A SITUAÇÃO “HIDRO-ILÓGICA” DA TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO – 16/04/2021
Eixo Norte da Transposição - Imagem do Google
Estamos iniciando
uma atividade semanal de informações, aos interessados, das reais situações
operacionais dos eixos Norte e Leste da Transposição do Rio São Francisco, bem
como da capacidade acumulada dos principais reservatórios do país, responsáveis
pela geração de nossa energia. O percentual das capacidades dos
reservatórios das regiões Centro Oeste/Sudeste (os mais importantes do País em
termos de geração elétrica) diminuiu na semana em curso (16/04), estando
em 35,36% - 15/04/2021. A
leitura da semana anterior era de 35,55% - 07/04/2021 (dados
ONS), havendo, portanto, uma queda de 0,19%. Considerando esse baixo percentual
volumétrico acumulado nos reservatórios, a ANEEL determinou a cobrança das
tarifas de energia elétrica dos brasileiros, na modalidade “bandeira
vermelha”, dando continuidade a essa taxa adicional no
mês em curso.
Para efeito da
análise dos volumes bombeados em ambos os canais do projeto, foram utilizadas
as informações do Plano de Gestão
Anual da Transposição do Rio São Francisco,
da Agência Nacional de Águas (ANA), em cujo Anexo II são estabelecidos os
quantitativos volumétricos mensais (condições e padrões operacionais) para o
uso das águas do caudal.
Após vultosos
investimentos realizados no projeto da Transposição, cuja cifra já ultrapassa
os R$12 bilhões, atualmente as águas do Velho Chico não estão chegando ao seu
destino final.
O Eixo Norte do
projeto, por exemplo, que visa o abastecimento do agronegócio dos Estados de
Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, além de atender as demandas hídricas
das populações da Grade Fortaleza (CE),
foi inaugurado, em 26/06/2020, no
trecho compreendido entre a Barragem de Milagres, no município de Verdejante
(PE) e a barragem de Jatí,
CE, cujos volumes começaram a fluir em direção ao projeto cearense (Cinturão das Águas) e,
também, ao Estado do Rio Grande do Norte. O Professor Doutor em Hidrologia,
João Abner Guimarães Jr, voltou a fazer críticas à inviabilidade técnico-econômica
dessa obra, notadamente no trecho compreendido entre a barragem de Jatí-CE e o
destino final das águas, no Rio Grande do Norte. Segundo Abner,
a solução para o abastecimento hídrico da região passa, necessariamente, pela
adoção de medidas que
busquem e controlem os recursos hídricos já existentes na
região, através da definição de políticas públicas que sejam capazes, não só de
serem comprometidas com a boa aplicação da água em si, mas, também, com a
adoção de soluções que sejam efetivas e duradoras. Notícias da internet do
dia 27/10/2020 deram
conta de que a condução das águas nesse eixo, para o CE e RN, estão ocorrendo
normalmente. Em março de 2021 as águas do São Francisco alcançaram o açude
do Castanhão,
no Ceará, onde se estima, naquela represa, uma vazão, proveniente do São
Francisco, de cerca de 12 m³/s. O Eixo Norte está com 97,50% de suas obras
concluídas.
O Eixo Leste do
projeto atende prioritariamente as demandas hídricas (abastecimento) das
regiões agrestes dos estados de Pernambuco e da Paraíba (municípios da bacia do
Rio Ipojuca, PE, o município de Campina Grande e regiões de seu entorno),
havendo previsão, também, para o uso das águas no agronegócio paraibano
(projeto Acauã-Araçagi).
Foi inaugurado
recentemente o Ramal do Agreste que
irá abastecer municípios pernambucanos localizados na bacia do Rio Ipojuca, que
passam por problemas de escassez hídrica.
