sábado, 30 de novembro de 2013

 
CONVITE
 
Convidamos a todos para o lançamento do livro: PARQUE ESTADUAL MATA DA PIMENTEIRA Riqueza natural e Conservação da Caatinga.
 
De autorias diversas e Organização de Ednilza Maranhão, Mauro de Melo-Jr, Jacqueline Silva-Cavalcanti e Gleymerson Almeida.
 
A obra traz informações relevantes sobre aspectos físicos, biológicos e antrópicos da primeira Unidade de Conservação (UC) Estadual, na Caatinga Pernambucana, o Parque Estadual Mata da Pimenteira, Serra Talhada.
 
Data: 13/12/13 (Sexta-feira)
 
Local: Auditório da UFRPE-UAST
 
Hora: 17h

Aguardamos Vocês.

Seca revisitada.


Pesquisadores explicam origem do fenômeno que atinge semiárido nordestino e comentam suas consequências sociopolíticas.

http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/308/seca-revisitada

Por: Henrique Kugler

Publicado em 24/10/2013 | Atualizado em 24/10/2013


“A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas”, escreve Graciliano Ramos em ‘Vidas secas’. Hoje, porém, não se vê o êxodo em massa de camponeses. (foto: Leo Nunes/ Wikimedia Commons – CC BY-SA 3.0)
Sol escaldante no semiárido nordestino. A inclemência das secas há tempo arrasa a terra e a vida do sertanejo. Ainda assim, “apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, ele alimenta a todo transe esperanças de uma resistência impossível”, narrou Euclides da Cunha (1866-1909) em Os sertões. Esse texto é de 1902. De lá para cá muito mudou, mas ainda hoje a complexidade do sistema climático continua a desafiar a ciência; e as consequências da seca na região ainda nutrem acirrados debates entre acadêmicos, técnicos e gestores.
Como entender a origem das agruras climáticas que afligem o Nordeste de nosso país? “As secas costumam ser ocasionadas por dois fenômenos climatológicos de escala global”, explica o climatologista José A. Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O primeiro deles é o El Niño. Trata-se de um aquecimento incomum das águas superficiais do oceano Pacífico – o que origina, na costa oeste da América do Sul, índices de evaporação e precipitação bastante elevados.
E, por incrível que pareça, essa mudança ocasional em um oceano distante é capaz de alterar, também, os padrões de circulação atmosférica no território brasileiro. Uma das consequências do El Niño é o decréscimo – por vezes radical – no regime das chuvas sobre o Nordeste de nosso país. A periodicidade desse fenômeno natural é incerta, mas ele costuma ocorrer em ciclos de dois a sete anos.
Por incrível que pareça, uma mudança ocasional em um oceano distante é capaz de alterar, também, os padrões de circulação atmosférica no território brasileiro
O segundo fenômeno responsável pelas sucessivas secas na região tem um nome ligeiramente mais complicado: é o que climatologistas chamam de variação do gradiente de temperatura da superfície do Atlântico Tropical. O conceito é bastante simples. De tempos em tempos, as águas do Atlântico Tropical Norte – região oceânica entre o Equador e a latitude 15° Norte – ficam mais aquecidas que as águas do Atlântico Tropical Sul – localizado entre o Equador e a latitude 15° Sul. Isso acarreta notórias alterações nas zonas de precipitação.
“Onde temos águas mais quentes, há mais evaporação; e maiores taxas de evaporação favorecem a formação de chuvas”, ensina Marengo. Quando as águas do norte se aquecem, portanto, a precipitação tende a se concentrar por lá – abandonando parte do Atlântico Tropical Sul e reduzindo significativamente o índice pluviométrico do Nordeste do Brasil.
É comum confundir os conceitos de seca e estiagem. Vale o esclarecimento. “O clima da região Nordeste é semiárido, o que significa que o ano é dividido em estações chuvosas e estações de estiagem”, explana Marengo. “Seca é quando não chove nos meses em que deveria chover.” No caso do semiárido nordestino, há expectativa de chuva entre janeiro e junho; e ausência de precipitação é esperada entre julho e dezembro.
“Com nossos sistemas de previsão meteorológica, somos cada vez mais capazes de predizer os períodos de seca”, afirma Marengo (ver ‘Incertas, mas previsíveis’). “Mas não podemos prever seus impactos, pois a falta d’água costuma trazer sérias consequências sociais e políticas.”
Incertas, mas previsíveis
Predizer o clima e o tempo é sempre um desafio para a ciência. “Mas, no caso das secas do Nordeste, os índices de acerto nas previsões têm sido bastante satisfatórios”, comenta Marengo. “Estações meteorológicas automáticas distribuídas nos mares e no continente coletam dados precisos sobre temperatura, pressão e diversas outras variáveis climatológicas”, que permitem aos meteorologistas elaborar cenários com grau razoável de confiabilidade.

Atualmente, porém, mesmo com sistemas sofisticados, não somos capazes de prever o tempo com mais de três meses de antecedência. Por exemplo: em setembro, pode-se ter alguma acurácia nas previsões para outubro, novembro e dezembro. A previsão oficial do governo para o Nordeste é anunciada normalmente em janeiro – quando já se sabe como será o regime de chuvas durante os meses de fevereiro, março e abril.

Uma curiosidade: ainda hoje vivem os chamados ‘profetas da chuva’ – figuras locais que, entre o misticismo e a tradição, lançam palpites sobre o regime pluviométrico do sertão. Marengo confidencia: em algumas reuniões entre meteorologistas, esses inusitados magos do semiárido são convidados a participar. “Em muitos casos, o que eles especulam por métodos tradicionais se aproxima do que nossa ciência prevê”, comenta o pesquisador. “Não há nada de errado no fato de a ciência dar ouvidos à experiência.”


Literatura e realidade

A figura clássica do retirante talvez não exista mais. O camponês castigado pela falta d’água, com seu gado magro a definhar na caatinga, é parte de um momento pretérito que, ao que tudo indica, foi superado. Pelo menos em parte. “Não vemos mais aquele êxodo em massa, como retratado em Vidas secas, de Graciliano Ramos [1892-1953]”, comenta o engenheiro Marcos Freitas, da Agência Nacional de Águas (ANA). Nos idos passados, levas de nordestinos deixavam suas terras e rumavam para as grandes cidades. Hoje, no entanto, a vida dos sertanejos parece menos difícil. “Parte desse sucesso se deve às políticas governamentais de incremento de disponibilidade hídrica”, diz o engenheiro da ANA.
Açudes, cisternas, carros-pipa. São algumas das principais estratégias adotadas nas últimas décadas para atenuar a falta d’água em muitos municípios do semiárido. Méritos ao Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), vinculado ao Ministério da Integração Nacional (MIN). “É preciso reconhecer os avanços, sim, mas estamos distantes de uma situação ideal e ainda há muito a se fazer”, pondera Freitas.

