Situação volumétrica dos reservatórios as hidrelétricas da CHESF -
21/12/2012
Estamos iniciando uma atividade semanal de
informação, aos interessados, dos estágios em que se encontram os níveis de
acumulações volumétricas dos principais reservatórios da Chesf, na bacia do rio
São Francisco. No caso específico da região do Sub-médio São Francisco - local
onde é gerada a maior parte da energia elétrica do Nordeste -, os
reservatórios, principalmente o de Sobradinho, acumulam água
no período de novembro a abril, para disponibilizaremos
volumes acumulados, no processo de regularização das vazões do
Velho Chico, no período de maio a outubro. Estamos no dia 21/12/2012,
portanto, em período no qual os reservatórios estão numa fase de acumulaçãovolumétrica.
Acompanhem a evolução desse processo, nos endereços abaixo, clicando no canal
“Bacia do Rio São Francisco”.
21/12/2012
Reservatório Data Afluência Defluência Volume
(m³/s) (m³/s) útil (%)
Sobradinho 20/12 1220 2235 28,50
Itaparica 20/12 1890 2380 41,00
Xingó* 20/12 2274 2521 -
* - Não há percentuais acumulatórios, tendo em vista o rio correr em seu leito, a fio d´água
14/12/2012
Reservatório Data Afluência Defluência Volume
(m³/s) (m³/s) útil (%)
Sobradinho 13/12 2920 3200 29,10
Itaparica 13/12 2487 1931 36,90
Xingó* 13/12 2048 1945 -
* - Não há percentuais acumulatórios, tendo em vista o rio correr em seu leito, a fio d´água
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Fonte: Chesf
http://www.chesf.gov.br/portal/page/portal/chesf_portal/paginas/sistema_chesf/sistema_chesf_bacias/conteiner_bacias
Fonte: ANA
http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/saladesituacao/default.aspx
É o Núcleo de Estudos e Articulação sobre o Semiárido (NESA), da Fundação Joaquim Nabuco, divulgando a realidade do Nordeste seco.
COMENTÁRIOS
João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, Recife
Uma observação preocupante: apesar de estarmos em
um período de acumulação volumétrica das principais hidrelétricas da Chesf, o
que se tem presenciado é uma tendência à diminuição volumétrica dessas
represas, por conta da Seca que reina na bacia do São Francisco. Notem os
volumes afluentes (as águas que entram nas represas), em valores menores do que
os volumes defluentes (as águas que saem das represas). Na persistência desses
casos, haverá sérias consequências na recuperação volumétrica de tais
reservatórios, implicando em um processo de exaustão desses mananciais.
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