Postado por NOVA FLORESTA AGORA on sábado, 17 de dezembro de
2011 ..
http://novaflorestaagora.blogspot.com.br/2011/12/paraiba-tera-chuvas-acima-da-media-em.html
O relatório conclusivo de
previsão climática para o primeiro trimestre de 2012 em relação às regiões do
Cariri, Sertão e Curimataú, apontou probabilidade de chuvas acima da média
histórica, de 35%. A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) apresentou o
relatório ontem pela manhã, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
As chuvas intensas que deverão atingir a região são decorrentes da influência do fenômeno La Niña. Segundo a Aesa, a temperatura para os primeiros 90 dias do ano nestas regiões deverá ficar dentro da normalidade, e não deve ultrapassar os 38º. O órgão mantém o alerta de que enxurradas semelhantes às que atingiram o Estado este ano no mês julho, possam se repetir no próximo ano.
As chuvas intensas que deverão atingir a região são decorrentes da influência do fenômeno La Niña. Segundo a Aesa, a temperatura para os primeiros 90 dias do ano nestas regiões deverá ficar dentro da normalidade, e não deve ultrapassar os 38º. O órgão mantém o alerta de que enxurradas semelhantes às que atingiram o Estado este ano no mês julho, possam se repetir no próximo ano.
De acordo com a meteorologista da
Aesa, Carmen Becker, a probabilidade de a média histórica para os meses de
janeiro, fevereiro e março, seja atingida nestas regiões é de é de 40%,
enquanto a de probabilidade de ocorrência de chuvas fracas é de 25%. Ela
explicou que a média histórica de chuvas, nestes três primeiros meses, é de 207
mm, para o Cariri e Curimataú e de 452 mm para o sertão. “Como as chuvas do ano
começam pelo Sertão, tendem a ser mais forte nesta região, no primeiro
trimestre”, acrescentou.
A meteorologista Marle Bandeira da Aesa não descartou a ocorrência de enxurradas como as que atingiram a Paraíba no mês de julho, deixando várias famílias desalojadas e causando destruição em vários municípios. “É de fundamental importância o monitoramento contínuo das condições atmosféricas sobre a Região, para que os órgãos de defesa do Estado e dos Municípios possam se planejar para evitar tragédias como as que assistimos este ano”, afirmou.
A meteorologista Marle Bandeira da Aesa não descartou a ocorrência de enxurradas como as que atingiram a Paraíba no mês de julho, deixando várias famílias desalojadas e causando destruição em vários municípios. “É de fundamental importância o monitoramento contínuo das condições atmosféricas sobre a Região, para que os órgãos de defesa do Estado e dos Municípios possam se planejar para evitar tragédias como as que assistimos este ano”, afirmou.
A Aesa informou que a reunião
também tem o objetivo de deixar a população informada sobre a ocorrência das
precipitações e sua intensidade. “Não temos como apontar quanto deve ser a
precipitação do período com tanta antecedência, mas diante da possibilidade de
ocorrências de chuvas fortes, já estamos preparados para alertar a população
destas regiões. É certo que o período vai ser de chuva, com 40% de
probabilidade de chuvas moderadas, o que pode ser muito bom para os
agricultores”, disse a meteorologista Marle Bandeira. A maior temperatura deve
ser registrada no Sertão, atingindo máxima de 38º, e a menor, na região do
Cariri, chegando a 22º, consideradas normais para o período, conforme a Aesa.
COMENTÁRIOS
João Suassuna –josu@fundaj.gov.br
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João Suassuna –josu@fundaj.gov.br
Estudos do Cetro Técnico
Aeroespacial (CTA) têm demonstrado que as secas do Nordeste são fenômenos
naturais previsíveis. O que lamentamos na matéria acima foi o erro grosseiro
cometido na previsão do tempo na Paraíba, motivado por um enorme empirismo,
principalmente no tratamento dos dados que foram considerados para se chegar as
conclusões apresentadas. Estamos diante de uma das mais severas secas dos
últimos 30 anos no Nordeste e a previsão feita, na Paraíba, em dezembro de
2011, apontou para um inverno com precipitações acima da média em toda região
Semiárida do Estado. Pelo que consta na previsão, se levou em consideração,
apenas, o fenômeno La Niña (que costuma trazer precipitações normais à região),
quando, na realidade, se deveria ter considerado, também, outros fenômenos de
igual importância, a exemplo da variação de temperaturas do oceano Atlântico,
em suas porções Norte e Sul dos hemisférios, que provoca as chuvas no
Semiárido, quando a sua temperatura no hemisfério Sul está mais elevada do que
aquela do hemisfério Norte. Atualmente, o Atlântico Sul está com suas águas
mais frias, o que resultou na grande tragédia ora vivenciada pelos nordestinos.
João Suassuna é Engenheiro
Agrônomo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco no Recife.
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