Amanhecer semiárido

Especialistas estão de acordo: “O que caracteriza a seca no semiárido nordestino não é a falta pura e simples de água, e sim a forma lotérica como as chuvas se distribuem no tempo e no espaço”, explica o engenheiro agrônomo João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco. Um só trimestre pode registrar até 90% da precipitação anual.
“Desafio, portanto, é armazenar essa água de maneira eficiente e segura para que ela seja distribuída de maneira igualitária durante o ano”, diz Freitas. “Mas não basta armazenar; é preciso atentar para a qualidade da água estocada”, alerta. Esgoto nos rios, resíduos sólidos a poluir cursos d’água são alguns dos problemas que insistem em permanecer em pauta – não somente no Nordeste, mas em todo o Brasil. “Tratamos apenas algo em torno de 60% de nossos esgotos”, diz Freitas.
Nas últimas décadas, muitos municípios do semiárido têm adotado estratégias para atenuar a falta d’água, como o uso de açudes, cisternas e carros-pipa. (foto: Ana Paula Couto/ MIN)
Outro desafio, segundo ele, é incentivar o uso mais racional dos recursos hídricos na agricultura do semiárido. Os sistemas convencionais acarretam desperdício notório de água. “Por isso devemos incentivar a irrigação por gotejamento ou microaspersão”, sugere o engenheiro. “São muito mais eficientes, pois evitam perdas por evaporação.”
O terceiro grande desafio, para Freitas, é o abastecimento de populações difusas. Aglomerados urbanos, em geral, contam com infraestrutura hídrica satisfatória. Mas habitantes de paragens remotas sofrem. “Longas caminhadas, quilômetros a fio com uma lata na cabeça para buscar água; isso ainda acontece”, lamenta Freitas.
Dado desolador: segundo o engenheiro da ANA, no Brasil perde-se de 30% a 40% de água nos processos de distribuição. Motivo: infraestrutura precária – vazamentos, tubulações avariadas, desvios clandestinos...

Sertão: retrato institucional

A última seca do Nordeste foi registrada em 2012. E os baixos índices pluviométricos de 2013 confirmam: esta seca ainda perdura. Quanto a 2014, pouco se sabe. Previsões de janeiro poderão trazer melhores notícias. Ou não. Segundo Marengo, as secas tendem a durar de um a dois anos. Não é incomum, entretanto, que se estendam por tempo maior. Na década de 1950, por exemplo, a terra sedenta do semiárido permaneceu sob esse regime implacável por nove anos.
Freitas: “O avanço do conhecimento divide as ciências, mas devemos superar a visão compartimentada do saber para solucionar os problemas do semiárido nordestino”
“Mas hoje, mesmo no segundo ano consecutivo da seca, os habitantes da região não têm tido graves problemas de abastecimento”, observa Freitas. É a prova, segundo ele, de que as políticas públicas estão funcionando a contento. “Recentemente, o governo federal ampliou as medidas ao anunciar um aporte de R$ 9 bilhões em uma série de iniciativas, como a prorrogação das operações de crédito rural, a renegociação das dívidas agrícolas e a expansão dos programas Bolsa Estiagem, Garantia-Safra e Operação Carro-Pipa”, informou o MIN à Ciência Hoje. As ações devem atender a mais de 10 milhões de pessoas que vivem nas regiões afetadas pela imprevisibilidade do clima.
“Mas, infelizmente, é comum haver descontinuidade entre um governo e outro”, aponta o engenheiro da ANA. “Um estado ou município pode ter boa estrutura institucional durante um mandato; mas ela pode ser totalmente desmobilizada no governo seguinte.” Para Freitas, as instituições ainda funcionam de forma precária – sem um quadro efetivo de servidores permanentes e concursados.
Para os pesquisadores, a solução para o semiárido requer visão integrada. “O meteorologista preocupa-se com as chuvas; o agrônomo com as culturas agrícolas; o hidrólogo com a vazão dos rios; o economista com os impactos econômicos; e o político poderia auxiliar no planejamento orçamentário e nas negociações de questões federativas”, aponta o engenheiro da ANA. “O avanço do conhecimento divide as ciências, mas devemos superar a visão compartimentada do saber para solucionar os problemas do semiárido nordestino.”
A contenda do velho Chico
Impossível falar de seca no Nordeste sem mencionar a transposição do rio São Francisco. A obra é das mais polêmicas – e tem dividido opiniões desde o início. Um dos maiores críticos ao projeto é o engenheiro João Abner, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo ele, a transposição é uma grande fraude técnica. “Ela permanecerá no imaginário como a solução para a seca, e não é”, censura Abner. “Essa obra não vai terminar nunca.” O governo rebate: o MIN informou à Ciência Hoje que a obra estará concluída em 2015.

Um dos pontos de disputa é o fato de que a transposição, segundo seus críticos, é uma obra que beneficiará o grande capital – grandes propriedades agrícolas e industriais –, e não as populações difusas que carecem de abastecimento. “Não é verdade”, contra-argumenta o MIN. “Os canais dos eixos Leste e Norte, por exemplo, levarão a água do São Francisco para 325 comunidades difusas.” Segundo Abner, entretanto, são os financiamentos de campanhas eleitorais – por parte das empreiteiras responsáveis pela obra – que motivam a controversa transposição.
Henrique Kugler
Ciência Hoje/ RJ

Texto originalmente publicado na CH 308 (outubro de 2013).

Energia solar: sem incentivo não há esperança

 

Heitor Scalambrini Costa

Professor da Universidade Federal de Pernambuco

 
Segundo o Worldwatch Institute, a capacidade instalada da energia solar no mundo cresceu 41% em 2012, atingindo a marca de 100.000 MW instalados. Dados extra oficiais apontam que no final de 2013 poderá chegar próximo a 150.000 MW. Em 2007, eram menos de 10.000 MW.
A Europa é ainda a principal consumidora de energia solar, respondendo por 76% em 2012. O grande destaque é a Alemanha, que sozinha é responsável por 30% do uso mundial. Segundo o Solar Industry Association (BSW-Solar), cerca de 8,5 milhões de pessoas já estão usando a energia solar para gerar eletricidade ou calor; ou seja, de cada 10 alemães, um utiliza energia solar. A energia solar fotovoltaica já atende 5% da demanda de eletricidade naquele país. As indústrias do setor têm como meta aumentar esta oferta para 10% em 2020 e cerca de 20% até 2030, mesmo com as taxas adicionais pagas pelo consumidor para subsidiar as fontes energéticas renováveis.
 
