertões do Araripe e Petrolina mostram diminuição de 10,1 mm e 4,2 mm respectivamente. Já para o Agreste e a Zona da Mata, a redução por ano é de 7 mm e 4,1 mm respectivamente”, explica a coordenadora do Lamepe, Francis Lacerda.
Os dados estão sendo monitorados por torres de gás carbônico instaladas no Araripe e em Petrolina e serão utilizados em modelos atmosféricos capazes de gerar cenários futuros de como estará o clima e a caatinga em 2015, 2020, 2030 e 2050. Os respectivos cenários apresentarão uma escala que varia segundo as condições climáticas mais otimista e pessimista.
Tais alterações comprovam os efeitos devastadores da extinção das vegetação original do Bioma. Por essa razão é fundamental a criação de novas reservas para amenizar os impactos das mudanças climáticas.
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupa cerca de 850 mil Km2 nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o Norte de Minas Gerais. As áreas originais remanescentes se encontram muito fragmentadas, o que dificulta a reconstituição natural do bioma. Do total de unidades de conservação na Caatinga, apenas 1% é área de proteção integral. Dos 13 principais tipos de vegetação reconhecidos no bioma, quatro ainda não estão representados em nenhum tipo de UC.
(Fonte: AchixBeta Notícias)

PROJETO VALORIZAÇÃO DO BIOMA CAATINGA.

Nos dias 24 a 26 do mês corrente, o Comitê da Reserva da Biosfera da Caatinga de Pernambuco – CERBCAAPE estará dando continuidade à execução do Projeto “VALORIZAÇÃO DO BIOMA CAATINGA”, desta feita, nos municípios de Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Iguaracy e Carnaíba, no Sertão de Pernambuco.

O “PROJETO VALORIZAÇÃO DO BIOMA CAATINGA” é mais uma realização do CERBCAAPE, com dois objetivos: a) conscientizar a população sobre a importância do Bioma Caatinga; e b) eleger representantes de cada Município para constituição do primeiro Subcomitê do CERBCAAPE no interior do Estado.

A continuidade de sua execução estará a cargo dos expositores: Alípio Carvalho Filho (Presidente da ONG Ecologia e Meio Ambiente - EMA), Ednilza Maranhão (Doutora em Biologia, Professora da UAST) e Dra. Ana Luiza do Bucage (Doutora em Biologia – Técnica do IPA).

“PRESERVE O MEIO AMBIENTE. VOCÊ FAZ PARTE DELE”.

domingo, 15 de maio de 2011

BIONAT EXPO 2011



Feira de Produtos Orgânicos, Fitoterápicos e Plantas Bioativas
Mostra de Turismo Agroecológico e Rural
Espaço Vida Sustentável e BioNat Cultural
Oficinas - Painéis - Vídeos - Exposições

Data: de 3º de setembro a 02 de outubro de 2011.
Horário: 09 h às 20 h
Local: Centro Cultural Usina do Gasômetro
PortoAlegre–RS.
Mais informações e inscrições: info@bionatexpo.com.br www.bionatexpo.com.br .

Sobre a Feira

A BioNat Expo é uma exposição anual, multidisciplinar, criada em 2008, dedicada ao desenvolvimento sustentável. Reúne a Feira de Produtos Orgânicos, Fitoterápicos e Plantas Bioativas do Rio Grande do Sul, a Mostra de Turismo Agroecologico e Rural e o Espaço Vida Sustentável.

Em setembro de 2010, no Centro Cultural Usina do Gasômetro, a terceira edição da BioNat Expo, se consolidou como importante manifestação para o desenvolvimento da cadeia produtiva do desenvolvimento ambiental sustentável. Reuniu e integrou 76 expositores e cerca de 10 mil visitantes.

A realização simultânea, durante os três dias da BioNat Expo, de uma programação intensa, com 36 oficinas práticas e painéis de educação ambiental e gastronomia saudável, exposições de artistas gaúchos, que tratam do tema da sustentabilidade ambiental, mostra de vídeos e filmes ambientais, aliada à oferta de produtos de qualidade, com marca e certificação, ofereceu ao público participante a sinergia e o marketplace ideal para a promoção de todos os setores envolvidos, conscientizando o publico participante sobre a importância dos alimentos e das plantas para a saúde e para o meio ambiente e despertando interesse à prática de novos hábitos cotidianos, de preservação da terra e das relações entre as pessoas e o planeta,

A BioNat Expo 2010, mostrou programas e métodos importantes de utilização das plantas medicinais, como é o caso da Secretaria de Saúde de Porto Alegre/RS e do Centro Ambiental de Sapiranga/RS. Promoveu e fomentou o artesanato e o comércio justo, com a participação da UNISOL.

