ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
SOCIAL DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
COMENTÁRIOS
João Suassuna –
Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Creio
que, com essas informações do Ministério da Integração, a ficha dos paraibanos
irá começar a cair! O recado foi claro: não está havendo problemas com a vazão
dos bombeamentos da transposição no Eixo Leste do projeto; não há problemas no
fornecimento de energia para o funcionamento das bombas; a vazão de retirada,
no Eixo Leste, é de 9 m³/s, conforme o previsto; os paraibanos haviam sido
informados de que, no percurso até Boqueirão, haveria perdas nas infiltrações,
evaporação, entre outras; a vazão de 5-6 m³/s que está chegando em
Boqueirão é o resultado dessas perdas inevitáveis de percurso. Nesse sentido, é
importante se fazer nova previsão de término do racionamento em Campina Grande,
dessa feita contando com a realidade da vazão que chega a Boqueirão. É,
igualmente importante, a utilização dessa águas com muita parcimônia!
José Do Patrocínio Tomaz
Albuquerque - Hidrogeólogo
e Consultor
Mas, sempre enganaram o povo dizendo que a vazão retirada após Sobradinho era a mesma de chegada, via eixos leste e Norte, nas bacias receptoras. Nunca falaram em perdas por evaporação e por infiltração. Na Paraíba, continuam com a falácia de que tudo está resolvido com a Transposição e que "estão fazendo a transposição da transposição pensando grande". Sabemos que a Transposição não pode ser usada sem respeito às suas ofertas e, principalmente, ela não pode servir de continuarem com a má gestão ou falta dela dos recursos hídricos das bacias receptoras e de seus reservatórios. Infelizmente, nem apanhando, esses políticos aprendem!
João Abner – Engenheiro e Professor
Aposentado da UFRN Mas, sempre enganaram o povo dizendo que a vazão retirada após Sobradinho era a mesma de chegada, via eixos leste e Norte, nas bacias receptoras. Nunca falaram em perdas por evaporação e por infiltração. Na Paraíba, continuam com a falácia de que tudo está resolvido com a Transposição e que "estão fazendo a transposição da transposição pensando grande". Sabemos que a Transposição não pode ser usada sem respeito às suas ofertas e, principalmente, ela não pode servir de continuarem com a má gestão ou falta dela dos recursos hídricos das bacias receptoras e de seus reservatórios. Infelizmente, nem apanhando, esses políticos aprendem!
Tenho
acompanhado, através da AESA/PB, a evolução diária do volume acumulado no Açude
Boqueirão e o balanço hídrico dos últimos dias sem chuvas na bacia tem revelado
um saldo de fluxo positivo de apenas 2,25 m³/s. Se acrescermos a esse número as
perdas registradas antes da chegada das águas da Transposição ao Açude da ordem
de 0,75 m³/s a 1,25 m³/s chega-se a uma vazão afluente ao açude
decorrente da Transposição, aproximadamente, entre 3,00 m³/s e 3,50 m³/s.
Fato esse, se confirmado com o tempo, reproduz perdas de água por condução
absurdas superiores a 60%.
Vale
salientar que esse valor final deverá ser bastante reduzido no momento que o
estado de PE retirar a sua cota de 60% da vazão outorgada no Eixo Leste.
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