Devido à atual situação econômica no continente europeu, o relatório da Worldwatch destaca que a posição européia com relação à produção elétrica solar está ameaçada, pois a Itália e a Espanha recentemente alteraram suas políticas de incentivo às fontes renováveis de energia, o que sem dúvida vai prejudicar a expansão do setor solar na região.
 
Os Estados Unidos e a China são os atuais mercados mais promissores à tecnologia fotovoltaica. A China divulgou recentemente a decisão do seu Conselho de Estado em aumentar em 10.000 MW a cada ano, chegando em 2015 com uma potência instalada de 35.000 MW. Apenas em 2012, foram instalados 8.000 MW. Já o EUA esperam até o final de 2013 suplantar a marca dos 13.000 MW instalados.
 
Enquanto isso no Brasil, pais que recebe os maiores índices de radiação solar do planeta, em particular sua região Nordeste, segundo o Ministério de Minas e Energia, em dezembro de 2012 a capacidade fotovoltaica instalada no país era de insignificantes 8 MW.
 
Uma das causas desta pífia utilização da fonte solar para produzir eletricidade é a completa falta de interesse dos formuladores e gestores da política energética brasileira. Esta afirmativa é corroborada nas políticas públicas planejadas para o país. Segundo a Empresa de Planejamento Energético (EPE), o Plano Decenal de Energia 2013-2022 prevê a geração de irrisórios 1.400 MW de geração distribuída via fonte solar em 2022.
 
O preço dessa energia é o maior empecilho apontado pelo MME para sua ampla difusão. Segundo estimativas do próprio MME, o custo da energia fotovoltaica estaria estimado em R$ 280,00 a R$ 300,00/MWh, e poderia cair para R$ 165,00/MWh dentro de cinco anos. O que é um disparate total sem lastro na realidade atual, que acaba inibindo sua utilização. Por outro lado, não existe uma política consistente de apoio e/ou incentivo dessa fonte energética. Existem remedos, com ações unicamente midiáticas.
 
Quem poderia melhor definir os preços de mercado seriam os leilões. Todavia, a EPE tem postergado e protelado tais leilões, que por sua vez já foram marcados e remarcados inúmeras vezes nos últimos anos. Finalmente, foi realizado em 18 de novembro passado o 17º Leilão de Energia Nova, incluindo pela primeira vez a energia solar fotovoltaica, além das ofertas energéticas, como as de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), de usinas térmicas, de usinas a biomassa e de energia eólica. Apenas os projetos eólicos foram negociados.
 
A ducha de água fria, que invibializou investidores da energia de solar participarem do leilão, foi o formato do leilão, a decisão da EPE que estabeleceu um excessivamente baixo preço à energia negociada, além da falta dos incentivos e ações claras do governo na direção de impulsionar essa fonte energética.  Ficou estabelecido por essa empresa, que faz de tudo para que o solar não se desenvolva em nosso país, o preço-teto em R$ 126,00/MWh.
 
Esse valor foi o mesmo estabelecido para projetos de fontes eólicas, que, diga-se de passagem, é a segunda fonte elétrica mais barata atualmente, depois da energia hidroelétrica. Com um mercado em plena ascensão, a energia eólica foi a grande vencedora do leilão do dia 18 de novembro. Bem diferente do caso da energia solar, cujos projetos de geração foram ofertados pela primeira vez nessa modalidade de contratação.
 
Com o preço-teto anunciado, não poderia ter outra consequência senão o desinteresse total dos empreendedores. Apesar de ter 3.000 MW em projetos fotovoltaicos inscritos, nenhum deles foi arrematado.  Fica, assim, mais clara a sinalização da EPE, de que a atual administração da política energética brasileira não se interessa pela energia solar.

Até quando?

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Armando Monteiro pede a suspensão temporária de licitação do Canal do Sertão.

O senador Armando Monteiro (PTB) propôs ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, suspender temporariamente a licitação do projeto executivo do Canal do Sertão, obra de infraestrutura hídrica que levará água potável para diversos municípios do Sertão pernambucano. A sugestão foi feita durante longa reunião com Teixeira, realizada para discutir as mudanças no projeto do Canal. “A proposta de sobrestamento (suspensão) foi para que haja uma mais completa informação à população das comunidades interessadas, especialmente os municípios do Sertão do Araripe”, destacou Armando.Armando Monteiro!


Publicação: 28/11/2013 07:39 Atualização: 28/11/2013 09:27

O primeiro edital deverá ser lançado em abril de 2014 e prevê a adequação e atualização dos estudos de viabilidade do Canal do Sertão: Julio Jacobina /DP/ D.A Press

O primeiro edital deverá ser lançado em abril de 2014 e prevê a adequação e atualização dos estudos de viabilidade do Canal do Sertão: Julio Jacobina /DP/ D.A Press
 
O primeiro edital deverá ser lançado em abril de 2014 e prevê a adequação e atualização dos estudos de viabilidade do Canal do Sertão. Na sequência, estão previstos outros dois lançamentos de editais nos meses de outubro e dezembro de 2014, para a elaboração de estudos de solo e classificação de terras para a irrigação, nas áreas denominadas Mancha Pontal de Sobradinho e Mancha de Santa Cruz, localizadas nos municípios de Santa Cruz, Dormentes e Santa Filomena; e o projeto básico de 50 quilômetros da mancha de Santa Cruz. O restante ficou para 2015.
 
COMENTÁRIOS
 
João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, Recife
 
Medida sensata do Senador Armando Monteiro! Esse canal iria irrigar 160 mil ha no Sertão do Araripe pernambucano, 80 mil ha dos quais, com cana de açúcar. Uma impossibilidade técnica sem precedentes, tendo em vista a origem dessas águas ser na represa de Sobradinho, cuja capacidade atual gira em cerca de 20%, apenas. Volto a insistir: a vontade política não pode estar acima das possibilidades técnicas de se promover o desenvolvimento na região, sob pena da ocorrência desse tipo de barbaridade. Vamos acordar gente!  
 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013


PÓS-GRADUAÇÃO E MESTRADO EM
TECNOLOGIA AMBIENTAL
 
ASSOCIAÇÃO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO DIRETORIA TÉCNICO CIENTÍFICA – DTC GERÊNCIA DE PÓS-GRADUAÇÃO. 