Inovou criando o espaço BioNat Gourmet, com oficinas de culinária saudável, ministradas por chefs conhecidos e prestigiados e convidando artistas gaúchos para participarem com suas obras dedicadas ao tema ambiental.
Contou com o lançamento do Selo da Biodiversidade, pelos Correios, em comemoração ao Ano da Biodiversidade, durante a abertura oficial da BioNat Expo.

Importante registrar que a Produtores Sem Fronteiras, realizadora da BioNat Expo participa do Programa PRIME- Primeira Empresa Inovadora da FINEP/Ministério da Ciência e Tecnologia.

Público Alvo

Expositores

Fabricantes, agricultores, produtores, cooperativas, distribuidores, associações, ongs, governos, instituições, serviços.

Visitantes

Compradores, fornecedores, consumidores, pesquisadores, gestores, empreendedores, governos, ongs, comunidades acadêmicas, imprensa, formadores de opinião, público interessado.

Setores
Alimentos .Bebidas


•Fitomedicamentos-Cosméticos-Perfumaria•Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares
•Rotas e Roteiros do Turismo Agroecologico e Rural

• Ensino, Pesquisa e Tecnologias.

PARCEIROS
- Associação Biodinâmica do Sul-Abdsul
- Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico-Abifisa
- Associação Gaúcha dos Professores Técnicos Agrícolas-Agptea
- Câmara de Comércio do Mercosul
- Convention&Visitor Bureau
- Emater/RS
- Embrapa Clima Temperado
- Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul
- Instituto Brasileiro de Planta Medicinais ¬ IBPM
- Liga Homeopàtica do Rio Grande do Sul
- Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul
- Prefeitura de Porto Alegre
- Procempa
- Programa de Plantas Medicinais do Mercosul-Plamsur
- Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental
- Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul
- Secretaria de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul

CARTILHA ELABORADA POR SFB E OIT CONSCIENTIZA TRABALHADOR FLORESTAL.



Ajudar os trabalhadores do setor florestal a entender como funcionam as leis que se aplicam à atividade e contribuir para o seu cumprimento é o objetivo da "Cartilha sobre o Trabalho Florestal" elaborada pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).


A publicação, de 44 páginas, informa os principais direitos do trabalhador, trata de normas de contratação, alerta contra o trabalho escravo e fala das regras para transporte de trabalhadores, madeira e produtos florestais.


Há um capítulo apenas sobre saúde e segurança que aborda os deveres do empregador, como garantir condições adequadas de trabalho, informar os riscos da atividade e as medidas de proteção implantadas. Fotos e desenhos mostram os equipamentos de proteção individual que motosserristas e seus ajudantes, além de tratoristas e engenheiros, devem usar.


A Cartilha traz ainda uma lista de checagem para o trabalhador verificar se os itens de segurança, saúde ocupacional e normas trabalhistas estão sendo cumpridas, e diz quais entidades ele pode procurar se seus direitos forem desrespeitados.


"A proposta do Serviço Florestal é de desenvolvimento de uma iniciativa com os auditores fiscais do trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ibama para uma atuação mais específica na fiscalização trabalhista do setor florestal", afirma a gerente de Monitoramento e Auditoria do Serviço Florestal, Anna Fanzeres.


EXPOSIÇÃO CONVIDA PARA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FLORESTA.


E se eu fosse uma floresta?

Quantas pessoas conseguem ter uma vivência na Mata Atlântica e com os seus moradores? Esta é a proposta da exposição de educação ambiental “Se eu fosse uma floresta”, que será aberta ao público nesta sexta-feira (13), na RPPN Estação Veracel, Porto Seguro/BA.

Por meio de esculturas e cenários interativos, o visitante será estimulado a pensar sobre a realidade da fauna e flora da floresta. Réplicas de animais, plantas e pessoas criam um ambiente adequado para o uso didático, apresentando conceitos e orientações básicas de preservação ambiental em comemoração ao “Ano Internacional das Florestas”.

