Meus Prezados,
É preciso uma investigação mais aprofundada com essa cifra
apresentada. É provável que ela não esteja de acordo com o que realmente foi executado na bacia do Velho Chico.
Na nossa ótica, a revitalização do rio São Francisco é uma "colcha de retalhos" que precisa ser "costurada" pelas autoridades, com mais clareza.
Socializamos a informação no Rema. Confiram. Revitalização do São Francisco já soma R$ 6,4 bilhões.
Governo anuncia investimentos dos
Planos Plurianuais nos anos de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015 para
preservação do rio, cuja bacia é habitada por cerca de 18 milhões de pessoas.
Publicado por Redação em 04/10/2011 as 17:57
Arquivado em Cidades, Municípios
http://www.ojornalweb.com/2011/10/04/revitalizacao-do-sao-francisco-ja-soma-r-64-bilhoes/
A nascente e a foz do São Francisco serão
abraçadas, neste 4 de outubro, em um ato simbólico em favor da preservação do
rio, cuja bacia é habitada por cerca de 18 milhões de pessoas. Em vários pontos
do trajeto em que as águas correm, serão realizadas atividades de educação
ambiental, eventos culturais e apresentadas ações relativas a R$ 6,4 bilhões
aplicados em revitalização.
Aproveitando a data em que se comemora o Dia de
São Francisco, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com os ministérios da
Integração e da Cultura, realizam o evento “São Francisco Vive”, para chamar
atenção da população sobre a necessidade de participar do processo de
revitalização da bacia hidrográfica. Os números foram anunciados nesta
terça-feira (4/9), na foz, em Penedo (AL), e em cidades de três estados, pelo
secretário de Mudança Climática do MMA, Eduardo Assad.
“Chega-se ao total de R$ 1,4 bilhão em ações concluídas, R$ 3 bilhões em andamento e R$ 2 bilhões em iniciativas programadas, um significativo investimento que demonstra o comprometimento do Governo Federal com a revitalização?, enfatiza o diretor de Revitalização de Bacias, do Ministério do Meio Ambiente, Renato Ferreira. Ele ressalta a importância da participação popular.
“Chega-se ao total de R$ 1,4 bilhão em ações concluídas, R$ 3 bilhões em andamento e R$ 2 bilhões em iniciativas programadas, um significativo investimento que demonstra o comprometimento do Governo Federal com a revitalização?, enfatiza o diretor de Revitalização de Bacias, do Ministério do Meio Ambiente, Renato Ferreira. Ele ressalta a importância da participação popular.
Renato Ferreira ressalta que ?as pessoas precisam
se engajar, evitando, por exemplo, o depósito de lixo em locais inadequados”.
Ele explica que a revitalização consiste na preservação e na recuperação da
bacia, por meio de ações integradas e permanentes, para a promoção do uso
sustentável dos recursos naturais, melhoria das condições socioambientais,
aumento da quantidade e a melhoria da qualidade da água para usos múltiplos.
O Programa de Revitalização de Bacias
Hidrográficas foi incluído nos Planos Plurianuais do Governo Federal nos anos
de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015. O programa é coordenado pelo Departamento
de Revitalização de Bacias Hidrográficas do Ministério do Meio Ambiente, com o
Ministério da Integração Nacional, o Ministério da Cultura e órgãos ministeriais.
As ações envolvem estados e municípios, com
participação da sociedade e apoio das universidades que se situam ao longo da
bacia. Entre os principais parceiros se destacam o Ministério das Cidades, a
Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf),
Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência
Nacional de Águas (ANA), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Fundação
Nacional do Índio (Funai), comitês de bacias e Ministérios Públicos.
Água e saneamento – Entre os empreendimentos, destacam-se a ampliação dos sistemas de abastecimento de água, com extensão das ações do Programa Água para Todos, em comunidades ribeirinhas, sendo 119 obras concluídas (entre elas, 126 mil cisternas de captação da água da chuva), 115 em andamento e 20 programadas.
Foram concluídas 44 obras de esgotamento sanitário, com ligações domiciliares, unidades sanitárias, coleta, tratamento e destinação final de efluentes. São outras 113 obras em andamento.
