Semiárido pernambucano recebe R$ 6,4 milhões para desenvolvimento sustentável.
O recurso vai ajudar a preservar e revitalizar o bioma caatinga na região de Araripe (PE).
Até 2014, a região do Araripe, semiárido pernambucano, vai receber R$ 6,4 milhões para preservação, exploração sustentável e revitalização do bioma Caatinga. A ação faz parte do Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável do Araripe, uma parceria da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) com o governo estadual de Pernambuco.
O foco principal do programa é subsidiar o planejamento territorial da região do Araripe por meio da reunião de dados e elaboração de um zoneamento agroecológico que permitirá caracterizar, identificar e melhorar áreas com potencialidades para preservação, conservação, recuperação e produção florestal na região.
“Os objetivos do zoneamento agroecológico da região do Araripe são a identificação de áreas favoráveis ao manejo de florestas nativas (Caatinga), visando à exploração de forma ordenada, racional e sustentável desse recurso natural; identificação de áreas degradadas e implantação de projetos para sua recuperação”, explica o engenheiro florestal da Codevasf, Antônio José da Silva Neto.
O foco principal do programa é subsidiar o planejamento territorial da região do Araripe por meio da reunião de dados e elaboração de um zoneamento agroecológico que permitirá caracterizar, identificar e melhorar áreas com potencialidades para preservação, conservação, recuperação e produção florestal na região.
“Os objetivos do zoneamento agroecológico da região do Araripe são a identificação de áreas favoráveis ao manejo de florestas nativas (Caatinga), visando à exploração de forma ordenada, racional e sustentável desse recurso natural; identificação de áreas degradadas e implantação de projetos para sua recuperação”, explica o engenheiro florestal da Codevasf, Antônio José da Silva Neto.
Etapas do projeto
A primeira etapa do zoneamento, a cartografia, já foi concluída. Agora será feito o levantamento pedológico, que consiste na avaliação das características do solo e que, aliado a outras informações, possibilitará a identificação das aptidões da região no que tange ao desenvolvimento de base florestal.
Nas outras etapas serão elaborados projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, planos demonstrativos de manejo florestal e capacitações – estas últimas em áreas como produção de mudas, técnicas de manejo de florestas nativas e plantadas, técnicas de plantio de florestas nativas e/ou de rápido crescimento, fomento florestal, noções de prevenção e combate a incêndios florestais, recuperação e controle de processos erosivos, educação ambiental e comunicação social.
Nas outras etapas serão elaborados projetos-piloto de recuperação de áreas degradadas, planos demonstrativos de manejo florestal e capacitações – estas últimas em áreas como produção de mudas, técnicas de manejo de florestas nativas e plantadas, técnicas de plantio de florestas nativas e/ou de rápido crescimento, fomento florestal, noções de prevenção e combate a incêndios florestais, recuperação e controle de processos erosivos, educação ambiental e comunicação social.
Araripe
A região do Araripe é constituída de 15 municípios no noroeste pernambucano. Além disso é uma área de grande pressão sobre os recursos naturais, especialmente os recursos florestais. Na região está situado o principal polo gesseiro do Brasil e 45% da sua área é coberta pela Caatinga.
O gestor do termo de compromisso e pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Geraldo Majella, explica que a importância do projeto está na execução de atividades que vão reduzir o desgaste ambiental provocado pela indústria do gesso. "Isso tem sido uma demanda grande das pessoas que trabalham com essa atividade na região, e seria uma forma de recuperar e diminuir o desmatamento com a produção de energia com base na recuperação florestal e com o cultivo de outras atividades", diz.
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