Cisternas levam agricultora a cuidar do meio ambiente.
A relação da agricultora Ivanilda
Maria Tavares, 45 anos, com a natureza pode ser dividida entre antes e depois
de ganhar duas cisternas.
11/06/2012
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/meioambiente/tag/seca/
Essa percepção nasceu em 2003, quando Ivanilda
teve direito ao primeiro reservatório, conhecido popularmente como “cisterna de
beber e cozinhar”.
A cisterna foi a primeira de São Caetano, no Agreste pernambucano.
Construída graças à parceria entre o governo
federal e a Articulação do Semi-Árido (ASA), ela armazena até 16 mil litros de
água.
Seis anos depois, Ivanilda ganhou a segunda cisterna.
Do tipo calçadão, por dispor de uma calçada por
onde a água das chuvas escoa, esse reservatório tem capacidade para 52 mil litros
de água.
A segunda cisterna tem como função garantir água
para produção de alimentos, como frutas e verduras, e manutenção dos animais.
Começou aí o que Ivanildo chama de “grande mudança na cabeça”.
Ao ser incluída no programa, a agricultora passou
a participar de treinamentos e de intercâmbios promovidos pela ASA.
“Vi que dava para ter alimento sem maltratar a
natureza”, relembrou.
Por maltratar a natureza, explicou a agricultora,
estava o uso de agrotóxicos, as queimadas frequentes e a monocultura.
Hoje na propriedade, de apenas um hectare, o
plantio é variado, o adubo é orgânico e o fogo sumiu das práticas que
antecediam o preparo do solo.
São técnicas, frisou Ivanilda, que aprendeu com a agroecologia.
A propriedade fica no Sítio Boqueirão. Ali, embora
seja tempo de seca, existem plantações de macaxeira, banana, maracujá e uva.
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