segunda-feira, 28 de agosto de 2017


Posição do Ministério da Integração abre um canal para o Governo


Por Heron Cid

25/08/2017


Com a decisão do ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, de lavar as mãos e não intervir no impasse sobre a data do fim do racionamento na Região de Campina Grande, o discurso do Governo do Estado ganha um reforço.

No raciocínio político do Ministério, essa decisão cabe à ANA, Governo e órgãos estaduais.
Seno assim, há que se emprestar um crédito aos técnicos que enxergam viabilidade e lastro suficiente para desmamar a restrição.

A responsabilidade está nas mãos do Governo. Qualquer eventual problema de colapso, Ministério Público e opinião pública já sabem o endereço a quem cobrar satisfação.

Cabe ao Governo agora a tarefa de convencer o Judiciário com cálculos, dados precisos e cronograma seguro de retirada da região do quadro de abastecimento deficitário.


Com o Ministério da Integração, órgão responsável pelo principal, a obra da Transposição, fora do caminho, o Governo ganha pista e remove um obstáculo considerável no debate. Abre-se um canal favorável.

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COMENTÁRIOS

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

 

Fica claro que o Ministério da Integração quer livrar sua responsabilidade sobre essas questões do racionamento hídrico em Campina Grande. Não deveria "lavar as mãos" sobre o assunto! Em momentos de crise, todos têm que dar sua parcela de contribuição para a grave situação de penúria hídrica instalada no Cariri paraibano. Seria de bom termo que todos estivessem juntos para se chegar à solução mais adequada, ou, pelo menos, para aliviar seus efeitos.

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