Apesar de esse eixo
ter sido inaugurado em 2017, resolvendo o grave problema de abastecimento de
Campina Grande, atualmente as águas do Rio São Francisco não estão
chegando ao açude de Boqueirão de Cabaceiras conforme o
previsto. Na Terça do Crea realizada
no dia 17/11/2020, tratando de como garantir os múltiplos usos da água
diante da escassez e crescente demanda, o ex-Secretário de Recursos
Hídricos do Estado de Pernambuco, Almir Cirilo, fez comentários acerca das
razões pelas quais os fluxos das águas da Transposição foram interrompidos para
Campina Grande. Na ótica de Cirilo, a razão disso deveu-se à fluência das águas
a céu aberto, na bacia do Rio Paraíba, entre os municípios de Monteiro e
Campina Grande, levando ao desperdício volumétrico de grande monta,
consequência direta das infiltrações, evaporação e outros aportes nas
irrigações existentes naquele trecho, além do lançamento de elementos
contaminantes (esgotos), o que tem levado a um desperdício de cerca de ¾ dos
volumes bombeados do projeto, aos campinenses. Ainda segundo o ex-Secretário, para
a solução desse problema é importante que se comece a pensar em ações
suplementares futuras, com o uso de tubulações adutoras, a exemplo do que vem
sendo praticado na Adutora do
Agreste em Pernambuco, para o abastecimento de vários
municípios da bacia do Rio Ipojuca, os quais, atualmente, passam por sérios
problemas de escassez hídrica.
Além do mais, a
falta de critérios nos usos das águas dos principais aquíferos do Velho Chico,
a exemplo do Urucuia, têm interferido diretamente nas vazões de base
dessas fontes hídricas, em direção a calha do rio, resultando em
significativas variações
volumétricas no caudal. Trabalho realizado
pelas Universidades Federais do Rio de Janeiro, Viçosa e Oeste da Baía, deu
conta de que a irrigação com pivôs centrais, praticada no Oeste da Bahia, sobre
esse aquífero, já rebaixou o seu lençol freático em cerca de 6,63 m. Um
problema de grandes proporções criado, tendo em vista a ausência quase que
total de gestão hídrica, em praticamente toda região semiárida do país, cujas
consequências são previsíveis, principalmente se levado em consideração o
lamentável estado de incapacidade hídrica existente no São Francisco, o que tem
dificultado o atendimento das demandas oriundas dos variados e conflituosos
usos existentes em toda sua bacia hidrográfica. Recente trabalho na
região central dos Estados Unidos, alerta para os riscos existentes nos usos,
sem o devido controle das águas de subsolo daquela região, e sugere medidas de
solução para os problemas. Fica dado, portanto, o alerta para o tratamento dos
volumes bombeados do aquífero Urucuia, no Oeste baiano, os quais, continuando
sem os devidos cuidados de gestão, poderão ter o mesmo destino daqueles
relatados pelos americanos nesse trabalho.
Existindo essa
problemática, é de se supor das dificuldades que existirão pela frente, para se
mudar o cenário de pobreza da região, principalmente se levado em consideração
o cumprimento das metas do projeto da Transposição, de abastecer 12 milhões de
pessoas na região setentrional nordestina e a de irrigar uma área estimada em
cerca de 150 mil ha.
Finalmente, fica
claro que o projeto da Transposição do Rio São Francisco passa por sérios problemas
de gestão hídrica,
que poderão comprometer os usos futuros das águas em toda região Setentrional
nordestina. Para o agravamento dessa situação, a Operadora Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), reivindicou à ANA, a flexibilização dos
volumes defluídos da UHE de Xingó, para maior conforto na geração de energia no
complexo de hidrelétricas da Chesf. Nesse sentido, medidas urgentes
na melhoria desses aspectos de gestão hídrica devem ser tomadas, para que
seja garantida a necessária segurança do acesso à água em todo o Semiárido
brasileiro.
Algumas características técnicas do Projeto da Transposição:
Características das represas reguladoras de vazão do Rio São
Francisco
- A construção das represas de Três Marias e Sobradinho, na calha do São
Francisco, possibilitou às autoridades do setor hídrico do país, o total
controle volumétrico de vazões do rio, ao longo de toda a sua bacia
hidrográfica.