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA AMBIENTAL MESTRADO PROFISSONAL EM TECNOLOGIA AMBIENTAL EDITAL Nº 04/2013. 

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental da Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP/OS torna público o presente Edital contendo as normas de Seleção e Admissão, Ano Letivo 2014.1, aos candidatos a corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental, em nível de Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental (MPTA). O Programa de Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental (Stricto sensu) do ITEP/OS, vinculado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação (MEC), de acordo com as seguintes fundamentações legais: homologado pelo Conselho Nacional de Educação – CNE, Portaria MEC 1.077, DOU 31.08.2012, Parecer CES/CNE 102/2011, 05.04.2011.  
1.1. O processo seletivo de que trata este Edital visa selecionar candidatos para ingresso no Curso de Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental (MPTA). Tal curso é de natureza interdisciplinar e visa os seguintes objetivos: 
I - Capacitar profissionais qualificados para o exercício da prática profissional avançada e transformadora de procedimentos, visando atender demandas sociais, organizacionais ou profissionais e do mercado de trabalho; II - Transferir conhecimento para a sociedade, atendendo demandas específicas e de arranjos produtivos com vistas ao desenvolvimento nacional, regional ou local;
1 – DO CURSO 
2 
III - Promover a articulação integrada da formação profissional com entidades demandantes de naturezas diversas, visando melhorar a eficácia e a eficiência das organizações públicas e privadas por meio da solução de problemas e geração e aplicação de processos de inovação apropriados; IV - Contribuir para agregar competitividade e aumentar a produtividade em empresas, organizações públicas e privadas. 
1.2. O Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental é dirigido a profissionais que atuem diretamente e/ou indiretamente na área de Tecnologia Ambiental e/ou àqueles que queiram nela ingressar. Todos os candidatos deverão ser portadores de diploma de nível superior reconhecidos pelo MEC em áreas correlatas a uma das linhas de pesquisa do curso, em consonância com a necessidade de atender, particularmente nas áreas mais diretamente vinculadas ao mundo do trabalho e ao sistema produtivo, a demanda de profissionais altamente qualificados, conforme portaria Normativa MEC nº 7, de 22 de junho de 2009.  
1.3. O candidato selecionado deverá escolher um tema de trabalho de conclusão final de curso coerente com uma das linhas de pesquisa associados ao Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental listadas abaixo. 
1.4. Linhas de Pesquisa Científico/Tecnológicas do Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental. 
1.4.1 Linha de Pesquisa 1 (LP1) - Gestão Ambiental 
Compreende a abordagem de assuntos relacionados a tecnologias voltadas à proteção e conservação do meio ambiente e o gerenciamento e manejo sustentável dos recursos ambientais, incluindo questões relativas à qualidade ambiental do espaço natural e antrópico, compatibilizando o uso dos recursos com a conservação ambiental e os instrumentos de gestão vigentes. Esta linha encontra- se dividida em cinco focos maiores:
 Gestão de Resíduos Sólidos;  Geoprocessamento, Sensoriamento e Sistema de Informação Ambiental;  Aspectos Sociais Aplicados a Estudos ambientais;
3 
 Energia e Meio Ambiente;  Mudanças Climáticas; e  Instrumentos de Gestão Ambiental. 
1.4.2. Linha de Pesquisa 2 (LP2) – Contaminação e Degradação Ambiental 
Compreende o estudo dos elementos relacionados com as diferentes composições físicas, químicas e biológicas de resíduos industriais e seu potencial de toxicidade sob o ponto de vista da contaminação ambiental. Aborda os aspectos relacionados com tecnologias atuais e alternativas de recuperação de áreas degradadas, considerando a preservação dos recursos naturais. Esta linha de pesquisa encontra-se dividida em focos: 
 Caracterização e Tratamento de Efluentes;  Aspectos Ambientais, Toxicológicos e Métodos Analíticos (metais pesados, agrotóxicos e hidrocarbonetos);  Contaminação Ambiental;  Qualidade Ambiental do ar, solo e água;  Abordagem do Meio Físico Aplicada às Questões Ambientais. 
1.5. - O candidato selecionado para o Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental (MPTA) deverá ter em perspectiva um dos potenciais orientadores credenciados no curso, tomando como referência as Linhas de Pesquisa Científico/Tecnológicas (Quadro 1) e projetos de pesquisa disponibilizados no site do Programa.  
1.6. - O Curso tem a duração prevista de 24 meses. O prazo poderá ser prorrogado, a critério do Colegiado deste Curso de Mestrado, por mais quatro meses. A carga horária total é de 480 horas compreendida por, no mínimo, 32 créditos. Cada crédito em disciplina corresponde a 15 horas aulas. 
1.7. - O curso funcionará com aulas presenciais na sede do ITEP, distribuídas durante duas semanas consecutivas de cada mês (2ª e 3ª), durante 12 meses, no período noturno (19:00h às 22:00h), e aos sábados (8:00h às 12:00h), conforme grade horária disponibilizada no início de cada período letivo. 
4 
Quadro 1. Orientadores credenciados do Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental (MPTA) 
Corpo Docente Linha(s) de Pesquisa NOME LINHA DE PESQUISA SITUAÇÃO Adriano Batista Dias 1 Permanente Bertrand Sampaio de Alencar 1 Permanente Danuza Leal Telles 2 Permanente Eden Cavalcanti de Albuquerque Júnior 1/2 Permanente Eduardo Antônio Maia Lins 2 Colaborador Hélida Karla Philippini da Silva 2 Permanente Helmut Muniz 1 Permanente Ivo Vasconcelos Pedrosa 1 Colaborador Marcondes Albuquerque de Oliveira 1 Permanente Maria da Neves Gregório 1/2 Permanente Marileide Lira 1/2 Permanente Neison Cabral Freire 1/2 Permanente Niédja Maria Galvão Araújo e Oliveira 1 Permanente Osmar Souto Baraúna 1 Permanente Silvio José de Macedo 2 Permanente Simone Rosa da Silva 2 Colaboradora Sônia Valéria Pereira 1/2 Permanente   
2.1. - O processo seletivo 2013 para o Mestrado Profissional em Tecnologia Ambiental (MPTA) oferecerá 30 (trinta) vagas para o curso, distribuídas assim: 15 vagas para a linha de pesquisa de Gestão Ambiental e 15 vagas para a linha de pesquisa de Contaminação e Degradação Ambiental.  2.2. – Em cumprimento à Instrução Normativa (IN) Nº 08 (revisão 03) de 30/09/2011 da Associação Instituto de tecnologia de Pernambuco – ITEP/OS o número máximo de vagas a ser disponibilizado para colaboradores do ITEP/OS, está fixado em até 10% (dez por cento) do número de candidatos aprovados e matriculados. 
