domingo, 30 de maio de 2021

REVITALIZAÇÃO DE BACIAS: NO LIMITE, SÃO FRANCISCO SOFRE COM PRESSÃO DO SETOR ELÉTRICO

 

Água acumulada em reservatórios para gerar energia compromete população ribeirinha próxima à foz e ameaça ecossistemas. Problemas relatados vão da redução da quantidade de peixes a acúmulo de lodo.

https://www.dw.com/pt-br/no-limite-s%C3%A3o-francisco-sofre-com-press%C3%A3o-do-setor-el%C3%A9trico/a-57654113?fbclid=IwAR0WDGG69oEjHZN1f_sQ-DWft2l7hHD7TH0HtuY6p9Ko_agcacExNfRD8YM

DW


26/05/2021

Morador retira algas do São Francisco em local onde há captação de água para consumo: "O rio não tem mais força"

Às margens do rio São Francisco, um dos mais importantes do país, a pescadora Jonilda Gomes Barbosa vê cada vez menos peixes em suas redes. Moradora do povoado de Saramén, Sergipe, Dinha, como é conhecida, diz que o sufoco se agravou na pandemia, com o aumento dos preços da comida e do combustível para mover os barcos.

"O peixe está desaparecendo. O rio está ficando seco, assoreado", resume Dinha. "Só um grande milagre para voltar a ser como era antes", diz a pescadora.

Na região onde Dinha vive, a 5 quilômetros da foz, o rio parece estar virando mar. O fenômeno, chamado de intrusão salina, tem uma explicação: a massa de água salgada avança sobre o continente com a força das marés porque há menos água doce do São Francisco correndo. Segundo o monitoramento feito pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a água do mar chegou a avançar 17 quilômetros adentro do rio.

Até chegar a Sergipe, o São Francisco, que nasce em Minas Gerais, passa por 505 municípios em seis estados. Ele corta o semiárido, tem parte da água desviada pelos canais da transposição e é represado para gerar energia elétrica em nove usinas. A última delas é Xingó, que controla o quanto de água chega para a população ribeirinha na área da foz, na divisa entre Sergipe e Alagoas, estimada em 350 mil habitantes,.

Para várias fontes ouvidas pela DW Brasil, o lobby do sistema elétrico tem forte influência sobre toda a gestão da água do São Francisco. E para o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, o rio chegou ao limite quando se considera o seu potencial gerador de energia.

"Os reservatórios do rio são para atender os usos múltiplos, e não prioritariamente, ou hegemonicamente, o setor elétrico", critica Anivaldo Miranda, presidente do comitê, lembrando que a eletricidade produzida na região não abastece apenas o Nordeste, mas também o Sul e Sudeste.   

Queda de braço com o setor elétrico

Uma cascata de usinas hidrelétricas interfere na quantidade de água que chega para a população do baixo São Francisco, região que vai de Paulo Afonso, na Bahia, até a foz, no Atlântico. O início é o reservatório de Sobradinho, na Bahia, construído na década de 1970, e um dos maiores lagos artificiais do mundo, com 320 quilômetros de extensão.

Desde maio de 2019, uma nova resolução (2081/17) da Agência Nacional de Águas (ANA) alterou a vazão mínima nos reservatórios da região depois de um longo período de seca. Para Xingó, ficou estabelecido que a vazão só deve baixar de 1.100 metros cúbicos por segundo (m³/s) quando o nível de água acumulado na barragem de Sobradinho, que regula todas as outras que vêm depois, estiver abaixo de 60%.

Foi por isso que a notícia que chegou no último domingo (23/05) revoltou a população ribeirinha, pesquisadores e o próprio comitê. A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) baixou a vazão de Xingó de 1.100 m³/s para 800 m³/s com Sobradinho marcando um nível acima de 60% – precisamente 64,92%, segundo informações do próprio Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

A indignação vem do fato de nem a resolução 2081/17, que foi bastante criticada à época, ser respeitada. "É uma falta de respeito a tudo o que é decidido, tudo o que é recomendado. Falta de respeito com a população, meio ambiente, com a saúde do ecossistema e das comunidades ribeirinhas", argumenta Emerson Carlos Soares, professor do departamento de Zootecnia da Ufal e coordenador das expedições científicas no São Francisco. "Não há rio que aguente uma coisa dessas", critica.

