Situação volumétrica dos reservatórios que abastecem o Grande Recife – 16/04/2021
Fonte APAC: https://www.apac.pe.gov.br/rios-e-reservatorios
Situação em
16/04/2021
AÇUDE |
MUNICÍPIO |
CAP. MAX. (1000 m³) |
DATA ATUAL |
VOLUME (hm3) |
% ATUAL |
BITA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
2.780 |
16/04/2021 |
3.093 |
111 |
DUAS UNAS |
JABOATÃO DOS GUARARAPES |
15.709 |
16/04/2021 |
5.825 |
37 |
GURJAU |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
1.063 |
16/04/2021 |
1.157 |
108 |
PIRAPAMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
58.436 |
15/04/2021 |
32.931 |
56 |
SICUPEMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
3.200 |
16/04/2021 |
1.615 |
50 |
UTINGA |
IPOJUCA |
9.408 |
16/04/2021 |
3.709 |
39 |
TAPACURÁ (Contenção e acumulação) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
104.871 |
15/04/2021 |
31.082 |
29 |
CARPINA (Contenção) |
LAGOA DO CARRO |
255.369 |
16/04/2021 |
34.929 |
12 |
JUCAZINHO (Contenção) |
SURUBIM |
204.821 |
16/04/2021 |
59.378 |
29 |
VARZEA DO UNA (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
11.568 |
16/04/2021 |
2.227 |
19 |
GOITÁ (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
52.536 |
16/04/2021 |
3.408 |
6 |
BOTAFOGO |
IGARASSU |
27.690 |
16/04/2021 |
3.994 |
14 |
Fonte:
Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC
Situação em
09/04/2021
AÇUDE |
MUNICÍPIO |
CAP. MAX. (1000 m³) |
DATA ATUAL |
VOLUME (hm3) |
% ATUAL |
BITA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
2.780 |
08/04/2021 |
1.364 |
49 |
DUAS UNAS |
JABOATÃO DOS GUARARAPES |
15.709 |
08/04/2021 |
470 |
3 |
GURJAU |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
1.063 |
08/04/2021 |
979 |
92 |
PIRAPAMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
58.436 |
07/04/2021 |
15.535 |
26 |
SICUPEMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
3.200 |
08/04/2021 |
829 |
25 |
UTINGA |
IPOJUCA |
9.408 |
08/04/2021 |
1.440 |
15 |
TAPACURÁ (Contenção e acumulação) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
104.871 |
09/04/2021 |
28.762 |
27 |
CARPINA (Contenção) |
LAGOA DO CARRO |
255.369 |
09/04/2021 |
35.441 |
13 |
JUCAZINHO (Contenção) |
SURUBIM |
204.821 |
09/04/2021 |
59.286 |
28 |
VARZEA DO UNA (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
11.568 |
08/04/2021 |
733 |
6 |
GOITÁ (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
52.536 |
09/04/2021 |
1.056 |
2 |
BOTAFOGO |
IGARASSU |
27.690 |
08/04/2021 |
1.212 |
4 |
Fonte:
Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC
OBS – (% ATUAL): Percentuais volumétricos superiores a 100% significam
dizer que a represa está vertendo (sangrando).
COMENTÁRIOS
João Suassuna –
Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Pelos números
apresentados em vermelho dá para se ter uma ideia do por quê do atual
racionamento de água existente no Grande Recife. A região, com mais de 3,5
milhões de habitantes, demanda, atualmente, cerca de 15 m³/s de água tratada,
contando com uma malha de distribuição desse precioso líquido, sob a
responsabilidade da Compesa, que só tem capacidade de fornecer 12 m³/s. Isso,
por uma razão muito simples de entender: O sistema básico de abastecimento
d’água da cidade do Recife é muito antigo. Foi concebido e construído no início
do século XX, por Saturnino de
Brito, para solucionar os problemas de abastecimento da região, que
totalizava, à época, mil hectares, e o atendimento de uma população de cerca de
86 mil habitantes. No inicio do século XX, ela se prestou, de forma
satisfatória, para o atendimento desse contingente populacional e, sobretudo,
pela importância que teve no combate das epidemias reinantes a época, o que
colocou o Recife na posição de um centro urbano moderno. Decorridos mais de 100
anos, o Grande Recife conta, atualmente, com um contingente populacional
expressivo e uma malha de distribuição de água que não atende, em hipótese
alguma, as necessidades básicas da atual população. O resultado de tudo isso
não podia ter sido outro: o bairro de Casa Forte, onde moro, está com um
racionamento de 5 dias sem água nas torneiras. Um vexame cujas perspectivas de
solução são mínimas, pelo menos a curto e médio prazo.
Postado há 8 hours ago por João Suassuna
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