De acordo com a coordenadora do Programa de Educação Ambiental da Veracel, Virginia Camargos, vivenciar os ciclos da natureza e descobrir soluções a partir da compreensão dos significados e relações dos objetos interpretados dentro de uma cultura de sustentabilidade é o objetivo. Segundo a bióloga Lígia Mendes, responsável pela RPPN, a expectativa da equipe de educadores ambientais da empresa é surpreender o público com a exuberância dos elementos da natureza.

Além da visitação pública, a exposição receberá grupos de professores dos 10 municípios onde a empresa atua para seminários e oficinas. A visita é guiado por monitores e depende de agendamento prévio dos grupos. Após a temporada na RPPN, a exposição será transferida para o Terminal Marítimo de Belmonte, ampliando a condição de acesso de mais pessoas na Costa do Descobrimento.

A exposição apresenta convites inusitados ao visitante. Ela estará distribuída em um espaço especial dedicado às práticas de educação ambiental, em uma “sala de aula” viva que é a Estação Veracel.

Uma das maiores reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) do nordeste brasileiro, reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e declarada como Sítio do Patrimônio Mundial Natural, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a área preservada te 6.069 hectares nos municípios de Porto Seguro e Cabrália (BA).

A RPPN Estação Veracel se destina a atividades de educação ambiental e à pesquisas científicas, abrigando significativas populações de espécies globalmente ameaçadas e outras de interesse para a conservação.

A visita á exposição “Se eu fosse uma floresta” pode ser agendada por e-mail: estacaoveracel@veracel.com.br
Fonte: Terra da Gente

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CÂMARA DOS DEPUTADOS DISCUTIRÁ COMPENSAÇÃO AMBIENTAL PARA OBRAS DA COPA.


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promove hoje audiência pública para discutir o Projeto de Lei 7421/10, do Senado. A proposta torna obrigatória a adoção de medidas para neutralizar, por meio de ações de compensação, as emissões de gases de efeito estufa decorrentes das atividades de planejamento, divulgação e realização dos eventos relacionados à Copa do Mundo de 2014.

O debate foi proposto pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM), relatora do projeto na comissão. Ela adverte que é preciso ter cuidado para não criar regras inaplicáveis. Em seu substitutivo, Rebecca Garcia estende a obrigatoriedade das medidas para os Jogos Olímpicos de 2016.

Medidas previstas

Entre as medidas compensatórias previstas no projeto estão a redução do desmatamento nos biomas brasileiros; o uso de energia renovável nos estádios, vilas olímpicas e demais obras construídas para os eventos; e a recuperação de áreas degradadas com plantio de florestas nativas.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), afirma que as medidas compensatórias são indispensáveis e cita como exemplo o caso do lixo. Ele lembra que o evento atrai milhares de turistas, o que provocará um impacto ambiental imediato com o aumento da produção de lixo. É preciso, portanto, em sua opinião, discutir ações preventivas para evitar prejuízos ambientais.

Convidados

Foram convidados para o debate:
• o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Delgado Assad;
• o diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Alfredo Joly; e
• o coordenador da Câmara Técnica de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Assessoria Especial de Futebol do Ministério do Esporte, Cláudio Langone.

A reunião está marcada para as 14 horas, no plenário 8.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
Reportagem: Sílvia Mugnatto/Rádio Câmara
Edição: Paulo Cesar Santos

MANEJO FLORESTAL REDUZ POBREZA ENTRE ASSENTADOS NA CAATINGA.


O manejo florestal está ajudando assentados da reforma agrária em Pernambuco a melhorar as condições de vida. Agricultores familiares apoiados pelo Serviço Florestal Brasileiro têm obtido uma renda média de R$ 1.300 por família em 30 dias de trabalho por ano quando associam essa prática florestal às outras atividades econômicas.

"O uso sustentável dos recursos da Caatinga é uma fonte real de recursos para as famílias, ao mesmo tempo em que ajuda a conservar o único bioma exclusivamente brasileiro", afirma o chefe da Unidade Regional Nordeste do Serviço Florestal, Newton Barcellos.

Comunidades de 18 projetos de assentamentos do Incra e do Programa Nacional do Crédito Fundiário têm recebido assistência técnica para realizar todas as etapas do manejo. Isso inclui, por exemplo, planejar o uso da área destinada à atividade e saber selecionar as árvores e arbustos que serão utilizados para obter produtos florestais, principalmente a lenha.

