FALTA ÁGUA DOCE NO SERTÃO.
segunda-feira, 14 de maio, 2012
A seca está deixando o Sertão cinza. E a água
doce virando artigo de luxo para moradores da região, como a agricultura Maria
Ivanete dos Santos, 37 anos. Ela mora no município de Flores, a 384 quilômetros
do Recife.
Há semanas, Maria Ivonete prepara os alimentos e
toda a família – nove pessoas – toma banho com água salobra. A água de boa
qualidade desapareceu de açudes, rios e riachos com a estiagem. Não chove forte
no município há meses.
Na casa da agricultora, a água salobra chega
graças à boa vontade de um vizinho que permite o acesso a um poço artesiano.
Mas o poço deu sinais de que pode secar a qualquer hora caso não chova.
“Tirar uma lata d’água tem sido coisa
trabalhosa”, lamenta.
Banho tem que ser com pouca água. Difícil também
tem sido lavar roupa. Maria Ivanete, ao menos uma vez por semana, vai ao Rio
Pajeú. Ou melhor, anda até as poças que sobraram do curso d’água. O Pajeú está
seco.
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