Questionada pela DW Brasil sobre a mudança em Xingó, a ANA respondeu nesta segunda-feira que o "ONS poderá, excepcionalmente, operar os reservatórios do Sistema Hídrico do Rio São Francisco para atendimento de questões elétricas, posteriormente justificadas".

Horas depois, um novo comunicado da Chesf dizia que a vazão de Xingó voltaria para 1.100 m³/s a partir desta terça-feira.

Pressão para "fechar a torneira"

Para que o rio mantivesse uma boa saúde, nem os 1.100 m³/s seriam suficientes, aponta Soares. "A vazão ecológica mínima aceitável, na verdade, é 1.300 m³/s. Essa é a vazão mínima a ser assegurada para garantir que o ecossistema aquático continue se reciclando", afirma, com base em estudos científicos.

A queda de braço com o ONS, que coordena a geração e transmissão de energia elétrica no país, não é nova. No começo de janeiro, quando Sobradinho estava com praticamente 100% de sua capacidade, a vazão de Xingó caiu de 2.800 m³/s para 800 m³/s.

Com previsão de menos chuvas nos próximos meses, a pressão para acumular água nos reservatórios das usinas e "fechar a torneira" para o baixo São Francisco é grande, afirmam membros do comitê que participam do debate.

Se a situação perdurar, os impactos negativos devem se agravar. "Essa vazão mínima impacta todo o sistema aquático, os agricultores, a foz, a intrusão salina", reforça Maria do Carmo Sobral, engenheira civil e ambiental e professora da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe).

Questionado, o ONS não respondeu aos questionamentos da DW Brasil até o fechamento desta reportagem.

A lista de problemas

É grande a lista de problemas apontada pelas comunidades do baixo São Francisco. "É puro lodo no fundo do rio e muitas algas. O rio não tem mais força para tirar as algas, fica como se fosse uma água parada, um açude", diz José Antonio Silva Gonçalves, proprietário rural em Pão de Açúcar, Alagoas. O cultivo de arroz, tradicional na família, teve que ser abandonado pela falta das cheias.

A última expedição científica na região coordenada pela Ufal, que contou com 53 pesquisadores de 18 instituições diferentes, trouxe detalhes do cenário. O volume baixo do rio por longos períodos amplifica os desequilíbrios.

Com menos água, existe possibilidade de aumento de enfermidades, como casos de câncer decorrentes da má qualidade de água e acúmulo de nutrientes vindos os uso de agroquímicos.

"As pessoas consomem a água e o pescado, que podem bioacumular contaminantes", acrescenta Soares. Em algumas áreas mais próximas à foz, o aumento de pacientes hipertensos jovens, sem histórico da doença na família, é relacionado ao provável consumo da água salobra.

A pouca água doce que chega ao oceano também traz impactos preocupantes na região de manguezal, onde a maior salinidade ameaça espécies costeiras, que garantem renda para muitos pescadores.

Maria do Carmo Sobral, da Ufpe, pontua ainda outra disputa pela água. "Cerca de 70% da água da bacia é usada para irrigação. Há grandes usuários no oeste da Bahia, para agricultura de grãos e frutas para a exportação", comenta. E para esses grandes consumidores, a permissão para retirada de grandes volumes de água nem sempre é alterada quando o nível do rio cai.

Falta de visão socioambiental

Para Carlos Eduardo Ribeiro Junior, fundador da organização não governamental Canoa de Tolda, não existe elemento socioambiental no vocabulário da ANA, das empresas do setor elétrico e do ONS.

"Eles falam que têm que usar a água do São Francisco para ela não ser ‘perdida' no oceano. Um absurdo", lamenta. "Não se fala em populações ribeirinhas, meio ambiente, ecossistema, ictiofauna (peixes). A primeira coisa a ser definida, na verdade, teria que ser como o rio tem que chegar à sua foz pra continuar vivo", argumenta, citando que muitas comunidades bebem "água verde" e comem peixe contaminado.

