A Revista Coletiva n.9, da Fundação Joaquim
Nabuco, está no ar.
Assistência ao parto é tema da Revista Coletiva
O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking
mundial de partos cirúrgicos. A situação é alarmante, pois enquanto a
Organização Mundial da Saúde(OMS) recomenda uma taxa de 15%, o Ministério da
Saúde identifica que, na rede privada, os partos cesáreos chegam a 82% e, na
rede pública, 37%. A Revista Coletiva (www.coletiva.org) discute esse assunto em seu número “Parto e
Nascimento”, trazendo artigos, entrevista, reportagem e um especial com
notícias antigas sobre as primeiras cesarianas realizadas no Recife.
A editora convidada para organizar o nono número da Coletiva é Mariana Portella, pesquisadora do Núcleo Narrativas do Nascer e do projeto de extensão Museu da Parteira, ambos da Universidade Federal de Pernambuco. (UFPE). Para Portella, o tema é relevante porque estamos vivendo um momento histórico de transformações no cenário obstétrico brasileiro. “Nosso modelo hegemônico de assistência ao parto é centrado no consumo indiscriminado de tecnologia e na figura do médico, o que está sendo amplamente questionado, dentro e fora da academia", explica.
Os artigos produzidos por especialistas para este número abordam questões como o trabalho das parteiras, o parto humanizado, o protagonismo da mulher e a violência institucional no parto. Entre os colaboradores estão a epidemióloga Daphne Rattner, as antropólogas Soraya Fleischer e Sonia Hotimsky, as psicólogas Janaina Aguiar e Rosamaria Carneiro, os sociólogos Gustavo Venturi e Camila Pimentel, e a pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Maria do Socorro Araújo.
A Coletiva também traz uma entrevista com a médica Simone Diniz. A entrevistada acredita que houve um avanço na questão da universalização do parto, mas avalia o modelo de assistência ao parto no Brasil como obsoleto, inseguro e provocador de sofrimento nas mulheres. Para Diniz, o primeiro problema seria a aposta na assistência centrada no médico de formação cirúrgica.
A reportagem “Como fazer do seu parto uma festa” aborda o tema das festas de nascimento, tendência que, tal como a “cultura da cesárea”, cresce no país. A reportagem traz informações sobre os serviços oferecidos pelos hospitais, o mercado de festas e a experiência de mães que celebraram partos realizados na maternidade e em sua própria casa.
A Coletiva é uma revista de divulgação científica produzida pela Fundaj. Suas publicações oferecem um enfoque crítico a respeito das atividades científica e cultural, da produção e uso do conhecimento em diversas áreas do saber. Em seu conteúdo quadrimestral temático, apresenta reportagens elaboradas por estudantes de jornalismo, entrevistas e artigos redigidos por especialistas. Também traz as seções memória e vídeos.
A editora convidada para organizar o nono número da Coletiva é Mariana Portella, pesquisadora do Núcleo Narrativas do Nascer e do projeto de extensão Museu da Parteira, ambos da Universidade Federal de Pernambuco. (UFPE). Para Portella, o tema é relevante porque estamos vivendo um momento histórico de transformações no cenário obstétrico brasileiro. “Nosso modelo hegemônico de assistência ao parto é centrado no consumo indiscriminado de tecnologia e na figura do médico, o que está sendo amplamente questionado, dentro e fora da academia", explica.
Os artigos produzidos por especialistas para este número abordam questões como o trabalho das parteiras, o parto humanizado, o protagonismo da mulher e a violência institucional no parto. Entre os colaboradores estão a epidemióloga Daphne Rattner, as antropólogas Soraya Fleischer e Sonia Hotimsky, as psicólogas Janaina Aguiar e Rosamaria Carneiro, os sociólogos Gustavo Venturi e Camila Pimentel, e a pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, Maria do Socorro Araújo.
A Coletiva também traz uma entrevista com a médica Simone Diniz. A entrevistada acredita que houve um avanço na questão da universalização do parto, mas avalia o modelo de assistência ao parto no Brasil como obsoleto, inseguro e provocador de sofrimento nas mulheres. Para Diniz, o primeiro problema seria a aposta na assistência centrada no médico de formação cirúrgica.
A reportagem “Como fazer do seu parto uma festa” aborda o tema das festas de nascimento, tendência que, tal como a “cultura da cesárea”, cresce no país. A reportagem traz informações sobre os serviços oferecidos pelos hospitais, o mercado de festas e a experiência de mães que celebraram partos realizados na maternidade e em sua própria casa.
A Coletiva é uma revista de divulgação científica produzida pela Fundaj. Suas publicações oferecem um enfoque crítico a respeito das atividades científica e cultural, da produção e uso do conhecimento em diversas áreas do saber. Em seu conteúdo quadrimestral temático, apresenta reportagens elaboradas por estudantes de jornalismo, entrevistas e artigos redigidos por especialistas. Também traz as seções memória e vídeos.
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