Mais uma colaboração do poeta e prosador tacaratuense, GE CARVALHO, destacando as belezas e os fenômenos que nos são oferecidos pela Mãe Natureza:
"Quero dedicar essa matéria a todos os meus conterrâneos, verdadeiros super-homens que sobrevivem da constante lida com a terra, quer seja na roça, com as plantações próprias e adequadas ao nosso clima; quer seja no campo, com a criação de bodes, carneiros, ou mesmo de vacas de leite, etc., numa constante luta para sobreviver às intempéries do seu dia-a-dia.
Expresso a minha homenagem, em forma de versos, na tentativa de retratar a experiência, vivida quando criança e adolescente, na Laminha onde nasci e cresci.
O que venho comentar
Do tão sofrido sertão
É difícil acreditar
Mas tenho convicção
Que da terra ressequida
Sem qualquer sinal de vida
Renasce a vegetação.
A vegetação da terra
É própria da região
Na baixada ou na serra
Tem a mesma formação
Aqui, ali, um umbuzeiro
Mais na frente, um juazeiro
Alimentam a criação.
É no auge da estiagem
Que a vida endurece
Quando não há mais pastagem
Toda a criação padece
Mas, naquela vastidão
Sob o calor do verão
Sempre um milagre acontece.
E o milagre tão sonhado
Um certo dia aparece
Quando o céu fica nublado
E o sol se desvanece
Logo a chuva está caindo
E o sertanejo sorrindo
Ao Pai do Céu agradece.
Poucos dias decorridos
A mudança não demora
Do chão não mais ressequido
Flores brotam a toda hora
Lírios brancos, açucenas
Vários tipos de verbenas
Enriquecem toda a flora.
E aquela serra distante
Até onde a vista ia
Sob um calor causticante
Como miragem tremia
Transformou sua roupagem
Em uma linda paisagem
De cor verde que inebria.
É o milagre da vida
Que oferece a Natureza
Numa terra tão sofrida
Desprovida de beleza
É grande a transformação
E o homem do sertão
Desfruta dessa riqueza.
Quando chega o fim do dia
Ao retornar do roçado
Não cabe em si, de alegria
Nem sente o corpo cansado
Após trivial refeição
De joelhos, em oração
Agradece a Deus, seu legado.
Gê Carvalho".
Expresso a minha homenagem, em forma de versos, na tentativa de retratar a experiência, vivida quando criança e adolescente, na Laminha onde nasci e cresci.
O que venho comentar
Do tão sofrido sertão
É difícil acreditar
Mas tenho convicção
Que da terra ressequida
Sem qualquer sinal de vida
Renasce a vegetação.
A vegetação da terra
É própria da região
Na baixada ou na serra
Tem a mesma formação
Aqui, ali, um umbuzeiro
Mais na frente, um juazeiro
Alimentam a criação.
É no auge da estiagem
Que a vida endurece
Quando não há mais pastagem
Toda a criação padece
Mas, naquela vastidão
Sob o calor do verão
Sempre um milagre acontece.
E o milagre tão sonhado
Um certo dia aparece
Quando o céu fica nublado
E o sol se desvanece
Logo a chuva está caindo
E o sertanejo sorrindo
Ao Pai do Céu agradece.
Poucos dias decorridos
A mudança não demora
Do chão não mais ressequido
Flores brotam a toda hora
Lírios brancos, açucenas
Vários tipos de verbenas
Enriquecem toda a flora.
E aquela serra distante
Até onde a vista ia
Sob um calor causticante
Como miragem tremia
Transformou sua roupagem
Em uma linda paisagem
De cor verde que inebria.
É o milagre da vida
Que oferece a Natureza
Numa terra tão sofrida
Desprovida de beleza
É grande a transformação
E o homem do sertão
Desfruta dessa riqueza.
Quando chega o fim do dia
Ao retornar do roçado
Não cabe em si, de alegria
Nem sente o corpo cansado
Após trivial refeição
De joelhos, em oração
Agradece a Deus, seu legado.
Gê Carvalho".
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