AGÊNCIA ESPACIAL EUROPEIA OBSERVA SINAIS DE DEGELO
DO PERMAFROST NO ÁRTICO.
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Infográfico da Agência Espacial Europeia (ESA)
A
Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira
que seus satélites permitiram observar sinais de degelo do permafrost, tipo de
solo encontrado no Ártico, em um processo que libera gases do efeito estufa e
agrava os efeitos da mudança climática. Matéria da EFE.
A
agência detalhou que embora não possa medir diretamente do espaço o permafrost,
a camada que por definição permanece congelada na Terra mais de dois anos,
independentemente da mudança de estações, pode captar indicadores como a
temperatura da superfície ou as remodelações do terreno.
Apesar
de não oferecer números concretos sobre as mudanças, especificou que “a
combinação de medições de campo com sensores remotos e os modelos
climatológicos podem fazer avançar nossa compreensão dos complexos processos na
área do permafrost e melhorar as previsões climatológicas”.
A
ESA explicou, no entanto, que embora os últimos dados proporcionem informação
valiosa que pode ser utilizada junto à extraída da observação do clima e dos modelos
hidrológicos, é necessário prosseguir a avaliação do permafrost no futuro e
aprofundar na do passado.
E
justificou essa necessidade pelo fato de que “nos estudos da mudança climática
é essencial contar com uma série temporária mais longa de dados dos satélites
de observação”.
A
agência lembrou que cerca da metade de carbono orgânico sob terra se encontra
no permafrost das regiões setentrionais, o que representa mais que o dobro da
quantidade de carbono existente na atmosfera na forma de metano e de dióxido de
carbono.
EcoDebate, 28/03/2012
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