domingo, 28 de julho de 2013

Agreste pernambucano terá a maior adutora da América Latina.

Nesta terça-feira (04), às 15h, o governador Eduardo Campos assina a ordem de serviço para início das obras da primeira etapa da Adutora do Agreste, um dos maiores sistemas de abastecimento de água integrados do Mundo e o maior do Brasil e da América Latina, segundo o governo do estado. Ao todo, serão 1,3 mil quilômetros de tubulações, atendendo a 68 municípios e 80 distritos e povoados no trajeto da água, saindo do distrito de Ipojuca, em Arcoverde, até o município de Gravatá. A expectativa é que a iniciativa beneficie dois milhões de pessoas.


A assinatura acontece  durante a cerimônia de instalação da I Conferência Estadual de Políticas Públicas para a Convivência com o Semiárido, no Hotel Estação Cruzeiro, em Pesqueira. A adutora irá transportar água do Rio São Francisco por meio do Eixo Leste do Ramal do Agreste, um braço do projeto da Transposição, que também será construído pelo Governo de Pernambuco, através da Compesa. 
 
O Sistema Integrado da Adutora do Agreste será executado em três etapas, com investimentos previstos de R$ 2,3 bilhões, provenientes de recursos dos governos federal e estadual, além da própria Compesa. O sistema adutor do Agreste vai tratar e distribuir 4 mil litros de água por segundo.

Com informações do governo do estado
COMENTÁRIOS
João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

O Estado de Pernambuco possui 500 km de fronteira molhada com o rio São Francisco. O Estado tem experiências exitosas de abastecimento de populações, por intermédio de sistemas de adução (uso de tubulações), a exemplo da Adutora do Oeste, que abastece o município de Araripina e regiões vizinhas, e da Adutora de Salgueiro, ambas retirando as águas do rio São Francisco. A Adutora do Agreste, poderia, também, ter sido projetada obedecendo o mesmo princípio de transporte de água: por adução, com ponto de origem no São Francisco. Mas a sua origem será no Eixo Leste da Transposição, próxima ao município de Arcoverde, em cujo trajeto haverá uma enorme evaporação, juntamente com todas as mazelas peculiares ao projeto da transposição, as quais estamos denunciando há 18 anos.




por João SuassunaÚltima modificação 23/07/2013 16:14

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