Para munir a população com conhecimento, a ONG criou em 2019 o InfoSãoFrancisco, um serviço que transforma dados, leis e resultados de reuniões em informações numa linguagem acessível.

Viveiro de mudas na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), criada em 2014 à margens do São Francisco

Morador da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mato da Onça, em Pão de Açúcar, criada em 2014, Ribeiro Junior vê o poder da restauração ambiental. O verde da reserva tem trazido de volta animais como jaguatirica e onça parda. 

Ações como essa são urgentes para preservar as águas do rio num cenário de mudanças do clima, ressalta a pesquisadora Maria do Carmos Sobral. "Vamos ter outras crises, outros períodos de escassez. As previsões climáticas apontam que no Nordeste teremos dias mais secos, e quando a chuva vier, será de uma forma torrencial. Temos que nos preparar", alerta.

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sábado, 29 de maio de 2021

 

SITUAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS RESERVATÓRIOS DAS HIDRELÉTRICAS DA CHESF E DA CEMIG – 28/05/2021


Represa de Sobradinho, BA

Esse relato trata das informações atuais dos níveis de acumulações volumétricas dos principais reservatórios da Chesf e da Cemig, na bacia do Rio São Francisco, notadamente os de Três Marias (sob a responsabilidade da Cemig), localizado na região do Alto, e Sobradinho, Complexo de Paulo Afonso e Xingó (sob a responsabilidade da Chesf), localizados no Submédio São Francisco, locais onde é gerada a maior parte da energia elétrica do Nordeste, bem como o de Boqueirão de Cabaceiras, na Paraíba, que abastece Campina Grande e 18 municípios de seu entorno, com as águas do Rio São Francisco. Tais reservatórios acumulam água no período de novembro a abril, para disponibilizarem os volumes armazenados, no processo de regularização das vazões do Velho Chico, no período de maio a outubro. Estamos no dia 28/05/2021, portanto, em período no qual os reservatórios estão na fase de disponibilização volumétrica.

28/05/2021

Reservatório

Data

Afluência m³/s

Defluência m³/s

Volume atual

(%)

Volume ano anterior (%)

Três Marias

28/05

170

403

64,47

95,54

Sobradinho

27/05

720

1.327

64,14

93,71

Itaparica

27/05

1.210

1.043

52,64

55,71

Xingó*

27/05

1.160

1.108

-

-

* - Não há percentuais acumulados, devido à hidrelétrica operar a fio  d´água

21/05/2021

Reservatório

Data

Afluência m³/s

Defluência m³/s

Volume atual

(%)

Volume ano anterior (%)

Três Marias

21/05

116

404

65,57

95,86

Sobradinho

20/05

740

1.329

65,36

93,99

Itaparica

20/05

1.080

1.083

48,60

51,23

Xingó*

20/05

1.040

1.099

-

-

* - Não há percentuais acumulados, devido à hidrelétrica operar a fio  d´água           

Fonte: Chesf

http://www.chesf.gov.br/SistemaChesf/Pages/GestaoRecursosHidricos/GestaoRecursosHidricos.aspx  

Fonte: ANA

http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/sala-de-situacao/sao-francisco/sao-francisco-boletim-diario

 

COMENTÁRIOS

João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

A partir de maio é iniciado o período de estiagem na bacia do São Francisco. Continuaremos os informes volumétricos semanais do rio, obtidos nos postos de observações da Chesf e da Cemig, localizados ao longo de sua bacia hidrográfica; das capacidades das represas de Três Marias, Sobradinho e Boqueirão de Cabaceiras (fonte de abastecimento de Campina Grande), bem como da situação volumétrica das principais represas geradoras de energia do País.

Na semana de (28/05), com o período de estiagem em curso, as represas existentes na calha do rio tendem a diminuir as suas capacidades volumétricas. Três Marias está com uma afluência de 170 m³/s (na semana passada estava em 116 m³/s) e uma defluência de 403 m³/s (a leitura passada estava em 404 m³/s). Esse balanço volumétrico resultou numa queda de sua capacidade para o percentual de 64,47%. Na semana anterior Três Marias estava em 65,57%. Portanto, houve uma queda de 1,10%.