2 – DAS VAGAS
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3.1. O curso terá um custo total irreajustável de R$ 20.352,00 (vinte mil trezentos e cinquenta e dois reais) e poderá ser dividido em 24 (vinte e quatro) parcelas de R$ 848,00 (oitocentos e quarenta e oito reais) pagas até o dia 10 (dez) de cada mês.  
4.1. – Inscrição 
4.1.1. – Para o Curso de Mestrado exige-se Graduação Plena em cursos reconhecidos ou revalidados em instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação. 
4.1.2. – A inscrição realizar-se-á na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental da Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP/OS, situada na Av. Prof. Luiz Freire, 700, Bloco C, Cidade Universitária – CEP: 50740-540, entre os dias 02 de setembro e 28 de novembro de 2013, das 09h00min às 20h00min horas, pessoalmente ou através de procurador, mediante a apresentação de instrumento de mandato. 
4.1.3. – A inscrição poderá ser realizada por correspondência, via expressa, desde que postada até a data de encerramento das inscrições, em 28 de novembro de 2013, e recebida pelo Programa até o dia 26 de novembro de 2013, não se responsabilizando o Programa por atrasos ocorridos na entrega postal. 
4.1.4. – São de inteira e exclusiva responsabilidade do candidato as informações e a documentação por ele fornecidas para a inscrição, as quais não poderão ser alteradas ou complementadas, em nenhuma hipótese ou a qualquer título. 
4.1.5. – Somente as inscrições que satisfaçam às exigências do item 5, a seguir, serão homologadas pela Comissão de Seleção e Admissão.  
5.1. - Documentação exigida para inscrição no Mestrado: 
3 – DOS CUSTOS
4 – DAS ETAPAS DO PROCESSO DE INSCRIÇÃO E SELEÇÃO
5 – DA DOCUMENTAÇÃO PARA INSCRIÇÃO
6 
a) Ficha de inscrição devidamente preenchida;  b) Cópias autenticadas da Carteira de Identidade, CPF, Certidão de Nascimento ou Casamento, ou Passaporte, no caso de candidato estrangeiro; c) 01 (uma) foto 3 x 4 recente; d) Cópia do CURRICULUM VITAE cadastrado na Plataforma Lattes, link: http://lattes.cnpq.br, do CNPq e impresso a partir da referida Plataforma o qual devera estar atualizado até a data limite de inscrição, acompanhado de cópia de documentos comprobatórios, em ordem de citação, do qual devem constar: i) formação acadêmica; ii) experiência profissional e iii) produção científica, técnica e/ou acadêmica. iv) O candidato estrangeiro, além dos documentos supracitados, deverá apresentar certificado de conclusão de curso de graduação validado pelo MEC e certificado de suficiência na língua portuguesa. e) Cópia autenticada do Diploma de graduação ou declaração de conclusão de Curso de Graduação Plena em cursos reconhecidos pelo MEC ou revalidados em instituições reconhecidas pelo MEC; f) Cópia autenticada do histórico escolar de Curso de Graduação Plena; g) Pré-projeto de pesquisa em até 5 laudas, (3 (três) cópias); 
5.2. - Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras deverão ser revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação. 
5.3. - É de inteira responsabilidade do candidato a conferência dos documentos antes do fechamento do envelope, o qual será entregue no período de inscrição (anexo IV). A ausência de quaisquer dos documentos solicitados nos itens 5.1 e 5.2 implicará no indeferimento das inscrições e eliminação do candidato no processo seletivo. A Secretaria não irá conferir a documentação dos candidatos no ato da inscrição, ficando os candidatos responsáveis pela entrega da documentação correta. 
5.4. - O candidato poderá inscrever-se para as duas linhas de pesquisa, indicando a 1ª e 2ª opção, sendo a 1ª opção aquela que o projeto de pesquisa estiver enquadrado.
7  
5.5. - Ao efetuar a inscrição, o candidato estará automaticamente aquiescendo às disposições contidas no presente Edital. 
5.6. – O candidato deverá realizar obrigatoriamente sua inscrição no mesmo dia da entrega dos documentos exigidos para a seleção; 
5.7. - As inscrições realizadas sem a entrega de toda a documentação exigida no item 5.1 serão automaticamente excluídas; 
5.8. – O pré-projeto de pesquisa, a ser depositado na Secretaria do Programa, juntamente com a documentação citada em 5.1, quando da inscrição do candidato, deverá ser redigido em espaçamento 1,5, fonte Arial ou Times New Roman, e conter minimamente: Nome do Candidato, Título, Objetivos Geral e Específicos, Justificativa, Procedimentos Metodológicos e Resultados e Impactos Esperados. O pré-projeto deverá estar obrigatoriamente inserido em uma das linhas de pesquisa dos docentes pesquisadores do programa, as quais estão em uma das Linhas de Pesquisa do Mestrado: 
a) Gestão Ambiental: Gestão de Resíduos Sólidos; Geoprocessamento; Sensoriamento e Sistema de Informação Ambiental; Aspectos Sociais Aplicados a Estudos ambientais; Energia e Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. 
b) Contaminação Ambiental e Áreas Degradadas: Caracterização e Tratamento de Efluentes; Aspectos Ambientais, Toxicológicos e Métodos Analíticos; Contaminação Ambiental; Qualidade Ambiental do Ar, Solo e Água e Abordagem do Meio Físico Aplicada às Questões Ambientais. 
5.9. - O candidato que não apresentar pré-projeto de pesquisa inserido dentro de uma das áreas de uma das linhas de pesquisa do programa será automaticamente desclassificado.  
6.1. - A seleção será procedida pela Comissão de Seleção e Admissão, designada pelo Coordenador do Programa de Pós-graduação e homologada pelo Colegiado de
6 – DO EXAME DE SELEÇÃO E ADMISSÃO
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Gestão do Programa, formada por docentes permanentes do Mestrado, sendo um deles, necessariamente, o Coordenador do Programa (Presidente da Comissão). 
6.2. - O processo de inscrição e seleção compreenderá 3 (três) etapas (Quadro 2): 
