quinta-feira, 10 de maio de 2012


EROSÃO REDUZ A QUANTIDADE DE CARBONO NO SOLO E ELEVA AMEAÇA DO AQUECIMENTO GLOBAL, ALERTA ONU.

Publicado em fevereiro 14, 2012 por HC


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O aquecimento global ficará pior à medida que a agricultura acelerar a taxa de erosão do solo, reduzindo a quantidade de carbono que o solo é capaz de armazenar, informou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) nesta segunda-feira. Reportagem de Nina Chestney, da Reuters.

O solo contém quantidades enormes de carbono na forma de matéria orgânica, que fornece os nutrientes para o crescimento das plantas e melhora a fertilidade da terra e o movimento da água.

A faixa mais superficial do solo sozinha armazena cerca de 2,2 trilhões de toneladas de carbono – três vezes mais que o nível atualmente contido na atmosfera, informou o Livro do Ano 2012 do Pnuma.

“O carbono do solo é facilmente perdido, mas difícil de ser reposto”, diz o relatório.

“Os estoques de carbono no solo são altamente vulneráveis às atividades humanas. Eles diminuem de forma significativa (e em geral rapidamente) em resposta às mudanças na cobertura do solo e no uso da terra, tais como desmatamento, desenvolvimento urbano e o aumento das culturas, e como resultado de práticas agrícolas e florestais insustentáveis.

Tais atividades podem decompor a matéria orgânica. Quando isso ocorre, parte do carbono é convertido em dióxido de carbono — gás do efeito estufa que é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global – e ele é perdido do solo.

Cerca de 24 por cento das terras do planeta já sofreram declínio na saúde e na produtividade ao longo dos últimos 25 anos em razão do uso insustentável do solo, disse o Pnuma.

Desde o século 19, aproximadamente 60 por cento do carbono armazenado nos solos e na vegetação foi perdido como resultado das mudanças no uso da terra, tais como limpar a terra para a agricultura e para as cidades.

À medida que a demanda global por alimentos, água e energia aumente drasticamente, como se prevê, o solo ficará sob uma pressão cada vez maior.

Reportagem da Reuters, no Estadão.com.br.

EcoDebate, 14/02/2012

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