segunda-feira, 5 de junho de 2017


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL


COMENTÁRIOS

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

Creio que, com essas informações do Ministério da Integração, a ficha dos paraibanos irá começar a cair! O recado foi claro: não está havendo problemas com a vazão dos bombeamentos da transposição no Eixo Leste do projeto; não há problemas no fornecimento de energia para o funcionamento das bombas; a vazão de retirada, no Eixo Leste, é de 9 m³/s, conforme o previsto; os paraibanos haviam sido informados de que, no percurso até Boqueirão, haveria perdas nas infiltrações, evaporação, entre outras; a vazão de 5-6 m³/s  que está chegando em Boqueirão é o resultado dessas perdas inevitáveis de percurso. Nesse sentido, é importante se fazer nova previsão de término do racionamento em Campina Grande, dessa feita contando com a realidade da vazão que chega a Boqueirão. É, igualmente importante, a utilização dessa águas com muita parcimônia!    

José Do Patrocínio Tomaz Albuquerque - Hidrogeólogo e Consultor

Mas, sempre enganaram o povo dizendo que a vazão retirada após Sobradinho era a mesma de chegada, via eixos leste e Norte, nas bacias receptoras. Nunca falaram em perdas por evaporação e por infiltração. Na Paraíba, continuam com a falácia de que tudo está resolvido com a Transposição e que "estão fazendo a transposição da transposição pensando grande". Sabemos que a Transposição não pode ser usada sem respeito às suas ofertas e, principalmente, ela não pode servir de continuarem com a má gestão ou falta dela dos recursos hídricos das bacias receptoras e de seus reservatórios. Infelizmente, nem apanhando, esses políticos aprendem!
João Abner – Engenheiro e Professor Aposentado da UFRN

Tenho acompanhado, através da AESA/PB, a evolução diária do volume acumulado no Açude Boqueirão e o balanço hídrico dos últimos dias sem chuvas na bacia tem revelado um saldo de fluxo positivo de apenas 2,25 m³/s. Se acrescermos a esse número as perdas registradas antes da chegada das águas da Transposição ao Açude da ordem de 0,75 m³/s a 1,25 m³/s chega-se a uma vazão afluente ao açude  decorrente da Transposição, aproximadamente, entre 3,00 m³/s e 3,50 m³/s. Fato esse, se confirmado com o tempo, reproduz perdas de água por condução absurdas superiores a 60%.
Vale salientar que esse valor final deverá ser bastante reduzido no momento que o estado de PE retirar a sua cota de 60% da vazão outorgada no Eixo Leste. 

 Postado há 1 week ago por João Suassuna

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