6.3. – A Seleção para o Mestrado obedecerá à programação e etapas descritas a seguir. Quadro 2. Cronograma de Etapas do processo de inscrição e seleção no MPTA. ETAPA DATA HORÁRIO Inscrição 02/09/2013 à 28/11/2013 09h00min às 20h00min Homologação das Inscrições 29/11/2013 Home Page Etapa I – Prova de Conhecimentos (PC) e Suficiência em Língua Inglesa 30/11/2013 08h00min às 13h00min Resultado da Etapa I 16/12/2013  Recurso da Etapa I 09 e 10/12/2013  Resultado dos Recursos da Etapa I 11/12/13  Etapa II – Avaliação do Curriculum Lattes (ACL), Avaliação Histórico de Graduação (HEG) e Pré-Projeto de Dissertação (APPD) 16 à 20/12/2013  Etapa III – Entrevistas (E) 16 a 20/12/2013 09h00min às 12h00min e das 14h00min às 20h00min Divulgação do Resultado 23/12/2013  Período Recursal 02 e 03/01/2014  Divulgação de Resultado Final Pós-recurso 06/01/2014  Matrícula dos Alunos Novos 07 à 10/01/14 09h00min às 12h00min; e das 14h00min às 20h00min Aula Inaugural 10/02/2014 19h00min
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Quadro 3. Etapas do processo de inscrição e seleção ETAPAS NATUREZA PONTUAÇÃO MÍNIMA PONTUAÇÃO MÁXIMA 
ETAPAS NATUREZA
PONTUAÇÃO MÍNIMA
PONTUAÇÃO MÁXIMA
Prova de conhecimentos
Eliminatória/Classificatória
7,0 (sete) pontos
10,0 (dez) pontos
Exame de suficiência em língua inglesa
Classificatória
6,0 (seis) pontos
10,0 (dez) pontos
Análise de currículo
Classificatória -------------
10,0 (dez) pontos
Análise e apresentação do Pré-projeto
Classificatória -------------
10,0 (dez) pontos 
6.4. - O candidato que faltar a Etapa I ou III do Processo de Seleção ou deixar de cumprir o estabelecido neste Edital estará automaticamente eliminado. 
6.5. - Em hipótese alguma haverá segunda chamada para as Etapas I e III, sob qualquer pretexto, e nenhum candidato poderá realizá-las fora do local e horário determinados. 
6.6. - Candidatos com necessidades especiais, caso necessitem de condições específicas para se submeterem a quaisquer das etapas de avaliação previstas neste Edital, deverão solicitá-las no formulário de inscrição, justificando os motivos de sua solicitação. Os candidatos que não declararem essa condição no ato da inscrição não poderão recorrer em favor de sua situação posteriormente. 
6.7. - Candidatos com necessidades especiais participarão do processo seletivo no que se refere ao conteúdo, à avaliação e aos critérios de aprovação, ao horário e ao local de realização de aplicação das provas e à nota mínima exigida para aprovação em igualdade de condições com os demais candidatos. 
6.8. - Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que:
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I. utilizar de documentos falsos ou irregulares para participar do processo seletivo; II. perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos; III. deixar de assinar a lista de presença na etapa I, do processo de seleção; IV. fornecer e/ou receber auxílio para execução da etapa I, do processo de seleção; V. portar um ou mais dos seguintes materiais nas etapas I do processo de seleção: telefone celular, notebook, dicionário (permitido apenas no Exame de Suficiência de Língua Inglesa), apostila, livros, periódicos ou qualquer outro tipo de material eletrônico ou didático. VI. recusar-se a entregar o material das provas (Avaliação Escrita e Exame de Suficiência de Língua Inglesa) ao término do tempo máximo estabelecido para as provas; VII. afastar-se da sala a qualquer tempo, sem o acompanhamento do fiscal do setor, na etapa I, do processo de seleção; VIII. ausentar-se da sala a qualquer tempo portando as folhas das provas, na etapa I do processo de seleção; IX. utilizar ou tentar utilizar meios fraudulentos ou ilegais para obter aprovação própria ou de terceiros; X. utilizar-se de qualquer elemento que permita a identificação do candidato, na etapa I, considerando que a identificação nestas etapas será feita apenas mediante o preenchimento do número do CPF no campo reservado.   
7.1. - A Prova de Conhecimentos (PC), com nota máxima 10,0 (dez), terá peso 2,0 (dois) e caráter classificatório. Será avaliada por cada um dos membros da Comissão de Seleção e Admissão, e terá nota atribuída pela média aritmética das avaliações, com uma casa decimal; 
7.2 No dia da Avaliação Escrita, o candidato deverá estar munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta e documento de identidade original com foto. 
7.3. - O primeiro candidato só poderá sair após 30 minutos do início da prova. 
7 – ETAPA I – PROVA DE CONHECIMENTOS (PC) E DE SUFICIÊNCIA EM LÍNGA INGLESA (SLI)
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7.4. - Os 50 (cinquenta) primeiros candidatos habilitados, por ordem de classificação de notas, na Etapa I participarão das Etapas II e III. Caso haja empate na última colocação (50ª), todos esses candidatos estarão aptos a participar das demais Etapas do Processo Seletivo. 
7.5. - A Prova de Conhecimentos será composta de uma questão discursiva, formuladas sobre assuntos constantes na bibliografia indicada no Anexo I. 
7.6. – A Prova de Conhecimentos será avaliada considerando os seguintes critérios equitativos: a) clareza e propriedade no uso da linguagem; b) domínio dos conteúdos, evidenciando a compreensão dos temas abordados nas bibliografias indicadas no anexo I deste edital; c) domínio e precisão no uso de conceitos e ferramentas analíticas; d) coerência no desenvolvimento das idéias e capacidade argumentativa; e) pertinência e articulação das respostas às questões ou temas da prova.   
8.1. - O Exame de Suficiência de Língua Inglesa, será realizado conjuntamente com a Prova de Conhecimentos e no dia 30/11/2013, das 08:00 às 13:00 horas, e terão a duração máxima de 5 (cinco) horas, sendo vedada a utilização de aparelhos de comunicação como celulares e outros aparelhos eletrônicos. Estando o candidato automaticamente desclassificado caso seja flagrado com um desses itens. Não será permitida a entrada de candidatos após o início das Provas. 
8.2 - O Exame de Suficiência de Língua Inglesa, de caráter obrigatório, porém não eliminatório, consistirá de uma Avaliação Escrita versando sobre leitura, interpretação e compreensão de textos científicos da área de Tecnologia Ambiental, escritos na língua inglesa. 
8.3. - No dia do Exame de Suficiência de Língua Inglesa, o candidato deverá estar munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta e documento de identificação com foto. Será permitido o uso de dicionário impresso de Inglês- Português.
8 – ETAPA I – EXAME DE SUFICIÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA
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8.4. - Será atribuída uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com uma casa decimal, sendo considerado satisfatório o candidato que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). 
