RECUPERAÇÃO DE BACIAS DE MINAS CUSTARÃO R$ 2 BILHÕES
Programa
prevê ações até 2015.
CHRISTIAN CATÃO.
GIL LEONARDI / IMPRENSA MG
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Governador Antonio Anastasia
anunciou os aportes, que beneficiarão 51 cidades
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As principais bacias hidrográficas de Minas Gerais
receberão, até 2015, investimentos de cerca de R$ 2 bilhões para revitalização.
Ao todo, 51 cidades serão beneficiadas, o que representa 25% da população de
Minas, estimada em 20 milhões de habitantes.
O anúncio foi feito ontem pelo governador Antonio Anastasia, quando foram assinados termos de cooperação técnica entre a Federação das Indústrias do Estado de Mina Gerais (Fiemg), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa).
O projeto estratégico para a revitalização da bacia do rio das Velhas vai receber aporte de R$ 500 milhões. O principal objetivo é a recuperação da qualidade das águas da bacia, permitindo a volta do peixe e a possibilidade de nadar (previsto para 2014) no trecho do rio das Velhas, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Já o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) ficou responsável por levar para outras bacias de Minas a experiência de melhoria da qualidade das águas do rio das Velhas. Até o ano passado, o governo de Minas já havia investido R$ 1,3 bilhão em obras e ações de saneamento, projetos de esgotamento sanitário, mobilização social e outras ações para execução da recuperação ambiental na bacia.
Dados da Copasa revelam que em 1999 apenas 1,34% do esgoto coletado na região da bacia do rio das Velhas era tratado. Em 2011, o índice chegou a 76,03%. Para este ano, a meta é 82% de esgoto tratado.
Para isso, serão investidos R$ 430 milhões nas bacias dos rios Doce e Paraopeba. No cronograma das obras, ainda estão previstas a revitalização das bacias dos rios Piracicaba, Mogi-Guaçu, Paraopeba e Pará. Ademais, a Lagoa da Pampulha receberá R$ 102 milhões para recuperação da bacia. Isso significa aumento do índice de tratamento de esgoto para 97% em Belo Horizonte e 95% em Contagem.
Ainda serão investidos R$ 187 milhões na preservação da Bacia Cipó-Paraúna, no início da operação da Unidade de Tratamento de Resíduos (UTR) Bela Farma, em Nova Lima (RMBH), aumentando a capacidade de tratamento de esgoto coletado em 2.250 litros/segundo para 3.375 l/s na ETE Arrudas. Com o aumento da capacidade, o percentual de esgoto coletado tratado passará de 88,43% para 91%. Os recursos são provenientes do orçamento do Estado, da Copasa, da Ruralminas, Emater e do IMA.
Obras - De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Adriano Magalhães Chaves, as obras devem começar no final deste mês e devem gerar pelo menos 3 mil empregos. "Além de levar a melhoria da qualidade das águas para as regiões que serão beneficiadas, vamos movimentar a economia das cidades, com a geração de empregos e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Com isso, a expectativa é da instalação de novas indústrias e fábricas nessas regiões", afirma.
Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr., a inciativa mostra a preocupação do governo de Minas em atrair novos investimentos para as regiões que serão contempladas.
"É um projeto que reduz os gastos do governo com a saúde, cria novas oportunidades de negócios e atrai mais investidores para Minas Gerais", observa Machado. "A indústria tem o compromisso com a sustentabilidade e está lutando por isso. E sustentabilidade hoje é marketing para vender produto", acresenta.
Na cerimônia, o governador Antonio Anastasia referendou o compromisso do Estado com a Meta 2014. A proposta é efetivar ações dos projetos de revitalização das bacias em Minas.
"Todos que aqui estamos, autoridades, ambientalistas, servidores, convidados, vamos fazer com o Projeto Manuelzão o compromisso de todos entrarmos no rio das Velhas na Região Metropolitana em 2014. E tenho certeza que estou tendo a aprovação deste meu desafio, para mostrar que o compromisso é coletivo, é de todos nós", afirmou.
O anúncio foi feito ontem pelo governador Antonio Anastasia, quando foram assinados termos de cooperação técnica entre a Federação das Indústrias do Estado de Mina Gerais (Fiemg), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa).
O projeto estratégico para a revitalização da bacia do rio das Velhas vai receber aporte de R$ 500 milhões. O principal objetivo é a recuperação da qualidade das águas da bacia, permitindo a volta do peixe e a possibilidade de nadar (previsto para 2014) no trecho do rio das Velhas, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Já o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) ficou responsável por levar para outras bacias de Minas a experiência de melhoria da qualidade das águas do rio das Velhas. Até o ano passado, o governo de Minas já havia investido R$ 1,3 bilhão em obras e ações de saneamento, projetos de esgotamento sanitário, mobilização social e outras ações para execução da recuperação ambiental na bacia.
Dados da Copasa revelam que em 1999 apenas 1,34% do esgoto coletado na região da bacia do rio das Velhas era tratado. Em 2011, o índice chegou a 76,03%. Para este ano, a meta é 82% de esgoto tratado.
Para isso, serão investidos R$ 430 milhões nas bacias dos rios Doce e Paraopeba. No cronograma das obras, ainda estão previstas a revitalização das bacias dos rios Piracicaba, Mogi-Guaçu, Paraopeba e Pará. Ademais, a Lagoa da Pampulha receberá R$ 102 milhões para recuperação da bacia. Isso significa aumento do índice de tratamento de esgoto para 97% em Belo Horizonte e 95% em Contagem.
Ainda serão investidos R$ 187 milhões na preservação da Bacia Cipó-Paraúna, no início da operação da Unidade de Tratamento de Resíduos (UTR) Bela Farma, em Nova Lima (RMBH), aumentando a capacidade de tratamento de esgoto coletado em 2.250 litros/segundo para 3.375 l/s na ETE Arrudas. Com o aumento da capacidade, o percentual de esgoto coletado tratado passará de 88,43% para 91%. Os recursos são provenientes do orçamento do Estado, da Copasa, da Ruralminas, Emater e do IMA.
Obras - De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Adriano Magalhães Chaves, as obras devem começar no final deste mês e devem gerar pelo menos 3 mil empregos. "Além de levar a melhoria da qualidade das águas para as regiões que serão beneficiadas, vamos movimentar a economia das cidades, com a geração de empregos e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Com isso, a expectativa é da instalação de novas indústrias e fábricas nessas regiões", afirma.
Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr., a inciativa mostra a preocupação do governo de Minas em atrair novos investimentos para as regiões que serão contempladas.
"É um projeto que reduz os gastos do governo com a saúde, cria novas oportunidades de negócios e atrai mais investidores para Minas Gerais", observa Machado. "A indústria tem o compromisso com a sustentabilidade e está lutando por isso. E sustentabilidade hoje é marketing para vender produto", acresenta.
Na cerimônia, o governador Antonio Anastasia referendou o compromisso do Estado com a Meta 2014. A proposta é efetivar ações dos projetos de revitalização das bacias em Minas.
"Todos que aqui estamos, autoridades, ambientalistas, servidores, convidados, vamos fazer com o Projeto Manuelzão o compromisso de todos entrarmos no rio das Velhas na Região Metropolitana em 2014. E tenho certeza que estou tendo a aprovação deste meu desafio, para mostrar que o compromisso é coletivo, é de todos nós", afirmou.
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