- Com a regularização das vazões do Velho Chico, a Chesf passou décadas
gerando a energia do Nordeste brasileiro, com uma vazão média
regularizada de cerca de 2.060 m³/s.
- Informações volumétricas, na calha do São Francisco, obtidas nos
postos de observações da Chesf e da Cemig, localizados entre a nascente e a foz
do rio – Fonte: Chesf
Dia 16/04: UHE Três Marias (controle
das defluências de Três Marias) 352 m³/s; São Romão 721 m³/s; São Francisco –
897 m³/s; Bom Jesus da Lapa – 1.140 m³/s; Morpará – 1.183 m³/s; Juazeiro
(controle das defluências de Sobradinho) 1.478 m³/s e Propriá (controle das
defluências de Xingó) 1.165 m³/s. (dados da Chesf)
- Situação crítica do
projeto da Transposição: A represa de Sobradinho acumulou no ano de
2017, apenas 1,98% de sua capacidade útil, e defluiu, para a regularização das
vazões do Submédio e Baixo São Francisco, apenas 554 m³/s. Esse foi o volume
existente à época, no São Francisco, para a satisfação das demandas hídricas da
principal área de captação de água do rio e consequentes atendimentos aos seus
múltiplos e conflituosos usos.
Capacidade total de Três Marias: 20 bilhões de m³ - Fonte: ANA
Afluência: 305 m³/s
Defluência: 352m³/s
Percentual volumétrico atual da represa: 71,80%
Capacidade total de Sobradinho: 34 bilhões de m³ - Fonte: ANA
Afluência: 900 m³/s
Defluência: 1.308 m³/s
Percentual volumétrico atual da represa: 69,51% (em fase de
depreciação)
Características técnicas
dos eixos do Projeto
- Irá passar pelos dois eixos do projeto, uma vazão de até 127 m³/s,
sendo 99 m³/s no Norte e 28 m³/s no Leste.
Plano de Gestão Anual (PGA) dos Eixos Norte e Leste da Transposição
ANEXO II do PGA
Vazões mínimas
médias mensais bombeadas (m³/s)
Eixo Leste |
Jan/21 |
Fev/21 |
Mar/21 |
Abr/21 |
Mai/21 |
Jun/21 |
|
EBV-1 |
8,400 |
8,400 |
8,400 |
8,400 |
3,700 |
3,700 |
|
EBV-2 |
8,279 |
8,279 |
8,279 |
8,279 |
3,605 |
3,605 |
|
EBV-3 |
8,108 |
8,108 |
8,108 |
8,108 |
3,474 |
3,474 |
|
EBV-4 |
7,904 |
7,904 |
7,904 |
7,904 |
3,322 |
3,322 |
|
EBV-5 |
7,340 |
7,340 |
7,340 |
7,340 |
2,801 |
2,801 |
|
EBV-6 |
7,250 |
7,250 |
7,250 |
7,250 |
2,736 |
2,736 |
|
Eixo Leste |
jul/21 |
Ago/21 |
set/21 |
out/21 |
nov/21 |
dez/21 |
Média |
EBV-1 |
2,250 |
2,250 |
2,250 |
2,250 |
2,250 |
2,280 |
4,544 |
EBV-2 |
2,163 |
2,163 |
2,163 |
2.163 |
2,163 |
2,189 |
4,444 |
EBV-3 |
2,043 |
2,043 |
2,043 |
2,043 |
2,043 |
2,068 |
4,305 |
EBV-4 |
1,906 |
1,906 |
1,906 |
1,906 |
1,906 |
1,931 |
4,143 |
EBV-5 |
1,281 |
1,281 |
1,281 |
1,281 |
1,281 |
1,283 |
3,554 |
EBV-6 |
1,226 |
1,226 |
1,226 |
1,226 |
1,226 |
1,227 |
3,486 |
Vazões mínimas
médias mensais bombeadas (m³/s)
Eixo Norte |
Jan/21 |
Fev/21 |
Mar/21 |
Abr/21 |
Mai/21 |
Jun/21 |
|
EBI-1 |
14,150 |
14,150 |
14,150 |
2,350 |
2,350 |
2,350 |
|
EBI-2 |
13,614 |
13,614 |
13,614 |
2,082 |
2,082 |
2,082 |
|
EBI-3 |
13,099 |
13,099 |
13,099 |
1,797 |
1,797 |
1,797 |
|
Eixo Norte |
Jul/21 |
Ago/21 |
Set/21 |
Out/21 |
Nov/21 |
Dez/21 |
Média |
EBI-1 |
2,370 |
2,370 |
2,370 |
2,370 |
2,370 |
2,430 |
5,315 |
EBI-2 |
2,101 |
2,101 |
2,101 |
2,101 |
2,101 |
2,159 |
4,979 |
EBI-3 |
1,796 |
1,796 |
1,796 |
1,796 |
1,796 |
1,806 |
4,623 |
Eixo Norte - Fonte: Chesf
- Esse Eixo foi inaugurado pelo Presidente da República, em 26/06/2020.
