"Não
tenho mais que andar léguas para buscar água", diz agricultora que recebeu
a cisterna 500 mil
Com muita
alegria e emoção a agricultora Maria Nazaré da Silva Lima, do Assentamento
Serrote Feio, no município de Madalena, distante 180 km de Fortaleza (CE),
recebeu ontem (4) da ministra Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate a Fome (MDS), a cisterna de placa número 500 mil do Programa
Água para Todos do governo federal, que conta com a parceria de entidades da
sociedade civil, entre elas, a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA).
Jeane
Freitas - Comunicadora popular da ASA
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Madalena
- CE
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05/09/2012
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Diversos parceiros estiveram reunidos para
celebrar a marca de 500 mil cisternas construídas no Semiárido brasileiro |
Foto: Jeane Freitas
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Dona Nazaré apertou junto com a ministra o último
parafuso para fixar a placa na parede da cisterna. “Vou agora cuidar ainda mais
de minha família, com água limpinha. Não tenho mais que andar léguas para
buscar água”, disse emocionada. Além da agricultora, outras nove famílias do
assentamento Serrote Feio possuem cisternas construídas pela ASA. Em todo o
município, a Articulação contabiliza 936 reservatórios. A água armazenada na
cisterna é utilizada para beber, cozinhar e escovar os dentes.
O evento de entrega da cisterna contou com a
presença de membros do Fórum Cearense pela Vida no Semiárido (FCVSA) –
Articulação que representa a ASA no Ceará, representantes do governo e diversas
lideranças comunitárias, entidades da sociedade civil e sindicatos de
trabalhadores rurais.
A ministra Tereza Campello ressaltou que muita
gente não acreditava que fosse possível a construção de tantas cisternas e hoje
se celebra essa marca com o objetivo de avançar muito mais. “É uma tecnologia
social bem sucedida para o homem e a mulher do campo, que terão água de
qualidade perto de casa. Queremos universalizar essa ideia que começou a partir
de um sonho da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), que ajudou na
realização do mesmo”, destacou a ministra.
Para Cristina Nascimento, coordenadora executiva da
ASA pelo estado do Ceará, esse momento representa a realização de um trabalho
que vem sendo construído há alguns anos. “Sem o apoio das entidades que compõem
o Fórum [Cearense pela Vida no Semi-Árido] e do governo federal seria
impossível à conquista dessa marca que, sem dúvida, ficará na história.
Chegamos nessa marca porque se tornou uma política pública de acesso água de
qualidade. A ASA continuará nessa busca incansável junto às famílias do
Semiárido brasileiro”, assegura ela.
Na ocasião, também foram assinados três convênios
para construção de 1.714 quintais produtivos, sendo 1261 cisternas de enxurrada
e 453 barragens. As entidades que administrarão serão Instituto Antônio
Conselheiro (IAC), Associação Comunitária Francisco Apoliano e o IRDSS nos
municípios de Boa Viagem, banabuiú, Choró, Ibaretama, Quixadá, Senasor Pompeu,
Ipaporanga, Nova Russas, Novo oriente, Poranga e Pedra Branca.
por João
Suassuna— Última modificação 06/09/2012 08:55
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