O Serviço Florestal e a Associação Plantas do Nordeste, que realiza a assistência técnica, estão elaborando estudos detalhados comparativos da renda obtida com atividade agrícola, pecuária e florestal.

CONSERVAÇÃO - Em média, a área total para extração corresponde a 27% do assentamento, sendo o restante usado para agricultura, criação de pequenos animais e conservação da Caatinga.

A área separada pelas comunidades para o manejo é suficiente para viabilizar a realização do ciclo de corte de 15 anos e tornar o trabalho atrativo economicamente. Na atividade florestal sustentável no bioma Caatinga, somente 1/15 de todo o local voltado para o trabalho florestal, ou seja, em um talhão, pode ser usado a cada ano.

A principal vantagem para os assentados é a garantia de que, no ano seguinte, eles terão um outro talhão para trabalhar, e assim sucessivamente. Como a vegetação é extraída apenas de uma parte da área, quando o agricultor volta nela, as plantas já cresceram e se tornam fonte d renda novamente.

POTENCIAL - Já existem cerca de 5 mil hectares voltados ao manejo na Caatinga em Pernambuco, considerando a área manejada pelos agricultores dos 18 assentamentos apoiados pelo Serviço Florestal e de outros sete assistidos por outras instituições. Juntos, eles já respondem por 30% de toda área autorizada para o manejo no estado.

Existe potencial de expansão dessa atividade sustentável em assentamentos que têm cobertura florestal suficiente e onde a comunidade manifesta interesse. O Serviço Florestal trabalha para ampliar a assistência a agricultores familiares de mais um estado, o Piauí, e para incorporar mais projetos de assentamento, fortalecendo o manejo florestal comunitário e gerando renda.

Fonte: SFB/MMA

RIO+20 REUNE GOVERNO E LÍDERES EMPRESARIAS.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e um grupo de líderes empresariais anunciaram nesta sexta-feira (6/5), em Brasília, a criação de um fórum de entendimentos para formular as estratégias de médio e longo prazos para a política brasileira de meio ambiente. A iniciativa, inédita, faz parte das ações do Governo para avançar na implementação da sustentabilidade na produção e no consumo.

A expectativa é de que até a Conferência da Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho de 2012, o Brasil possa anunciar sua agenda ambiental de transição gradual rumo a uma economia mais verde. "Queremos ampliar o diálogo com o setor produtivo, aumentar nossa capacidade de interlocução com a sociedade", disse a ministra, durante o encontro que durou toda a manhã.

O grupo de sustentabilidade, criado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), é composto por presidentes de alguns dos maiores grupos empresariais do País. A iniciativa de reunir empresários de vários setores em torno do debate sobre sustentabilidade agradou as lideranças empresariais. Foram discutidos temas relacionados à segurança alimentar, energia e desenvolvimento.

Izabella acentuou a necessidade de o Brasil ter políticas cada vez mais estruturantes para traçar novos modelos de produção. Desenvolvimento associado à conservação ambiental e incentivo a atividades com baixa emissão de gases de efeito estufa foram a tônica do encontro.

Na reunião ficou acertada a participação dos empresários na Rio+20. Izabella quer afinar o discurso com os empresários, que terão participação de destaque. A ideia é que o Brasil aproveite a reunião da ONU para se firmar como líder mundial da economia verde. Ela enumerou as iniciativas brasileiras para a sustentabilidade, o Plano Clima e a Política Nacional de

Resíduos Sólidos, como passos nesse sentido.

A presidente do CEBDS, Marina Grossi, destacou o papel do MMA no diálogo que os empresários pretendem manter com outros ministérios e setores da economia. "Consideramos essa estratégia fundamental", frisou. Ela comentou que as empresas têm "experiências emblemáticas de economia verde a serem mostradas na Conferência".

Fonte: ASCOM/MMA

MESTRADO PROFISSIONAL EM PRÁTICAS EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVAL.

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro abre inscrições para novo Mestrado Profissional em Práticas em Desenvolvimento Sustentável

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) foi escolhida no Brasil para sediar o Mestrado em Práticas em Desenvolvimento Sustentável, integrando uma Rede Global (The Global Master's in Development Practice Programs Network), da qual participam 22 universidades de 15 países. O edital de seleção já está com inscrições abertas e a primeira turma inicia suas aulas em agosto. A sede do Programa e todas as atividades do curso serão no Centro do Rio.