Água e saneamento – Entre os empreendimentos, destacam-se a ampliação dos sistemas de abastecimento de água, com extensão das ações do Programa Água para Todos, em comunidades ribeirinhas, sendo 119 obras concluídas (entre elas, 126 mil cisternas de captação da água da chuva), 115 em andamento e 20 programadas.
Foram concluídas 44 obras de esgotamento sanitário, com ligações domiciliares, unidades sanitárias, coleta, tratamento e destinação final de efluentes. São outras 113 obras em andamento.
Cumprindo a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, que tem como um dos principais propósitos a redução dos lixões e
aproveitamento de materiais para reciclagem, o MMA contribuiu com a elaboração
dos Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos dos estados de Minas Gerais,
Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Festejos - Aproximadamente 40 atividades serão desenvolvidas especialmente no Baixo São Francisco, em Penedo, onde o rio desemboca no mar, e em São Roque de Minas (MG), onde ele nasce. Mas outras cidades também estarão engajadas nos festejos: Porto Real do Colégio e Piaçabuçu, em Alagoas, e também Propriá e Amparo do São Francisco, em Sergipe.
Festejos - Aproximadamente 40 atividades serão desenvolvidas especialmente no Baixo São Francisco, em Penedo, onde o rio desemboca no mar, e em São Roque de Minas (MG), onde ele nasce. Mas outras cidades também estarão engajadas nos festejos: Porto Real do Colégio e Piaçabuçu, em Alagoas, e também Propriá e Amparo do São Francisco, em Sergipe.
ZEE - No trajeto do rio estão áreas de Cerrado,
Mata Atlântica e Caatinga ? biomas habitados por populações urbanas de grandes
metrópoles, por indígenas, ribeirinhos e quilombolas, com diferentes culturas.
Com tanta diversidade, para planejar e tomar decisões acertadas, foi formulado
o Zoneamento Ecológico-Econômico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Recuperação de ecossistemas – Foram criados sete
Centros de Referência de Áreas Degradadas para a criação de modelos apropriados
de recuperação de ecossistemas. Esses centros modificam as paisagens, prestam
assistência técnica e oferecem cursos para cerca de 400 agricultores todos os
anos, para que possam desenvolver sistemas agroflorestais, evitar erosões,
preservar mananciais, fazer manejo de madeiras que usam para cercamento. Esses
centros, coordenados pelo MMA, têm a parceria especialmente da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Pré-história – O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez um Inventário do Patrimônio Cultural da Calha do Rio São Francisco, onde, entre diversos aspectos, foram identificados mais de 200 sítios arqueológicos na chamada Província Cárstica de Arcos-Pains-Doresópolis, em Minas Gerais.
Pré-história – O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez um Inventário do Patrimônio Cultural da Calha do Rio São Francisco, onde, entre diversos aspectos, foram identificados mais de 200 sítios arqueológicos na chamada Província Cárstica de Arcos-Pains-Doresópolis, em Minas Gerais.
Nas ondas do São Francisco – Cerca de 50 rádios
(algumas comunitárias e a maioria comerciais) estão ligadas em uma rede que
contribui com o MMA com notícias para toda a bacia do São Francisco. Em
Barreiras (BA), por exemplo, radialistas criaram “econovelas” e conquistaram
tanta audiência e participação dos ouvintes na programação sobre meio ambiente
que acabaram se envolvendo na realização do I Congresso de Educação Ambiental
da Bacia do Rio Grande (afluente do São Francisco), para instituições públicas
e privadas para debater sobre desenvolvimento sustentável.
Ministério do Meio Ambiente
http://www.ibama.gov.br/publicadas/revitalizacao-do-sao-francisco-ja-soma-r-64-bilhoes
COMENTÁRIOS
Caro João Suassuna: Acho que Ouro Preto e
Itabirito, no alto rio das Velhas, afluente principal do São Francisco, nada
viram desse dinheiro. Envio as imagens (anexas) em contribuição ao processo de
revitalização do Velhas, mesmo sabendo que o Código Florestal, pelas nascentes
existentes no interior das voçorocas, tenderá a não permitir, talvez porque
goste de termos uma Bolívia inteira de voçorocas, expulsando precocemente as
águas da terra para o mar. Grande abraço.
Edézio Teixeira de Carvalho
Geolurb - Geologia Urbana e de Reabilitação Ltda
(31) 32622722; 84762977
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