Do Jornal do Povo.
Enviada a Campina Grande
Um novo olhar precisa ser lançado sobre o semiárido e, em especial, a caatinga. A imagem de uma área sem perspectivas produtivas e sociais pode ser substituída por uma cheia de possibilidades e riquezas naturais. A partir da criação de uma agência de notícias, o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) pretende evidenciar as potencialidades da região, contemplando a diversidade de conhecimento adquirido através da vivência. A Agência de Notícias do Semiárido Brasileiro (SAB) foi oficializada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) para reunir todas as informações sobre a região. A plataforma virtual, no endereço www.insa.gov.br/sabnoticias, vai possibilitar que o tema seja compartilhado para diferentes grupos de interesse.
Atualmente, são 982 mil quilômetros de extensão e mais de 21 milhões de pessoas vivendo no semiárido brasileiro. E pouco se sabe sobre a sua dinâmica. A criação de uma sede e de uma estação experimental para o Instituto também faz parte do projeto de difusão de conhecimento sobre o semiárido. São 760 hectares disponíveis para os projetos do Insa, em Campina Grande, na Paraíba. Desse total, 2.400 metros quadrados de área para a construção de seis prédios, que vão abrigar a parte administrativa do instituto. As obras de construção e compra de equipamentos estão orçadas em quase R$ 10 milhões e devem ser concluídas até o fim do ano.
De acordo com o diretor do Insa, Roberto Germano Costa, este deve ser um referencial para os estudos sobre o tema. “É um marco na nossa história porque está sendo criado um braço do MCT dentro de uma região semiárida”, afirma. Baseado no paradigma das potencialidades, serão criados também o Observatório, o Fórum e a Conferência do Semiárido Brasileiro. “A partir desses novos instrumentos vamos desenvolver novas estratégias para um problema que não é só de uma região, mas que atende ao desenvolvimento social do País como um todo”, diz.
Bioma
Um novo olhar precisa ser lançado sobre o semiárido e, em especial, a caatinga. A imagem de uma área sem perspectivas produtivas e sociais pode ser substituída por uma cheia de possibilidades e riquezas naturais. A partir da criação de uma agência de notícias, o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) pretende evidenciar as potencialidades da região, contemplando a diversidade de conhecimento adquirido através da vivência. A Agência de Notícias do Semiárido Brasileiro (SAB) foi oficializada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) para reunir todas as informações sobre a região. A plataforma virtual, no endereço www.insa.gov.br/sabnoticias, vai possibilitar que o tema seja compartilhado para diferentes grupos de interesse.
Atualmente, são 982 mil quilômetros de extensão e mais de 21 milhões de pessoas vivendo no semiárido brasileiro. E pouco se sabe sobre a sua dinâmica. A criação de uma sede e de uma estação experimental para o Instituto também faz parte do projeto de difusão de conhecimento sobre o semiárido. São 760 hectares disponíveis para os projetos do Insa, em Campina Grande, na Paraíba. Desse total, 2.400 metros quadrados de área para a construção de seis prédios, que vão abrigar a parte administrativa do instituto. As obras de construção e compra de equipamentos estão orçadas em quase R$ 10 milhões e devem ser concluídas até o fim do ano.
De acordo com o diretor do Insa, Roberto Germano Costa, este deve ser um referencial para os estudos sobre o tema. “É um marco na nossa história porque está sendo criado um braço do MCT dentro de uma região semiárida”, afirma. Baseado no paradigma das potencialidades, serão criados também o Observatório, o Fórum e a Conferência do Semiárido Brasileiro. “A partir desses novos instrumentos vamos desenvolver novas estratégias para um problema que não é só de uma região, mas que atende ao desenvolvimento social do País como um todo”, diz.
Bioma
Para o pesquisador José de Souza Silva, não se pode superar situações complexas com os mesmos modos de interpretação e intervenção que as geraram. Ele explica que a forma de ver o bioma condiciona a forma de intervir nele para transformá-lo. “Esta não deve ser considerada uma região problema. Outra visão e outro pensamento sobre o semiárido devem ser negociados e construídos de forma interativa”, ressalta.
O diretor do Insa completa que a criação da agência Sab, da sede e da estação experimental do Insa devem ser considerados como pontos de radiação sobre o semiárido. “Não vamos fazer o que já está sendo realizado, nossa intenção não é sobrepor nenhum projeto que já exista. A intenção é criar parceiros, potencializar pesquisas e reforçar novos conhecimentos para a região”, resume Germano.
EMAIS
Desde a criação do Insa, em 2007, são desenvolvidos projetos que buscam difundir novas tecnologias para a região semiárida. Ao todo, são 22 projetos sobre a produção animal e vegetal. No viveiro, são criadas 70 mil mudas de espécies nativas ou adaptadas por ano.
"A intenção é dar suporte na época de seca. Desde a criação, já disponibilizamos 207 mil mudas”, explica o agrônomo Walter Vasconcelos.
Entre as inovações tecnológicas, o Insa tem construído duas máquinas que prometem difundir a utilização de espécies vegetais, como a palma forrageira e o mandacaru. O equipamento retira os espinhos e tritura em blocos para o consumo animal. Segundo os pesquisadores, a utilização da palma forrageira reduz em até 50% a necessidade de consumo de água pelo animal.
O diretor do Insa completa que a criação da agência Sab, da sede e da estação experimental do Insa devem ser considerados como pontos de radiação sobre o semiárido. “Não vamos fazer o que já está sendo realizado, nossa intenção não é sobrepor nenhum projeto que já exista. A intenção é criar parceiros, potencializar pesquisas e reforçar novos conhecimentos para a região”, resume Germano.
EMAIS
Desde a criação do Insa, em 2007, são desenvolvidos projetos que buscam difundir novas tecnologias para a região semiárida. Ao todo, são 22 projetos sobre a produção animal e vegetal. No viveiro, são criadas 70 mil mudas de espécies nativas ou adaptadas por ano.
"A intenção é dar suporte na época de seca. Desde a criação, já disponibilizamos 207 mil mudas”, explica o agrônomo Walter Vasconcelos.
Entre as inovações tecnológicas, o Insa tem construído duas máquinas que prometem difundir a utilização de espécies vegetais, como a palma forrageira e o mandacaru. O equipamento retira os espinhos e tritura em blocos para o consumo animal. Segundo os pesquisadores, a utilização da palma forrageira reduz em até 50% a necessidade de consumo de água pelo animal.
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