- Extensão de 402 km
- Serão atendidos os estados de PE, CE, PB e RN
- Existência de 12 reservatórios de diversos tamanhos, com potencial de
armazenamento de cerca de 56 milhões de m³.
- Perspectiva de atendimento a 232 municípios nos estados, e uma
população estimada em cerca de 7,5 milhões de pessoas.
- Vazão do Rio São Francisco na tomada d´água em Cabrobó (Estação de
Ibó): 1.386 m³/s
- Vazão de bombeamento da EBI-1 (PGA) do mês de abril/21: 2,350 m³/s
- Vazão da última estação de bombeamento EBI-3 (PGA) do mês de
abril/21: 1,797 m³/s
Notícias de 23/12/2020, vinculadas ao Ministério do Desenvolvimento
Regional (MDR) asseguraram a efetivação da
licitação do Ramal Apodi, no Rio Grande do Norte, iniciativa
essa que recebeu críticas no
segmento técnico da obra, oriundas da Academia.
- O Professor Doutor em Hidrologia, João Abner Guimarães Jr, voltou
a fazer críticas sobre a inviabilidade técnico-econômica
da obra, notadamente no trecho compreendido entre a barragem de Jatí-CE e o
destino final das águas, no Rio Grande do Norte. Segundo Abner,
a solução para o abastecimento hídrico da região passa, necessariamente, pela
adoção de medidas que
busquem e controlem os recursos hídricos já existentes na
região, através da definição de políticas públicas que sejam capazes, não só de
serem comprometidas com a boa aplicação da água em si, mas, também, com a
adoção de soluções que sejam efetivas e duradoras.
- Em março de 2021
as águas do São Francisco alcançaram o açude do Castanhão,
no Ceará, onde se estima, naquela represa, uma vazão, proveniente do São
Francisco, de cerca de 12 m³/s.
- O Eixo Norte está
com 97,50% de suas obras concluídas e vem conduzindo seus volumes normalmente.
Eixo Leste - Fonte: Chesf
- Inaugurado em julho de 2017
- Extensão de 220 km
- Serão atendidos os estados de PE e PB
- Existência de 16 reservatórios de diversos tamanhos, com potencial de
armazenamento de cerca de 910 milhões de m³.
- Perspectiva de atendimento a 169 municípios nos estados, e uma
população estimada em cerca de 4,5 milhões de pessoas.
Reservatório da hidrelétrica de Itaparica
Capacidade total do reservatório: 11 bilhões de m³
Afluência: 1.110 m³/s
Defluência: 1.184 m³/s
Percentual volumétrico atual da represa: 35,20%
Vazão de bombeamento da EBV-1 (PGA) do mês de abril/21: 8,400
m³/s
Vazão da última estação de bombeamento EBV-6 (PGA) do mês de
abril/21: 7,250 m³/s
Em 2018, a adutora de
Moxotó (PE) começou a operar abastecendo os municípios
pernambucanos de Sertânia, Arcoverde, Pesqueira, Brejo da Madre
de Deus, Belo Jardim, Alagoinha, Tacaimbó, São
Bento do Una, Sanharó e Custódia,
cuja captação é na mesma fonte que abastece Campina Grande, ou seja, o Eixo Leste da
Transposição.
