Comitiva da ALPB visita trechos parados da
Transposição.
A comitiva da Assembleia
Legislativa que inspeciona as obras de transposição do Rio São Francisco
conheceu trechos que estão paralisados por desencontros entre as construtoras e
o Governo. “É com muita tristeza que vejo uma cena dessas, quando muita gente
precisa de água no Cariri da Paraíba”, disse o deputado Assis Quintans,
representante da ALPB na inspeção.
Do município de São José de Piranhas, na Paraíba, até o município de Cabrobó, em Pernambuco, existem cinco trechos das obras de transposição paralisados. Estão funcionando, apenas, os trechos 1, 2, 8 e 14.
O trecho 14 está situado entre os municípios de São José de Piranhas, na Paraíba, e Mauriti, no Ceará. É onde estão sendo construídos os túneis Cuncas I e Cuncas II, na Serra do Braga.
O túnel Cuncas I tem 15 quilômetros de extensão e o Cuncas II terá uma extensão de 4 quilômetros e estão sendo escavados em rocha bruta. O Cuncas I, quando estava com pouco mais de três quilômetros de escavação, rocha à dentro, desabou.
O consórcio que faz a obra paralisou as atividades e pediu uma explicação ao projetista. Segundo o engenheiro de segurança Raul Zoperalo, o erro foi de projeto e o projetista terá que apontar uma solução ao consórcio de três empresas responsável pela obra. A comitiva da Assembleia Legislativa esteve visitando um desses túneis. Segundo o engenheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado, Fernando Catão, obra faz jus a fama que tem a engenharia brasileira.
Os dois túneis ‘rasgam’ a Serra do Braga na divida entre os estados da Paraíba e Ceará. “Estamos perfurando uma média de 200 metros de rocha por mês e acreditamos que no final de 2013 estaremos entregando a obra”, diz o engenheiro Raul.
Assessoria
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