O objetivo do programa é oferecer uma formação interdisciplinar profissional para os futuros líderes no desenvolvimento sustentável, para que sejam capazes de lidar de maneira prática com problemas da atualidade – desde a pobreza e controle de doenças até as alterações climáticas e a vulnerabilidade dos ecossistemas. A criação do mestrado em escala internacional foi uma recomendação da International Commission on Education for Sustainable Development Practice, que detectou a falta de profissionais em todo o mundo preparados para conceber e implementar soluções integradas que promovam o desenvolvimento sustentável.

Com duração de dois anos, o programa abrangerá disciplinas das ciências sociais, ciências da saúde, ciências naturais e de gestão. É um curso inovador que combina rigorosa formação acadêmica com experiências práticas desenvolvidas a partir de treinamentos de campo, onde os alunos são instigados a aplicar os seus conhecimentos e a formular novas práticas de desenvolvimento. Fazem parte do programa imersões na Mata Atlântica brasileira, Amazônia e África.

As inscrições para o processo de seleção estão abertas até o dia 10 de junho e o Programa pretende atrair candidatos interessados em formação profissional pós-universitária no campo do desenvolvimento sustentável, seja por já atuarem nesta área em instituições públicas, privadas ou do terceiro setor ou por se identificarem profissionalmente com o tema e estarem interessados em contribuir para a construção de respostas aos desafios através da ação local.

O curso é gratuito e conta com um programa de bolsas de estudos, financiado com recursos da Fundação MacArthur.

Maiores Informações:
Secretaria do Programa de Pós-graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Rua Anfilófio de Carvalho, 26 salas 901/902 Centro
Rio de Janeiro/RJ 20030-060
Telefone: (21) 2220-4568 (21) 2220-4568
E-mail: ppgpds@ufrrj.br
Site: http://www.ufrrj.br/posgrad/ppgpds
Fonte: Secretaria do Programa de Pós-graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável

terça-feira, 10 de maio de 2011

A EMERGÊNCIA DO CÓDIGO FLORESTAL.



Por João Arnaldo Novaes*

Vivemos um momento delicado dodebate sobre o projeto de reforma do Código Florestal. A votação deve ocorreresta semana na Câmara dos Deputados. O risco de sua aprovação é a ameaça de um enorme retrocesso na gestão ambiental brasileira.

