SISTEMA ELÉTRICO REGISTRA MAIS DE
2,2 MIL FALHAS
No entanto, Operador Nacional do Sistema (ONS) considerou
que falhas "em geral, são minimizadas".
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1241181
São Paulo/Brasília. O sistema
elétrico brasileiro teve entre 2.258 e 2.670 falhas - distúrbios no
funcionamento das instalações - por ano, nos últimos cinco anos, segundo
estatística do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Os dados foram
apresentados pelo ONS em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico
(CMSE), em 20 de fevereiro. Do total de falhas, em média 11,8% envolveram corte
de carga. Cerca de 3,0% tiveram corte de carga superior a 100 MW; em cerca de
0,4% houve corte de carga superior a 500 MW; e 0,2% envolveu corte de carga
superior a 1000 MW.
Causas
Nos casos envolvendo linhas de transmissão de
energia, a principal causa das falhas é condição climática adversa, seguida de
queimada, de acordo com informação na ata da 126ª Reunião do CMSE, no site do
Ministério de Minas e Energia.
Para os transformadores e barramentos do sistema, a principal causa de problemas está em equipamentos e acessórios. Em seguida, aparecem as falhas humanas. O ONS concluiu ainda que "embora eventos de falhas em elementos do sistema de transmissão ocorram, em geral elas são minimizadas".
Térmicas
Em mais uma indicação de que o despacho termoelétrico deverá ser intenso ao longo do ano, o Operador projetou que o nível dos reservatórios das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste deve encerrar novembro em 58,5% da capacidade.
Segundo a estimativa, os reservatórios podem alcançar esse patamar de armazenamento se o despacho pleno das térmicas for mantido ao longo do ano e se o fluxo de água (energia natural afluente) para as hidrelétricas for de 94% da média histórica, o que depende das chuvas.
Para os transformadores e barramentos do sistema, a principal causa de problemas está em equipamentos e acessórios. Em seguida, aparecem as falhas humanas. O ONS concluiu ainda que "embora eventos de falhas em elementos do sistema de transmissão ocorram, em geral elas são minimizadas".
Térmicas
Em mais uma indicação de que o despacho termoelétrico deverá ser intenso ao longo do ano, o Operador projetou que o nível dos reservatórios das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste deve encerrar novembro em 58,5% da capacidade.
Segundo a estimativa, os reservatórios podem alcançar esse patamar de armazenamento se o despacho pleno das térmicas for mantido ao longo do ano e se o fluxo de água (energia natural afluente) para as hidrelétricas for de 94% da média histórica, o que depende das chuvas.
As informações constam na ata do Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de 6 de fevereiro, que foi divulgada na
tarde de ontem pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Situação dos reservatórios.
Atualmente, o levantamento sistemático do ONS
evidencia que os reservatórios do Nordeste possuem apenas 41,76% do total da
capacidade, enquanto a região Norte possui 80,6% e as regiões Sul e
Sudeste/Centro-Oeste têm, respectivamente, 40,91% e 47,27% da capacidade
Na hipótese de despacho termoelétrico pleno até
abril deste ano e só a manutenção da geração térmica do grupo GT1A (composto por
usinas nucleares, a gás e a carvão que podem entrar em operação imediatamente
caso necessário), o nível de armazenamento dos reservatórios das duas regiões
recuaria para 50% - vale lembrar que a situação do Sudeste/Centro-Oeste é
fundamental para o setor elétrico por concentrar mais de 70% da capacidade de
armazenamento do sistema elétrico nacional.
Um pouco mais crítica é a situação das hidrelétricas do Nordeste. Considerando o despacho termelétrico a plena capacidade até novembro deste ano e uma energia natural afluente de 87%, o nível dos reservatórios previsto no fim do período seria de 46,6% do total.
OPINIÃO DO ESPECIALISTA.
Um pouco mais crítica é a situação das hidrelétricas do Nordeste. Considerando o despacho termelétrico a plena capacidade até novembro deste ano e uma energia natural afluente de 87%, o nível dos reservatórios previsto no fim do período seria de 46,6% do total.
OPINIÃO DO ESPECIALISTA.
Interrupções dentro do limite
Jurandir Picanço Consultor de Energia da Fiecs.
falhas
fazem parte do processo. Todo sistema apresenta falhas. O que é acompanhado é a
quantidade de apuração dessas falhas. É uma quantidade, em termos absolutos,
muito grande, mas é preciso saber a influência para os consumidores. Aqui no
Estado, mesmo esse número sendo grande, está dentro dos padrões estabelecidos.
Acredito que alguma outra empresa pode estar fora dos padrões, mas a média
nacional está dentro. Evidente que se pode reduzir, mas elas fazem parte do
processo, não podendo ultrapassar esses limites. Aqui no Ceará, acompanho o
Conselho de Consumidores da Coelce e observo como está o serviço prestado. Vejo
que aqui no Ceará está dentro dos limites. Uma falha numa linha de transmissão
pode acontecer sem que o consumidor tome conhecimento. Algumas dessas falhas
atingem o consumidor e são essas as controladas. As que atingem o consumidor,
existem limites máximos de frequência e de duração.
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