8.5. - O candidato que não obtiver pontuação considerada satisfatória no Exame de Suficiência de Língua Inglesa e for classificado para o curso, terá de prestar novo exame num prazo máximo de 12 (doze) meses da data de início do curso, em data anunciada pela Coordenação do Mestrado. 
8.6. - O candidato só poderá defender seu trabalho de conclusão final de curso após ter sido aprovado no Exame de Suficiência de Língua Inglesa. 
8.7. - CERTIFICADO DE PROFICIÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA, caso o candidato requeira dispensa de realização da Prova discursiva de compreensão de textos em língua inglesa, o mesmo deverá apresentar um dos certificados nos termos do disposto a seguir: • TOEFL – pontuação mínima: 550 pontos (paper based test) / 213 pontos (computer based test) / 80 pontos (internet based test); • IELTS – pontuação mínima: 6 pontos; • Cambridge (CAE ou CPE) – conceito mínimo: A, B ou C; • Michigan – Pass.  
9.1. – Etapa II - Avaliação do Curriculum Lattes (ACL) 
9.1.1 – A Avaliação do Curriculum Lattes (ACL) terá peso 2,0 (dois) e caráter classificatório, restringindo-se a apreciação das atividades de produção acadêmica, tão somente, àquelas realizadas em ano superior a 2008. A ACL será realizada pela Comissão de Seleção e Avaliação e terá nota atribuída, com uma casa decimal. 
9.1.2. – A apuração das notas de cada um dos tópicos do Curriculum Lattes seguirá o conceito estatístico de normalização, considerando-se apenas os candidatos que obtiveram classificação na etapa da Prova de Conhecimento.  
9 – ETAPA II – ANÁLISE DO CURRÍCULO
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9.1.3. – Na avaliação de cada um dos tópicos do Curriculum Lattes serão considerados apenas os efetivamente comprovados, a Análise do Currículo será realizada com base na tabela de pontuação constante do Anexo III.  
10.1. - A avaliação do Histórico Escolar da Graduação terá peso 1,0 (um) ponto e será realizada a partir da pontuação citada no quadro 4, a seguir:
Quadro 4. Pontuação máxima para Histórico Escolar da Graduação situada por faixa. COEFICIENTE DE RENDIMENTO DO HISTÓRICO ESCOLAR DA GRADUAÇÃO PONTUAÇÃO
= / > 9,0 10,0
7,5 a 8,9 8,0
< 7,5 7,0 
10.2. - Naquele histórico que não constar a média final já calculada, a comissão deverá somar todas as notas obtidas e dividir o total pelo número de disciplinas. 
11.1. - A avaliação do Pré-projeto de Dissertação terá peso 2,0 (dois) pontos e constará de apreciação, feita pela Comissão de Seleção e Admissão. Cada integrante da Comissão de Seleção e Admissão, analisando a consistência da proposta à luz dos critérios definidos, emitirá um parecer avaliativo com uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), com uma casa decimal. O Pré-projeto de dissertação deverá ser elaborado a partir das instruções constantes no Anexo II. 
11.2. – O Pré-projeto de Dissertação será avaliado considerando os seguintes critérios equitativos: a) Aderência à Temática do Programa e obrigatoriamente a uma das linhas de pesquisa desenvolvida pelos docentes/pesquisadores do Programa; b) Pertinência da bibliografia quanto ao objeto, justificativa e problematização; c) Contextualização teórico-metodológica dos tópicos envolvidos;
10 – ETAPA II – AVALIAÇÃO DO HISTÓRICO ESCOLAR DA GRADUAÇÃO (HEG)
11 – ETAPA II – AVALIAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE DISSERTAÇÃO (APPD)
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d) Redação, demonstração de capacidade do uso do vernáculo, clareza e consistência; e) Consistência da pesquisa proposta e demonstração de conhecimento dos autores principais da área e dos debates atuais; f) Demonstração de autonomia intelectual e pensamento crítico. 
11.3. - A nota final da avaliação do Pré-projeto de Dissertação do candidato à vaga do Mestrado será a média aritmética simples das notas dos membros da banca, com uma casa decimal.   
12.1. - A Entrevista consistirá em arguição feita pela Comissão de Seleção e Admissão e terá peso 3,0 (três) pontos, a partir das informações constantes no Pré-projeto de dissertação apresentado pelo candidato no ato da inscrição, em até 15 (quinze) minutos, sendo vedada a presença de qualquer outro candidato. Durante a entrevista serão avaliados os itens 12.2 e 12.3 a seguir: 12.2. - Expressão - com manifestação de segurança, encadeamento de idéias, entusiasmo, domínio da língua portuguesa, podendo ser atribuídos até 4,0 (quatro) pontos; 
12.3. - Coerência - entre a fala na Entrevista e o escrito no Curriculum Lattes e no Pré-projeto, podendo ser atribuídos até 6,0 (seis) pontos;   
13.1. – A nota final do candidato ao Mestrado, com uma casa decimal, será computada pela fórmula a seguir: 
Nota final = (PC x 2,0 + ACL x 2,0 + HEG x 1,0 + APPD x 2,0 + E x 3,0) /10  
13.2. - Serão considerados habilitados, não necessariamente selecionados, os candidatos que obtiverem nota final maior ou igual a 7,0 (sete) pontos. 
13.3. - A nota final será computada pela média aritmética das notas obtidas nas Etapas I, II e III.
12 – ETAPA III – ENTREVISTA (E)
13 – DO RESULTADO
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13.4. - Em caso de empate, a nota da Prova de Conhecimentos será utilizada como critério de desempate. Persistindo o empate, será utilizada a nota da Avaliação do Pré-projeto para o desempate final. 
13.5. - As notas obtidas na etapa I, bem como o resultado final, serão divulgados na página do ITEP (www.itep.br), no dia 29 de novembro de 2013. Não serão fornecidos resultados por telefone ou email.   
14.1. - Pedidos de recontagem ou alegações de nulidade deverão ser apresentados ao Coordenador do Curso de Mestrado, devidamente formalizados e entregues na Secretaria do Programa, observado o prazo regimental máximo de 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação dos resultados da Etapa I (Prova de Conhecimento e de Suficiência em Língua Inglesa) e 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação do resultado final.  14.2. - Não há possibilidade de revisão de decisão tomada sobre o conteúdo das provas.   
15.1. - A matrícula será efetuada mediante a apresentação de declaração de compromisso e de disponibilidade para: I - Assistir às aulas, que são de natureza presencial, respeitando a frequência mínima que será igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina cursada. II – Ter disponibilidade para a realização de trabalhos de campo e atividades extraclasse. 