A adutora do
Agreste - Inaugurada a
primeira fase do projeto, que irá aduzir volumes do Rio São
Francisco, via eixo Leste do projeto da Transposição, para o abastecimento de
municípios pernambucanos localizados na bacia do Rio Ipojuca - 8 m³/s
Os açudes de Poções e Camalaú defluem seus volumes para a represa de
Boqueirão de Cabaceiras
Capacidade do açude de Poções (30 milhões de m³, Monteiro): 70,25%.
Destino dos volumes da transposição para o açude de Camalaú - Fonte: Aesa
Capacidade do açude de Camalaú (48 milhões de m³, Camalaú): 63,67%. Destino
dos volumes da transposição para o açude de Boqueirão de Cabaceiras - Fonte: Aesa
O destino final da água desse eixo é o açude de Boqueirão de Cabaceiras,
para o abastecimento de Campina Grande e 18 municípios de seu entorno.
Boqueirão de Cabaceiras - Fonte: Aesa
Capacidade do reservatório: 411,6 milhões de m³
Volume morto do reservatório: 8,20% de sua capacidade
Percentual volumétrico útil atual: 38,63% (em declínio
volumétrico)
Vazão afluente do projeto da Transposição do São Francisco em
Boqueirão: 0
m³/s
Vazão de regularização de Boqueirão de Cabaceiras – 1,25 m³/s
Defluência de Boqueirão
para Acauã: 2,2 m³/s
Reservatório de Acauã - Fonte: Aesa
Capacidade do reservatório: 253 milhões de m³
Volume morto do reservatório: 8,00% de sua capacidade
Percentual volumétrico útil atual: 4,97%
Vazão afluente em Acauã: 2,2 m³/s
Vazão
defluente para o projeto Acauã-Araçagi: 0 m³/s
COMENTÁRIOS
José Do
Patrocínio Tomaz Albuquerque – Hidrogeólogo e Consultor
Infelizmente, pelo
que ainda estão fazendo com as águas subterrâneas, responsáveis por estas
vazões na estação de Estio, o nível mínimo do Rio São Francisco vai voltar a se
repetir, sim. Afirmo isto com base na evolução da situação volumétrica dos
reservatórios da CHESF, publicados semanalmente por nosso amigo João Suassuna
no site da Carta de
Morrinhos. A contribuição da vazão de base vem diminuindo, semana
após semana. A afluência a Sobradinho tem sido maior pela contribuição da
defluência de Três Marias. No dia 10/09/2020 foi de 780 m3/s com a contribuição
de Três Marias ascendendo a 670 m3/s, o que significa que a vazão de base
suprida pelos aquíferos existentes na bacia do São Francisco, a montante de
Sobradinho, estão contribuindo com, apenas, 102 m3/s. Isto nunca se verificou
antes. É só olhar a série hidrológica de longo período, mesma a da grande seca
recente. E olhe que viemos de um período chuvoso abundante neste ano de 2020.
Entre Três Maria e Sobradinho há uso demais de águas subterrâneas. Responsável?
Só a irrigação justifica isso! (setembro de 2020)
Sobre o assunto
Baixo nível de
reservatórios faz ONS prever 'dificuldade' no fornecimento de energia
http://www.suassuna.net.br/2020/12/a-questao-energetica-baixo-nivel.html
Reunião
Extraordinária da Agência Nacional de Águas (ANA), em 2021, de sua Sala de
Acompanhamento do Sistema Hídrico do Rio São Francisc
O encontro
objetivou a discussão de uma correspondência encaminhada pelo Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS), à ANA, solicitando uma operação excepcional da Usina
de Xingó, nos meses de abril e maio de 2021.
http://www.suassuna.net.br/2021/03/revitalizacaode-bacias-reuniao.html
- Postado
há 8 hours ago por João Suassuna
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