Notícias
Durante o 4º Workshop Potencial
Biotecnológico da Caatinga, ocorrido na última terça-feira, dia 7, em Campina
Grande (PB), foi consolidada a criação do Núcleo de Bioprospecção e Conservação
da Caatinga (NBioCaat) que tem como missão promover uma maior integração entre
instituições de ciência e tecnologia, indústrias e a sociedade em geral,
objetivando identificar e avaliar recursos genéticos e bioquímicos do bioma
Caatinga, visando não apenas estudos de estratégias para utilização da
biodiversidade, mas também auxiliar na conservação das espécies do Semiárido
brasileiro. O evento contou com a participação de mais de 100 pessoas, dentre
profissionais, estudantes, pesquisadores, representantes de organizações
sociais, de agências de fomento e de secretarias de meio ambiente dos estados
integrantes do Semiárido brasileiro.
O Núcleo foi criado pelo
Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), em parceria com a UFPE e diversas
instituições de pesquisa articuladas conforme suas especialidades. Seus
trabalhos estarão voltados à busca de moléculas bioativas de plantas da
Caatinga que têm despertado o interesse de pesquisadores em função de suas
potenciais atividades biológicas, tais como: antimicrobiana, tóxica e
citotóxica, antitumoral, mitogênica, anti-inflamatória, cicatrizante,
analgésica e anti-veneno, o que resultará em uma nova concepção de conservação
e uso sustentável para toda a Caatinga, em contraponto à forte supressão
vegetal a qual tem sido submetido o bioma, com quase 50% de perda da sua área
no Semiárido brasileiro.
De acordo com o Coordenador da Rede Nanobiotec Brasil/Capes, Alexandre José Macedo, “a criação do Núcleo representou um passo importante, pois a Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro que possui cerca de 4.500 espécies diferentes de plantas, cujo potencial biotecnológico é enorme. A grande importância da Caatinga é que por ser um bioma exclusivo, que não existe em nenhum outro país, tem plantas que só existem aqui e o fato de estas plantas só existirem aqui podem conter alguma molécula que nenhum outro país tem acesso a ela, e podermos produzir, por exemplo, um fármaco, um cosmético tipicamente brasileiro”.
O objetivo do Núcleo é propiciar um fórum permanente de discussão e de interlocução com representantes de instituições de ensino/pesquisa/extensão de diversos Estados do Brasil, assim como de organizações e sociedade em geral para promover a sustentabilidade do bioma Caatinga através da caracterização e avaliação do seu potencial biotecnológico.
Um conjunto de projetos já em andamento em diferentes regiões do Brasil que tratam de biotecnologias da Caatinga integra o Núcleo. A partir de agora, estas pesquisas serão desenvolvidas em rede, tendo como foco a coleta/catalogação da biodiversidade, atividade biológica, aplicações biotecnológicas, elucidação estrutural, coordenação de integração de dados, conservação, geração de empregos, patentes, distribuição de benefícios e desenvolvimento regional.
De acordo com o Coordenador da Rede Nanobiotec Brasil/Capes, Alexandre José Macedo, “a criação do Núcleo representou um passo importante, pois a Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro que possui cerca de 4.500 espécies diferentes de plantas, cujo potencial biotecnológico é enorme. A grande importância da Caatinga é que por ser um bioma exclusivo, que não existe em nenhum outro país, tem plantas que só existem aqui e o fato de estas plantas só existirem aqui podem conter alguma molécula que nenhum outro país tem acesso a ela, e podermos produzir, por exemplo, um fármaco, um cosmético tipicamente brasileiro”.
O objetivo do Núcleo é propiciar um fórum permanente de discussão e de interlocução com representantes de instituições de ensino/pesquisa/extensão de diversos Estados do Brasil, assim como de organizações e sociedade em geral para promover a sustentabilidade do bioma Caatinga através da caracterização e avaliação do seu potencial biotecnológico.