15.2. - Os documentos entregues na inscrição para a seleção serão utilizados na matrícula, dispensados e nova apresentação, com exceção do comprovante de vínculo empregatício e comprovante de residência. 
15.3. - Em caso de desistência da matrícula serão convocados os candidatos suplentes conforme ordem classificatória.
14 – DOS RECURSOS
15 – DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA METRÍCULA DOS CANDIDATOS APROVADOS
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16.1. - A Coordenação do Mestrado em conjunto com a Comissão de Seleção analisará os casos omissos neste Edital.   Este edital será publicado no site do ITEP/OS (www.itep.br). Os candidatos não classificados deverão retirar os seus documentos até 30 (trinta) dias da divulgação do Resultado Final, após esse período toda a documentação desses candidatos será destruída. A realização da inscrição implica a irrestrita submissão do candidato ao presente edital; Informações adicionais sobre o curso podem ser obtidas através do correio eletrônico: mestrado@itep.br ou pelo telefone (81) 3183-4226.  
Prof. Dr. Eden Cavalcanti de Albuquerque Junior Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Ambiental Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP/OS                 
16 – DOS CASOS OMISSOS
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ANEXO I 
BIBLIOGRAFIA INDICADA DA PROVA DE CONHECIMENTO 
 Meio Ambiente, Poluição e Reciclagem. Eloisa Biasotto Mano, Élen Beatriz Acordi Vasuqes Pacheco, Cláudia Maria Chagas Bonelli. 2ª Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. 200p; 
 Mudanças Climáticas: As Alterações do Clima e as Consequências Diretas em Questões Morais, Sociais e Políticas = Forecast. Stephan Faris; tradução Ana Beatriz Rodrigues. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 256p. 
 Curso de Gestão Ambiental. Philippi Jr., Arlindo; Roméro, Marcelo de Andrade; Bruna, Gilda Collet. Barueri, SP: Ed. Manole. 2004. 1045p. 
 Educação Ambiental e Sustentabilidade. Arlindo Philippi Jr.; Maria Cacília Focesi Pelicioni. Barueri, SP: Ed. Manole, 2005. 890p. 
 Energia, Recursos Naturais e a Prática do Desenvolvimento Sustentável. Lineu Bélico dos Reis; Eliane A. Amaral Fadigas; Cláudio Elias Carvalho. Barueri, SP: Ed. Manole, 2012. 460p.          
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ANEXO II  
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO 
No ato da inscrição, cada candidato deverá apresentar três copias do Pré-projeto de pesquisa em até 05 (cinco) laudas, digitadas em espaço 1,5, e conter minimamente: nome do candidato, título, objetivos geral e específicos, justificativa, procedimentos metodológicos e resultados e impactos esperados.  
I. Tema de Interesse para estudo: o candidato destacará um ou mais temas de interesse para desenvolver o Trabalho de Conclusão do Curso, relacionado-o(s) com a linha de pesquisa de um dos docentes/pesquisadores do programa, e inserido em uma das áreas de concentração de sua escolha:
a) Contaminação e Degradação Ambiental; b) Gestão Ambiental 
II. Na indicação do(s) tema (s) de interesse, em consonância com as linhas de pesquisa do Mestrado, o candidato identificar-se-á com uma das seguintes situações:
a) justificar disposição em participar de um projeto de pesquisa do ITEP, ou;  b) disposição em desenvolver projeto próprio, especificando e justificando, a ser negociado com o Mestrado, inclusive no que se refere a custos financeiros da pesquisa.              
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ANEXO III  
AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO A SER APRESENTADO IMPRESSO, A PARTIR DA PLATAFORMA LATTES DO CNPq  
ITEM PONTUAÇÃO MÁXIMA Curso de Graduação 1,0 Capacitação Continuada 2,0 Curso de Especialização 1,0 (sem dupla contagem) PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
ARTIGO PUBLICADO EM REVISTA INDEXADA (COM ISSN)
0,25 (vinte e cinco décimos) por artigo, podendo-se contar até quatro artigos, totalizando 1,0 (um) ponto
TRABALHO COMPLETO PUBLICADO EM ANAIS DE CONGRESSOS
0,25 (vinte e cinco décimos) por trabalho, podendo se contar até 03 trabalhos ou totalizar 0,75 (setenta e cinco décimos).
TRABALHO TÉCNICO (TT)
0,25 (vinte e cinco décimos) por Trabalho Técnico, podendo se contar até 3 trabalhos técnicos ou totalizar 0,75 (setenta e cinco décimos). No total, o item publicação não pode ultrapassar a 2,5 (dois e meio) pontos. (No caso de surgir candidato (a) com uma PATENTE como Trabalho Técnico, a Comissão poderá até atribuir os 0,75 (setenta e cinco décimos) correspondentes ao item TT, dada a relevância da patente). ATIVIDADE PROFISSIONAL ATIVIDADE PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA AMBIENTAL 0,5 (cinco décimos) pontos por ano de trabalho até 2 (dois) pontos ATIVIDADE PROFISSIONAL EM ÁREAS AFINS À TECNOLOGIA AMBIENTAL 0,25 (vinte e cinco décimos) por ano de trabalho até 1,0 (um) ponto. OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS 0,1 (um décimo) por ano de trabalho, até 0,5 (cinco décimos) ponto.  
I) O somatório da nota atribuída por cada examinador dividido pelo número de examinadores dará a média do candidato no elemento Curriculum Lattes que deverá ser multiplicada pelo peso 2,5 (dois e meio) pontos.   
20   
ANEXO IV 
ETIQUETA PADRÃO PARA ENVELOPE   
ASSOCIAÇÃO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – ITEP/OS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA AMBIENTAL
MESTRADO PROFISSIONAL EM TECNOLOGIA AMBIENTAL  
NOME DO CANDIDATO: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 
E-MAIL: ________________________________________________________________ 
TELEFONE: ____________________________________________________________ 
LINHA DE PESQUISA 
(     ) GESTÃO AMBIENTAL (1ª OPÇÃO)
(     ) CONTAMINAÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL (2ª OPÇÃO) 
RECIFE,______ DE _________________________ DE 2013. 
_________________________________________
ASSINATURA DO CANDIDATO

Aventura Selvagem em Cabaceiras - Paraíba

Rodrigo Castro, fundador da Associação Caatinga, da Asa Branca e da Aliança da Caatinga

Bioma Caatinga

Vale do Catimbau - Pernambuco

Tom da Caatinga

A Caatinga Nordestina

Rio São Francisco - Momento Brasil

O mundo da Caatinga