No mesmo período, a afluência de Sobradinho caiu para 720 m³/s (na semana anterior era de 740 m³/s) e a sua defluência caiu para 1.327 m³/s (na semana anterior era de 1.329 m³/s). Nas atuais condições de gestão hídrica, Sobradinho diminuiu a sua capacidade volumétrica. Atualmente, ela está em 64,14% (na semana anterior estava com 65,36%). Portanto, houve uma queda, na semana, de 1,22%.

O percentual das capacidades dos reservatórios das regiões Centro Oeste/Sudeste (os mais importantes do País em termos de geração elétrica) diminuiu na semana em curso (28/05), estando em 32,37% - 26/05/2021. A leitura da semana anterior era de 32,91% - 19/05/2021 (dados ONS), havendo, portanto, uma queda de 0,54%. Considerando esse baixo percentual volumétrico acumulado nos reservatórios, a ANEEL determinou a cobrança das tarifas de energia elétrica dos brasileiros, na modalidade “bandeira vermelha”, dando continuidade a essa taxa adicional no mês em curso.

Segundo a AESA, na semana (28/05) o percentual volumétrico total de Boqueirão caiu para  44,44% (na semana anterior era de 44,88%). Portanto, uma queda, na semana, de 0,44%. Quando descontados daquele total, o percentual equivalente ao seu volume morto (8,20%), Boqueirão totaliza um volume útil de 36,24%. Com o projeto da transposição do São Francisco interrompido para Campina Grande, esse percentual preocupa os campinenses, porquanto, além de defluir, para Acauã, 2,2 m³/s, a represa é responsável pelo atendimento das demandas hídricas de uma  população estimada entre 800 e um milhão de pessoas (a população de Campina Grande e mais 18 municípios de seu entorno).

Na semana (28/05), a capacidade da represa de Acauã subiu para 13,37%. Na semana anterior era de 13,27%. Portanto, houve um ganho no período de 0,10%. Quando descontados daquele total, o percentual equivalente ao seu volume morto (8,00%), Acauã perfaz um volume útil  de 5,37% (na semana anterior era de 5,27%). Esse baixo percentual de acumulação da represa traz enormes prejuízos quanto à satisfação das demandas hídricas dos municípios por ela atendidos, além de enormes preocupações à conclusão do projeto  Acauã-Araçagi, em construção na Paraíba, o qual irá utilizar as águas do Velho Chico para a irrigação e para o abastecimento de populações.

A seguir, são informados os volumes que fluíram na semana em curso (28/05), nos postos de observações volumétricas entre Três Marias e a foz do Velho Chico. A defluência da UHE de Três Marias, que na semana passada estava em 404 m³/s, na atual caiu para 403 m³/s. No posto de São Romão, que na semana anterior estava com 583 m³/s, na atual caiu para 579 m³/s; no de São Francisco, que na semana anterior estava com 716 m³/s, na atual caiu para 701 m³/s; no de Bom Jesus da Lapa, que na semana anterior estava com 767 m³/s, na atual caiu para 758 m³/s; no posto de Morpará, que na semana anterior estava com 877 m³/s, nessa semana caiu para 840 m³/s; no posto de Juazeiro, que na semana passada estava com 1.500 m³/s, nessa semana permaneceu com 1.500 m³/s e em Propriá, que na semana anterior estava com 1.189 m³/s, na atual permaneceu com 1.189 m³/s.

Abaixo, as informações dos postos de mensuração de vazões do Rio São Francisco, sob a responsabilidade da Chesf e da Cemig, a fim de que se tenha uma ideia dos volumes defluentes nas represas de Sobradinho e Três Marias nos próximos dias, bem como as vazões regularizadas nas regiões do Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco:

Dia 28/05: UHE Três Marias (controle das defluências de Três Marias) 403 m³/s; São Romão 579 m³/s; São Francisco – 701 m³/s; Bom Jesus da Lapa – 758 m³/s; Morpará – 840 m³/s; Juazeiro (controle das defluências de Sobradinho) 1.500 m³/s e Propriá (controle das defluências de Xingó) 1.189 m³/s. (dados da Chesf)

