domingo, 11 de março de 2012

FORUM MUNDIAL DA ÁGUA.

6º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA:
ANA APRESENTA SOLUÇÕES DE
USO E CONSERVAÇÃO DA ÁGUA.


Transcrevo para todos o que copiei do site da ANA – AGENCIA NACIONAL DAS ÁGUAS.

Uma agência reguladora assume, ao que parece, o comando político da representação brasileira, invertendo a ordem das coisas, uma agência não delibera nem representa o movimento político das águas. Não vi nenhuma discussão temática sobre o que deveríamos levar em Marselha.
Como opinar e como ter uma representação da sociedade civil, ou será só chapa branca. Há uns dois meses recebi uma mensagem comercial de uma empresa de turismo de São Paulo oferecendo um tour pela França e Espanha de uns quinze dias para conhecer como fazer a gestão das águas e o clímax seria Marselha. Nem respondi pois é uma coisa cara para nós os voluntários.
Os movimentos sociais e de CBHs precisam estabelecer normas e princípios para a representação nestes encontros internacionais. Se os fóruns nacional e mineiro de CBHs ( Dantas e Bush) tiveram participação, se sabem qual a composição da delegação brasileira deveriam divulgar os nomes para a gente avaliar o processo, os critérios etc. Teve um encontro destes há alguns anos na Turquia e nunca vi dizer prá que serviu e quem escolheu a “delegação brasileira”! Como se representam os diversos segmentos (governamentais, empresariais e da sociedade civil)?
É de forma paritária e quais os critérios da escolha? Quem financia? Nada disto está sendo explicado. Não gostaria que esta mensagem gerasse polêmicas e discussões vazias; gostaria de solicitar que quem souber envie informações, dados para que da próxima vez esta situação tenha uma condução transparente. Apolo Heringer Lisboa Pelo que está no site da ANA haverá muita espuma e pouco conteúdo em Marselha, muito gasto e pouco resultado, não acredito que alguém irá romper com a farsa usando a água, que pode estar virando um meio de fazer carreiras e se arranjar.
Uma tristeza para todos nós, nesse dia mundial das águas. Acho que precisamos criar um movimento internacional das águas em torno dos rios e partir para cima na reorganização de fóruns com legitimidade e propostas, unindo aqueles que trabalham pelas águas nos diversos países independente da ONU, que perdeu a legitimidade internacional. Apolo Lisboa.
apololisboa@gmail.com
Data:
07/03/2012
A Agência Nacional de Águas participa de mais de trinta eventos, palestras e mesas redondas do 6°Fórum Mundial da Água, o maior evento global sobre o tema, que ocorre de 12 a 17 de março, em Marselha, na França. A ANA estará presente no painel “A Caminho da Rio+20” e das mesas redondas “Adaptação às Mudanças Climáticas” e “Economia Verde”, entre vários outros temas de caráter técnico. Na terça-feira (14/3), o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, participa de uma sessão especial sobre “Governança Global da Água”, com representantes das Nações Unidas e do Conselho Mundial da Água. A delegação brasileira será chefiada pela ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Durante o Fórum, a ANA também vai compartilhar as soluções e projetos que vem desenvolvendo, como o Programa Produtor de Águas (de pagamento por serviços ambientais), o Prodes (de despoluição de bacias hidrográficas por meio do financiamento do tratamento do esgoto), o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água (como solução de monitoramento da eficiência no abastecimento) e a experiência com o gerenciamento dos recursos hídricos e o monitoramento de rios e eventos críticos.
As instituições brasileiras que participam do Conselho Mundial da Água organizaram o Pavilhão Brasil, uma área de 345m² que será utilizada para apresentar soluções técnicas exitosas e boas práticas brasileiras e para encontros de trabalho.
Paralelamente às sessões oficiais do fórum, a ANA fará várias palestras no Pavilhão Brasil sobre Recursos Hídricos na Amazônia, Segurança Hídrica, Escassez em Regiões Semiáridas, por exemplo, e reuniões de trabalho com representantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), representantes de instituições de infraestrutura hídrica dos Estados Unidos e com parlamentares brasileiros.
Assim como nas edições anteriores, para o Fórum de Marselha a delegação brasileira deverá contar com a presença de representantes das diferentes esferas de governo, parlamentares, usuários de recursos hídricos, empresários, acadêmicos e representantes da sociedade civil. Mais de 40 instituições públicas e privadas do Brasil estarão presentes e espere-se a participação de mais de 200 brasileiros.
Este ano, a importância do Fórum Mundial da Água ganha maior peso devido à proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Por isso, o Conselho Mundial da Água organizou um evento especial intitulado “A Caminho da Rio+20”. Espera-se que as discussões que serão travadas nesta sessão sinalizem as principais questões sobre água a serem levadas ao Rio de Janeiro.
O Brasil produz cerca de 12% da água doce superficial do planeta e por aqui circulam 18% de toda água doce superficial da Terra. No Brasil também está localizada grande parte da maior bacia hidrográfica do mundo, a Amazônica. Com uma avançada legislação de recursos hídricos, o país foi o primeiro do continente sulamericano, e um dos primeiros do mundo, a cumprir uma das metas da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), realizada em Joanesburgo, África do Sul, ao elaborar e implementar o Plano Nacional de Recursos Hídricos até 2015.
Fórum Mundial da Água - realizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água, o encontro transformou-se no maior evento mundial sobre o tema. A sexta edição é coordenada pelo Governo da França, pela Prefeitura de Marselha e pelo Conselho Mundial da Água, formado por cerca de 400 membros institucionais de 70 países, com o objetivo de construir comprometimentos técnicos e políticos para a conservação, proteção, planejamento, gestão e uso da água em todo o planeta. O 6º Fórum Mundial da Água terá como tema “Tempo de Soluções”, e propõe que os países, instituições e técnicos avancem, a partir de suas experiências, de um patamar teórico para a apresentação de soluções em temas como garantia de acesso aos serviços de água, harmonização entre água e energia, impactos das mudanças climáticas e gestão dos recursos hídricos, entre outros.
Clique aqui para obter a Programação completa .
Informações
Assessoria de Comunicação Agência Nacional de Águas (ANA) (61) 2109-5103/5129/5495/5110
E-mail: imprensa@ana.gov.br
Fonte: Ascom/ANA
Apolo Heringer Lisboa
Idealizador e co-fundador do Projeto Manuelzão/Rio das Velhas
Professor da Faculdade de Medicina/UFMG
http://lattes.cnpq.br/8584595137405086
Blog: www.apoloheringerlisboa.wordpress.com
31 - 9941-2171
por João Suassuna — Última modificação
08/03/2012 15:19

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