Um conjunto de projetos já em andamento em diferentes regiões do Brasil que tratam de biotecnologias da Caatinga integra o Núcleo. A partir de agora, estas pesquisas serão desenvolvidas em rede, tendo como foco a coleta/catalogação da biodiversidade, atividade biológica, aplicações biotecnológicas, elucidação estrutural, coordenação de integração de dados, conservação, geração de empregos, patentes, distribuição de benefícios e desenvolvimento regional.
No processo de criação do Núcleo
foram identificadas e articuladas competências iniciais em diversas
instituições: Insa, Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste
(Cetene/MCTI), Secretarias de Meio Ambiente dos Estados do Semiárido, Embrapa,
Associação Plantas do Nordeste (APNE), Comitê Estadual da Reserva da Biosfera
da Caatinga em Pernambuco (CERBCAA-PE), Instituto Nacional de Ciência
Tecnologia para Inovação Farmacêutica (INCT_if), Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE),
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal da Paraíba
(UFPB), Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa),
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do
Ceará (UFC), dentre outras.
“Organizou-se este Núcleo que congrega diferentes grupos e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil que já trabalham com algum tema relacionado às potencialidades da Caatinga. A semente foi plantada e o Insa vai começar a organizar estas informações científicas que irão chegar dos pesquisadores, e a partir desta organização colocar à disposição das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados do Semiárido para que possamos junto às secretarias desenvolver políticas para a conservação da Caatinga”, completou Alexandre Macedo.
“Organizou-se este Núcleo que congrega diferentes grupos e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil que já trabalham com algum tema relacionado às potencialidades da Caatinga. A semente foi plantada e o Insa vai começar a organizar estas informações científicas que irão chegar dos pesquisadores, e a partir desta organização colocar à disposição das Secretarias de Meio Ambiente dos Estados do Semiárido para que possamos junto às secretarias desenvolver políticas para a conservação da Caatinga”, completou Alexandre Macedo.
Dentre as metas a serem
atingidas, incluindo os produtos a serem gerados por meio de cooperação dentro
da Rede, destacam-se: obter extratos e moléculas bioativas (puras) em
quantidades de miligramas para realização dos bioensaios; mapear por RMN ou
CG/MS as plantas produtoras de óleos essenciais da Caatinga; caracterizar
moléculas bioativas puras; identificar moléculas bioativas como compostos com
atividades tóxicas, mitogênica, antimicrobiana, antitumoral, anti-parasito;
bioprospectaralcalóides e flavonóidesbioativos com ação anti-veneno; obter
moléculas bioativas funcionalizadas como terapêuticos antimicrobianos; formar
recursos humanos: nível de Mestrado e de Doutorado, além de alunos de Iniciação
Científica treinados; melhorar a qualificação dos cursos de pós graduação
ligados a rede; ampliar as colaborações com pesquisadores nacionais e
internacionais; desenvolvimento regional/difusão de tecnologias.
Um dos aspectos importantes da
atuação do Núcleo refere-se ao potencial de participação e de retorno social
que pretende empreender junto aos agricultores, cujas parcelas do bioma estarão
sendo pesquisadas, possibilitando à comunidade agrícola tornar-se sujeito da
pesquisa. Espera-se que os resultados científicos obtidos com a criação do
Núcleo também contribuam para o estabelecimento de políticas de desenvolvimento
científico e de inovação tecnológica, a partir do potencial florístico do
Semiárido brasileiro. Demonstrar a importância e aplicação terapêutica dos
produtos naturais da Caatinga poderá, de alguma forma, despertar a sociedade
brasileira para a necessidade de preservar e de utilizar os recursos vegetais
biodiversos do bioma, de forma sustentável.
Projetos e parcerias do
Núcleo.
ONúcleofoi estruturado,
inicialmente, com 18 projetos já em andamento nas áreas de coleta,
identificação e distribuição de material vegetal, análise de atividade
biológica e isolamento e caracterização cromatográfica de metabólitos
secundários bioativos.
Também está aberto a agregar atividades e pesquisas de novas instituições parceiras. Para mais informações, entre em contato através do e-mail insa@insa.gov.br
Também está aberto a agregar atividades e pesquisas de novas instituições parceiras. Para mais informações, entre em contato através do e-mail insa@insa.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário