Paraíba desperdiça 37% de água tratada
Só em João Pessoa o índice de
perdas chega a 47%, enquanto em Campina Grande o percentual é de 33%
http://www.interjornal.com.br/noticia.kmf?cod=18753416
Vanessa Furtado
A Paraíba desperdiça 37% da água tratada e distribuída
nas torneiras dos seus habitantes, o que significa 233 mil metros cúbicos por
dia, volume capaz de abastecer as cidades de Campina Grande e Bayeux, segundo a
Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (Cagepa). A Capital paraibana está entre
as cidades que mais desperdiçam no País, com um índice de 41%, de acordo com
relatório divulgado pelo Instituto Trata Brasil. Em João Pessoa são jogados
fora mais de 23 mil metros cúbicos por dia, volume que daria para o consumo de
200 pessoas em Campina Grande. Nesta que é a segunda maior cidade do Estado, o
desperdício chega a 33%, o que em volume representa 8,6 mil metros cúbicos.
Segundo a pesquisa, a perda de água aumentou
entre 2009 e 2010, passando de 54,2 milhões de metros cúbicos para 72,5 milhões
de metros cúbicos; na Capital o volume desperdiçado passou de 18,4 milhões de
metros cúbicos para 23,4 milhões de metros cúbicos. Campina Grande por sua vez,
conseguiu reduzir o desperdício passando de 12 milhões de metros cúbicos em
2009 para 8,6 milhões de metros cúbicos em 2010. O estudo considerou apenas a
ocorrência de vazamentos, falta de medição ou ligações clandestinas. Foram
analisados dados de 200 municípios paraibanos. Não há dados oficiais sobre o
desperdício provocados nos lares.
Segundo dados operacionais da Companhia Paraibana de Água e Esgoto (Cagepa), em João Pessoa o consumo de água é de 124,6 litros por habitante ao dia e que do total produzidos, 49,8% é desperdiçado. Em Campina Grande o consumo de água chega a 115,9 litros por dia, por habitante e o desperdício é de 42,5 % do total produzido, volume, em litros, não divulgado pela Cagepa.
Esses dados demonstram que as duas maiores cidades da Paraíba, necessitam de investimentos para a redução das perdas c de água tratada. A capital figura entre as 49 cidades que apontaram perdas de água entre 41% e 80% e Campina Grande localiza-se no ranking entre os 38 municípios que estão próximos da média nacional, que é de 36%, com perdas entre 21% e 40%. Apenas 13 municípios possuem níveis de perdas iguais ou menores a 20%. São eles: Pelotas (RS), Limeira (SP), Praia Grande (SP), Uberaba (MG), Vitória da Conquista (BA), Santos (SP), Campinas (SP), Ponta Grossa (PR), Fortaleza (CE), Franca (SP), Serra (ES), Florianópolis (SC) e Maringá (PR).
De acordo com a assessoria de comunicação da Cagepa, o volume diário de água tratada distribuída pela empresa é de 630 mil metros cúbicos e garantiu que os dados divulgados pela pesquisa da Trata Brasil não representa a realidade do Estado. A Cagepa informou ainda que vem adotando medidas para reduzir as perdas, entre elas a aquisição e instalação de 140 mil hidrômetros e está concluindo a licitação de mais 103 mil. A meta é alcançar a instalação de 440 mil hidrômetros em todo o Estado até o ano de 2014. Além disso, a empresa garantiu que está ampliando as equipes de manutenção para retirada de vazamentos na rede de distribuição e introdução de um sistema permanente de manutenções preventivas nas estações de tratamento de água.
Segundo dados operacionais da Companhia Paraibana de Água e Esgoto (Cagepa), em João Pessoa o consumo de água é de 124,6 litros por habitante ao dia e que do total produzidos, 49,8% é desperdiçado. Em Campina Grande o consumo de água chega a 115,9 litros por dia, por habitante e o desperdício é de 42,5 % do total produzido, volume, em litros, não divulgado pela Cagepa.
Esses dados demonstram que as duas maiores cidades da Paraíba, necessitam de investimentos para a redução das perdas c de água tratada. A capital figura entre as 49 cidades que apontaram perdas de água entre 41% e 80% e Campina Grande localiza-se no ranking entre os 38 municípios que estão próximos da média nacional, que é de 36%, com perdas entre 21% e 40%. Apenas 13 municípios possuem níveis de perdas iguais ou menores a 20%. São eles: Pelotas (RS), Limeira (SP), Praia Grande (SP), Uberaba (MG), Vitória da Conquista (BA), Santos (SP), Campinas (SP), Ponta Grossa (PR), Fortaleza (CE), Franca (SP), Serra (ES), Florianópolis (SC) e Maringá (PR).
De acordo com a assessoria de comunicação da Cagepa, o volume diário de água tratada distribuída pela empresa é de 630 mil metros cúbicos e garantiu que os dados divulgados pela pesquisa da Trata Brasil não representa a realidade do Estado. A Cagepa informou ainda que vem adotando medidas para reduzir as perdas, entre elas a aquisição e instalação de 140 mil hidrômetros e está concluindo a licitação de mais 103 mil. A meta é alcançar a instalação de 440 mil hidrômetros em todo o Estado até o ano de 2014. Além disso, a empresa garantiu que está ampliando as equipes de manutenção para retirada de vazamentos na rede de distribuição e introdução de um sistema permanente de manutenções preventivas nas estações de tratamento de água.
Perda de Água em João Pessoa
João Pessoa 2008 2009 2010
Índice de população com atendimento de água tratada (%) 100 93 90
Índice de população com atendimento de coleta de esgoto (%) 50 46 45
Índice de esgoto tratado em função da água consumida (%) 66 66 45
Perda Total de água (%) 40 37 41
Investimentos em R$ Milhões 2,87 ND 30,00
Perda de Água em Campina Grande
João Pessoa 2008 2009 2010
Índice de população com atendimento de água tratada (%) 100 100 100
Índice de população com atendimento de coleta de esgoto (%) 74 69 69
Índice de esgoto tratado em função da água consumida (%) 74 74 69
Perda Total de água (%) 40 39 33
Investimentos em R$ Milhões 0,56 ND 71,00
Dados
João Pessoa e Campina Grande perderam,
23.447.000 m³ e 8.673.000 m³, respectivamente em 2010.
Em 2009, João Pessoa e Campina Grande perderam,
18.483.000 m³ e 12.006.000 m³, respectivamente.
O Estado da Paraíba perdeu, em 2010, 72.500.000
m³ de água. Em 2009, as perdas foram de 54.210.000 m³.
Cisternas no interior. ]
Brasília – A Paraíba é um dos Estados
contemplados com recursos do Ministério da Integração Nacional, através do
programa Água para Todos. O Ministério vai investir neste ano R$ 1,1 bilhão em
12 estados por meio do Água para Todos. Serão instaladas cisternas de placa e
de polietileno, sistemas simplificados de abastecimento e pequenas barragens.
As tecnologias serão implantadas em parceria com os governos dos estados e
órgãos federais. A meta é beneficiar 750 mil famílias até 2014. O programa já
foi implantado na Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará, Piauí, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Amazonas e Rio Grande do Sul.
“O objetivo do Água para Todos é unir tecnologias que se complementam para matar a sede da população, além de atender também o consumo animal. O foco principal é o semiárido do país”, afirmou João Francisco Maria, coordenador do Água para Todos no Ministério da Integração Nacional.
“O objetivo do Água para Todos é unir tecnologias que se complementam para matar a sede da população, além de atender também o consumo animal. O foco principal é o semiárido do país”, afirmou João Francisco Maria, coordenador do Água para Todos no Ministério da Integração Nacional.
Os números de beneficiados por estado e a verba
destinada ainda será definida após o trabalho de territorialização, que
consiste na indicação exata dos locais - nos municípios – onde as tecnologias serão
instaladas.
A estratégia de matar a sede da população com
água de qualidade vai além. Para garantir o perfeito funcionamento e uso
adequado das cisternas, assim como os sistemas simplificados de abastecimento,
são promovidos cursos de Gestão da Água com a participação das famílias
beneficiadas.
Sobre o assunto:
Brasil desperdiça 41% da água tratada
Perdas de água em sistemas de abastecimento
http://adm-net-a.unifei.edu.br/phl/pdf/0031253.pdf
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