detectada em algas na Califórnia
Em Los Angeles
"Provavelmente (a radioatividade) não é nociva a humanos por seus níveis relativamente baixos, mas pode ter afetado certos peixes que se alimentam das algas".
Antônio Emilson - aemilson@atarde.com.br
Biólogos encontraram significativos níveis de radioatividade em algas pardas na costa da Califórnia decorrentes do desastre na central nuclear japonesa de Fukushima, atingida por um maremoto em março de 2011.
10/04/2012Em Los Angeles
"A radioatividade da central nuclear de Fukushima Daiichi viajou pela atmosfera ao longo do Pacífico até a costa americana em questão de dias após o terremoto e tsunami de 11 de março", revelaram os professores Steven Manley e Christopher Lowe, dois biólogos marinhos da Universidade de Long Beach, Califórnia.
"Foi detectada a presença de iodo 131 em amostras de sargaços da Califórnia um mês após o tsunami".
O iodo 131 é um isótopo radioativo liberado em acidentes nucleares, e o sargaço ou 'Macrocystis pyrifera' é uma das plantas que mais acumulam iodo, destaca o estudo publicado na revista Environmental Science & Technology.
"Medimos significativos níveis de radioatividade no tecido da 'Macrocystis pyrifera'" em amostras recolhidas em praias desde Laguna Beach, ao sul, até Santa Cruz, na região de San Francisco, assinalou Manley.
O tsunami que varreu a costa nordeste do Japão em 11 de março do ano passado deixou 20 mil mortos ou desaparecidos, além de abalar significativamente a economia do país."
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