Situação volumétrica dos reservatórios que abastecem o Grande Recife – 14/05/2021
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Fonte APAC: https://www.apac.pe.gov.br/rios-e-reservatorios
Situação em 14/05/2021
AÇUDE |
MUNICÍPIO |
CAP. MAX. (1000 m³) |
DATA ATUAL |
VOLUME (hm3) |
% ATUAL |
BITA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
2.780 |
13/05/2021 |
2.800 |
100 |
DUAS UNAS |
JABOATÃO DOS GUARARAPES |
15.709 |
13/05/2021 |
7.046 |
44 |
GURJAU |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
1.063 |
13/05/2021 |
1.085 |
102 |
PIRAPAMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
58.436 |
13/05/2021 |
40.645 |
69 |
SICUPEMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
3.200 |
13/05/2021 |
2.399 |
75 |
UTINGA |
IPOJUCA |
9.408 |
13/05/2021 |
4.252 |
45 |
TAPACURÁ (Contenção e acumulação) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
104.871 |
11/05/2021 |
31.744 |
30 |
CARPINA (Contenção) |
LAGOA DO CARRO |
255.369 |
13/05/2021 |
31.111 |
11 |
JUCAZINHO (Contenção) |
SURUBIM |
204.821 |
13/05/2021 |
57.391 |
28 |
VARZEA DO UNA (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
11.568 |
13/05/2021 |
2.295 |
19 |
GOITÁ (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
52.536 |
13/05/2021 |
3.884 |
7 |
BOTAFOGO |
IGARASSU |
27.690 |
13/05/2021 |
4.713 |
17 |
Fonte:
Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC
Situação em 07/05/2021
AÇUDE |
MUNICÍPIO |
CAP. MAX. (1000 m³) |
DATA ATUAL |
VOLUME (hm3) |
% ATUAL |
BITA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
2.780 |
06/05/2021 |
2.721 |
97 |
DUAS UNAS |
JABOATÃO DOS GUARARAPES |
15.709 |
06/05/2021 |
6.892 |
43 |
GURJAU |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
1.063 |
05/05/2021 |
1.085 |
102 |
PIRAPAMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
58.436 |
05/05/2021 |
39.586 |
67 |
SICUPEMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
3.200 |
06/05/2021 |
2.399 |
75 |
UTINGA |
IPOJUCA |
9.408 |
06/05/2021 |
4.252 |
45 |
TAPACURÁ (Contenção e acumulação) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
104.871 |
06/05/2021 |
31.697 |
30 |
CARPINA (Contenção) |
LAGOA DO CARRO |
255.369 |
06/05/2021 |
31.172 |
11 |
JUCAZINHO (Contenção) |
SURUBIM |
204.821 |
06/05/2021 |
57.952 |
28 |
VARZEA DO UNA (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
11.568 |
06/05/2021 |
2.304 |
19 |
GOITÁ (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
52.536 |
06/05/2021 |
3.749 |
7 |
BOTAFOGO |
IGARASSU |
27.690 |
06/05/2021 |
4.524 |
16 |
Fonte:
Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC
OBS – (% ATUAL): Percentuais volumétricos
superiores a 100% significam dizer que a represa está vertendo (sangrando).
COMENTÁRIOS
João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Pelos números apresentados em vermelho dá
para se ter uma ideia do porquê do atual racionamento de água existente no
Grande Recife. A região, com mais de 3,5 milhões de habitantes, demanda,
atualmente, cerca de 15 m³/s de água tratada, contando com uma malha de
distribuição desse precioso líquido, sob a responsabilidade da Compesa, que só
tem capacidade de fornecer 12 m³/s. Isso, por uma razão muito simples de
entender: O sistema básico de abastecimento d’água da cidade do Recife é muito
antigo. Foi concebido e construído no início do século XX, por Saturnino
de Brito, para solucionar os problemas de abastecimento da região,
que totalizava, à época, mil hectares, e o atendimento de uma população de
cerca de 86 mil habitantes. No início do século XX, ela se prestou, de forma
satisfatória, para o atendimento desse contingente populacional e, sobretudo,
pela importância que teve no combate das epidemias reinantes a época, o que
colocou o Recife na posição de um centro urbano moderno. Decorridos mais de 100
anos, o Grande Recife conta, atualmente, com um contingente populacional
expressivo e uma malha de distribuição de água que não atende, em hipótese
alguma, as necessidades básicas da atual população. O resultado de tudo isso
não podia ter sido outro: o bairro de Casa Forte, onde moro, está com um
racionamento de 5 dias sem água nas torneiras. Um vexame cujas perspectivas de
solução são mínimas, pelo menos a curto e médio prazo.
Postado há 6
hours ago por João
Suassuna
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