O Código Florestal é de 1965 (Lei4.771/65), mas apenas nos últimos anos passou a ganhar efetividade. Com o amadurecimentoda gestão ambiental e principalmente após a publicação do Decreto 6.514 em 2008,que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais, várias iniciativas de órgãosambientais e do Ministério Público buscaram dar cumprimento à Lei. A punição a proprietários ilegais, com embargo de áreas irregulares e multa pelo não averbamento da área de reserva legal, desencadeou a reação e a mobilização dos grandes ruralistas.
Assim, uma forte articulação da bancada ruralista no Congresso Nacional vem, desde o início de 2010, investindo toda sua força política para aprovar a alteração de normas do Código Florestal, que são essenciais ao meio ambiente. O objetivo é ampliar suas fronteiras agrícolas, avançando sobre as áreas destinadas a preservação de remanescentes florestais e de sua biodiversidade. Entre as medidas propostas pelos ruralistas está a anistia pelos desmatamentos ilegais ocorridos até 2008, a diminuição dafaixa de preservação permanente na margem de cursos d’água e a isenção da reserva legal para áreas com até 400 hectares.
O projeto de reforma tenta uniras forças do fazendeiro que desmatou e quer legalizar o crime, com aquele que ainda não desmatou tudo e está contando as horas para passar o trator sobre a vegetação que ainda resta de reserva legal, margens de rios e nascentes, topos de morro e encostas. Ainda tem outro que está se preparando para comprar terras cobertas por florestas só para desmatá-las e jurar que o desmatamento ocorreu antes de 2008. Aí ele legaliza a área e depois ele vende por uma fortuna para um grande fazendeiro. Seria uma corrida para desmatar, alegar que desmatou antes de 2008 e requerer anistia. Na primeira semana de maio a direção do IBAMA declarou que somente a expectativa da mudança na lei já provocou aumento do desmatamento da Amazônia no primeiro trimestre de 2011.
Uma tática utilizada pelos defensores do projeto de reforma é demonstrar situações conflituosas ou aparentemente incompatíveis para o cumprimento do atual Código Florestal. Porém, em situações específicas, em que a aplicação irrestrita das normas do atual Código sejainviável, a legislação em vigor já prevê competência ao CONAMA para formular normas específicas para cada caso. Além disso, o atual Código já prevê a servidão florestal, que é uma forma do proprietário rural compensar o uso da área de reserva legal em outro local, quando o imóvel já esteja totalmenteocupado pela atividade agropecuária.
O fato é que o Brasil pode dobrar sua produção agrícola apenas utilizando as áreas já desmatadas que hoje estão improdutivas. Com o avanço tecnológico poderemos multiplicar a produção em poucas décadas, sem a necessidade de novos desmatamentos.
O último estudo realizado pelo IBGE, aponta que um quinto do território nacional (ou 158 milhões de hectares) é ocupado por pastagens para pecuária. Deste total, quase 20% estão em terras de alta ou média aptidão para lavouras. O estudo mostra que o aumento da produtividade da pecuária permitiria diminuira área de pastagens e liberaria até 69 milhões de hectares para a agricultura, diminuindo a demanda pela abertura de novas áreas. Os 69 milhões de hectares equivalem aos territórios somados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Usar todas essas terras significaria dobrar a área agrícola brasileira.
Pesquisadores da EMBRAPA e da SBPC alertam para a importância dos remanescentes florestais previstos no Código Florestal, não só para conservação da biodiversidade e dos mananciais, além do controle de pragas, mas para garantir o próprio aumento da produtividade agrícola.
Então, por que a emergência em fazer a reforma do Código Florestal? Agora, imagine se outros setores produtivos pegarem carona nos ruralistas e comecem a articular a flexibilização de outras normas ambientais só para garantir aumento de sua lucratividade?
A emergência do Brasil é erradicar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável. Sendo bem aplicado, o atual Código Florestal pode ser um grande aliado de todos, inclusive do produtor rural.
(*) João Arnaldo Novaes é advogado, analista ambiental, ex-Superintendente do IBAMA-PE eex-Secretário Executivo de Desenvolvimento e Articulação Regional dePernambuco.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

CURSOS.

Postamos, abaixo, Convite que nos foi remetido pela Dra. SIMONE MIRANDA, para participação em um MINI-CRUSO sobre CULTIVO ECOLÓGICO DE HORTAS E JARDINS em pequenos espaços:


"CAROS AMIGOS(AS),

ACONTECERÁ NO PRÓXIMO DIA 15/MAIO (DOMINGO) MAIS UMA TURMA DO MINI-CURSO 'CULTIVO ECOLÓGICO DE HORTAS E JARDINS EM PEQUENOS ESPAÇOS'.

VENHA APRENDER A CULTIVAR DE FORMA ECOLOGICAMENTE CORRETA TEMPEROS,FLORES, HORTALIÇAS E FRUTÍFERAS EM CASA E PENSE NA POSSIBILIDADE DE TERA SEU ALCANCE FLORES E ALIMENTOS SAUDÁVEIS, LIVRES DE ADUBOS QUÍMICOS E AGROTÓXICOS, ALÉM DE LHE PROPORCIONAR UMA BELA ATIVIDADE TERAPÊUTICA.

SEGUE ABAIXO INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO E ANEXO O CONTEÚDO ABORDADO:

DATA:15/05/2011-(DOMINGO).

HORÁRIO: das 9h às 12h(aulateórica)das 13.30h às 16.30h(aulaprática).

LOCAL:INTEGRE – Centro de Evolução.
R.Manoel de Carvalho, 93 - Aflitos (por trás do clube
Náutico).

VALOR:R$100,00(este valor inclui o material da aula teorica -apostila-eda aula prática - mudas, sementes, vasos, adubos orgânicos etc).

ATENCIOSAMENTE,

SIMONE MIRANDA
Engª Agrônoma com pós-graduação em Agroecologia.

Contatos: (81)8506-6949 (81)8506-6949 ; 3036-6248(à noite); 3341-3841(só para recados). "

domingo, 1 de maio de 2011

UM NOVO OLHAR SOBRE O SERTÃO.

