EM LUGAR DE UMA USINA NUCLEAR, MARCHA DAS ÁGUAS DEFENDE A REVITALIZAÇÃO DO SÃO FRANCISCO.
domingo, 3 de junho, 2012
Os organizadores e apoiadores da Marcha das Águas
usam os mesmos argumentos contra a instalação de uma usina nuclear no Sertão.
Para eles, as grandes obras não resolveram o problema do povo na região.
“Uma usina nuclear só tende a piorar o que é já ruim”,
reforça Heitor Scalambrini, professor da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE).
Scalambrini aponta entre os males de uma usina a
destruição da biodiversidade, a contaminação da água, a poluição do ar e o lixo
atômico.
O lixo atômico tem poder de contaminar ao longo
de 100 mil anos. E a usina, segundo projeto federal, seria erguida próximas ao
São Francisco.
Em lugar da política de grandes obras, a rede de
Articulação Popular do Rio São Francisco Vivo, organizadora da marcha, defende
investimentos em ações de convivência com o semiárido.
Quais seriam essas ações?
Entre elas, a rede aponta investimentos na
revitalização do rio, agroecologia, educação, saúde e na construção de adutoras
para as áreas urbanas.
“Só temos alguns resultados nas políticas sociais
simples, que chegaram dentro de nossas casas, que ajudaram a melhorar nossas
vidas”, frisa.
E que boa parte dessas ações, diga-se, não chegou
ao sertanejo diretamente dos governos, mas via ONGs e igrejas.
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