Baixo nível de barragens que abastecem o Grande
Recife preocupa.
Tapacurá e Pirapama operam abaixo da capacidade. Compesa
anunciou, na quinta, o racionamento de água na capital.
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/03/baixo-nivel-de-barragens-que-abastecem-o-grande-recife-preocupa.html
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Do G1 PE
Há serviços que precisam ser feitos para melhorar
a distribuição de água, mas tem também a falta de chuva que complica bastante a
situação dos reservatórios. Ano passado, choveu 75% menos no Sertão e no
Agreste e 40% menos na zona da mata. Fevereiro agora teve 30% menos chuva do
que o volume médio previsto para a Região Metropolitana. No Recife, choveu só
20% do que era esperado.
De acordo com o meteorologista da Agência
Pernambucana de Águas e Climas (Apac), Patrice Oliveira, a expectativa para
março não é boa. “Esperamos que a partir de final de abril para maio começa a
melhorar e a chuva comece a ser mais homogênea na região. Essas temperaturas
estão três graus acima da média”, disse. As pessoas estão com mais calor e com
mais necessidade de água. “E com mais evaporação nos reservatórios. É o que nós
chamamos de chuva para cima, tem perdido muita água na evaporação também”,
explicou Oliveira.
O nível das barragens que abastecem a região
metropolitana do Recife preocupa. As principais são Tapacurá e Pirapama, que
respondem por mais de 70% da água que vem para a capital. O Sistema Tapacurá
está com a metade da capacidade. No caso de Pirapama, ano passado, ela estava
operando ainda com 87% da capacidade e hoje menos de 12 milhões de metros
cúbicos de água. “No ano de 2012, que foi um ano de estiagem, Pirapama no final
do período chuvoso estava com 90% da capacidade. Então, esse ano, cuja
expectativa é de um período chuvoso melhor do que 2012, embora abaixo da média,
nós temos uma expectativa que Pirapama se recupere rapidamente. Isso ocorre a
partir de junho, então julho, agosto ela está recuperada”, comentou o
presidente da Apac Marcelo Asfora.
A Compesa anunciou na quinta (28) a volta do racionamento. Oitenta e dois bairros do Recife vão ter esquema de 20 horas com água e 28 horas sem água. A cidade foi dividida em dois setores para permitir o rodízio que deve ser temporário. A previsão inicial é de 90 dias. “Quem determina a quantidade de água que é retirada das barragens é a Apac junto com a Secretaria de Recursos Hídricos. Nós já podemos tirar, numa determinada época, quando a cidade do Recife saiu do racionamento, cinco mil e cem litros por segundo e agora nós vamos ter que trabalhar com dois mil e quinhentos litros por segundo”, informou o presidente da Compesa Roberto Tavares.
A Compesa anunciou na quinta (28) a volta do racionamento. Oitenta e dois bairros do Recife vão ter esquema de 20 horas com água e 28 horas sem água. A cidade foi dividida em dois setores para permitir o rodízio que deve ser temporário. A previsão inicial é de 90 dias. “Quem determina a quantidade de água que é retirada das barragens é a Apac junto com a Secretaria de Recursos Hídricos. Nós já podemos tirar, numa determinada época, quando a cidade do Recife saiu do racionamento, cinco mil e cem litros por segundo e agora nós vamos ter que trabalhar com dois mil e quinhentos litros por segundo”, informou o presidente da Compesa Roberto Tavares.
Os moradores do Morro da Conceição fazem uma
reunião, na noite desta sexta, com representantes da Compesa. Muita gente
aperreada com a falta d'água. Dona Geralda mora e tem restaurante no bairro.
“Eu preciso de água para trabalhar porque senão isso aqui vai ter que fechar”,
disse a comerciante Geralda Cardoso.
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