Dia 21/05: UHE Três Marias (controle das defluências de Três Marias) 404 m³/s; São Romão 583 m³/s; São Francisco – 716 m³/s; Bom Jesus da Lapa – 767 m³/s; Morpará – 877 m³/s; Juazeiro (controle das defluências de Sobradinho) 1.500 m³/s e Propriá (controle das defluências de Xingó) 1.189 m³/s. (dados da Chesf)

Dia 14/05: UHE Três Marias (controle das defluências de Três Marias) 400 m³/s; São Romão 592 m³/s; São Francisco – 747 m³/s; Bom Jesus da Lapa – 812 m³/s; Morpará – 951 m³/s; Juazeiro (controle das defluências de Sobradinho) 1.489 m³/s e Propriá (controle das defluências de Xingó) 1.196 m³/s. (dados da Chesf)

Dia 07/05: UHE Três Marias (controle das defluências de Três Marias) 400 m³/s; São Romão 686 m³/s; São Francisco – 826 m³/s; Bom Jesus da Lapa – 885 m³/s; Morpará – 979 m³/s; Juazeiro (controle das defluências de Sobradinho) 1.478 m³/s e Propriá (controle das defluências de Xingó) 1.196 m³/s. (dados da Chesf)

Dia 30/04: UHE Três Marias (controle das defluências de Três Marias) 353 m³/s; São Romão 670 m³/s; São Francisco – 789 m³/s; Bom Jesus da Lapa – 865 m³/s; Morpará – 1.006 m³/s; Juazeiro (controle das defluências de Sobradinho) 1.478 m³/s e Propriá (controle das defluências de Xingó) 1.208 m³/s. (dados da Chesf)

 

Comportamento das vazões do rio ao longo da quadra chuvosa (nov-abr) e de estiagem (mai-out).

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de Três Marias, São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa, Morpará, Juazeiro e Propriá, de novembro de 2020 a abril de 2021 (período chuvoso)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de Três Marias, São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa, Morpará, Juazeiro e Propriá, de maio de 2020 a outubro de 2020 (período Seco)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de Três Marias, São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa, Morpará, Juazeiro e Propriá, de novembro de 2019 a abril de 2020 (período chuvoso)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de Três Marias, São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa, Morpará, Juazeiro e Propriá, de maio de 2019 a outubro de 2019 (período Seco)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de Três Marias, São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa, Morpará, Juazeiro e Propriá, de novembro de 2018 a abril de 2019 (período chuvoso)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de Três Marias, São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa, Morpará, Juazeiro e Propriá, de maio de 2018 a outubro de 2018 (período seco)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa e Morpará, de novembro de 2017 a abril de 2018 (período chuvoso)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa e Morpará, de maio de 2017 a outubro de 2017 (período seco)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa e Morpará, de novembro de 2016 a abril de 2017 (período chuvoso)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa e Morpará, de junho a outubro de 2016 (período seco)

Comportamento das vazões do Rio São Francisco, nos postos de observação de São Romão, São Francisco, Bom Jesus da Lapa e Morpará, de fevereiro a maio de 2016 (período chuvoso)

 

Comportamento das vazões do Rio São Francisco ao longo dos anos

2012

http://www.suassuna.net.br/2017/03/situacao-volumetrica-dos-reservatorios_97.html

2013

http://www.suassuna.net.br/2017/03/situacao-volumetrica-dos-reservatorios_21.html

2014

http://www.suassuna.net.br/2017/03/situacao-volumetrica-dos-reservatorios_22.html

2015

http://www.suassuna.net.br/2017/03/situacao-volumetrica-dos-reservatorios_25.html

2016

http://www.suassuna.net.br/2017/03/situacao-volumetrica-dos-reservatorios_72.html

2017

http://www.suassuna.net.br/2018/10/situacao-volumetrica-dos-reservatorios.html

2018

http://www.suassuna.net.br/2019/02/situacao-volumetrica-dos-reservatorios_8.html

2019

http://www.suassuna.net.br/2020/07/situacao-volumetrica-dosreservatorios_13.html

2020

http://www.suassuna.net.br/2021/02/situacao-volumetrica-dosreservatorios_12.html

 

Postado há Yesterday por João Suassuna

 

 


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