Postamos, abaixo, interessante artigo colhido do Blog SEMIÁRIDO.



"Artigo de Suely Chacon para a 3a. Parte da

Matéria sobre o novo Semiárido no Jornal

Diário do Nordeste artigo.

Um novo olhar sobre o sertão.

Publicado em 1 de maio de 2011


Chacon: preparação da população local para participar desse cenário, evitando que os empreendimentos sejam voltados para a mão de obra de fora.

O Semiárido é um território natural que historicamente se tornou político, palco que foi, e é, de embates pelo poder. As disputas e as escolhas políticas forjaram a ideia que este é um espaço de exclusão e pobreza, onde não valia a pena ficar ou investir. Isto abalou negativamente a autoestima do povo do Sertão, manteve constante o fluxo migratório de fuga e as práticas diversificadas de paternalismo e clientelismo, que mantinham seu povo dependente. Esse cenário parecia fadado a se reproduzir infinitamente, alimentado que foi por decisões políticas locais e nacionais que destinavam mais recursos às regiões que supostamente possuíam mais condições para o crescimento.

Contudo, essa tendência começou a se modificar nos últimos anos na medida que novos investimentos foram destinados ao interior do país, com iniciativas como a expansão do ensino técnico e universitário e a promoção de obras estruturantes. Além disso, o fortalecimento do mercado interno em todo o Brasil, bem como a maior estabilidade econômica, permitiu o surgimento ou reorganização de atividades relacionadas com comércio, serviço, turismo, agronegócio e indústria no Semiárido. Inclui-se nesse novo cenário a constituição de polos de produção de conhecimento ligados a centros de pesquisa e às Instituições de Ensino Superior públicas e privadas que também se instalaram pela região.

Em consolidação

Surge assim uma nova tendência que vem se consolidando nos últimos cinco anos: o Sertão começa a ser visto a partir de um novo prisma, e os investimentos começam a fluir para essa região, valorizando a sua cultura e suas riquezas naturais antes desprezadas, criando assim mais possibilidades para as pessoas que ali habitam. Mais que isto: o novo aporte de recursos públicos e privados começa a fomentar um novo fluxo migratório, agora de volta ao Sertão.

Diante desse novo olhar, questiona-se sobre a continuidade ou não desse processo. De fato, para que essas possibilidades abertas pelos investimentos da região resultem em um desenvolvimento sustentável, alguns pontos precisam ser considerados. O principal deles se refere à adequada preparação da população local para participar desse cenário, evitando que as atividades empreendidas sejam voltadas para a mão de obra que vem de fora. Para tanto o atual investimento em educação acadêmica e técnica deve ser ampliado. A infraestrutura das cidades ainda requer novos aportes para garantir a continuidade das atividades. E há necessidade de mais recursos para a questão da segurança.

Qualificação de gestores

Um ponto importante é a qualificação dos gestores e servidores públicos, que devem estar preparados para as novas demandas da sociedade. Falta também maior atenção à questão ambiental. O crescimento acelerado de uma região historicamente excluída pode levar a uma exacerbação do uso da natureza.
Riscos ao meio ambiente

Os riscos podem vir do uso inadequado do solo pelo agronegócio, desperdício da água (que continua escassa), exploração exagerada e sem controle de áreas de proteção ambiental pelo turismo, poluição do solo e da água pelos resíduos industriais e agrícolas, descontrole no ambiente urbano por parte da construção civil e das atividades econômicas em geral. Por fim, do ponto de vista social, apesar da visível redistribuição de renda e dos novos acessos à educação e saúde, ainda é necessário investir nos processos participativos, envolvendo efetivamente a sociedade local.

Suely Salgueiro Chacon*
suelychacon@ufc.br
Doutora em Desenvolvimento Sustentável. Coordenadora do Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável - MDER, da Universidade Federal do Ceará - UFC/Campus do Cariri.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=972469

Aventura Selvagem em Cabaceiras - Paraíba

Rodrigo Castro, fundador da Associação Caatinga, da Asa Branca e da Aliança da Caatinga

Bioma Caatinga

Vale do Catimbau - Pernambuco

Tom da Caatinga

A Caatinga Nordestina

Rio São Francisco - Momento Brasil

O mundo da Caatinga