Agronegócio
Agricultor em Sergipe bate recorde na produtividade de palma.
Projeto desenvolvido pelo Sebrae obtêm excelentes resultados já na primeira colheita
Sebrae/SE
Consultor Paulo Suassuna, e o superintendente do Sebrae em Sergipe, Emanoel Sobral
Consultor Paulo Suassuna, e o superintendente do Sebrae em Sergipe, Emanoel Sobral
Aracaju - Na primeira colheita de palma, o empreendedor rural Magno José de Melo ficou surpreso com a excelente produção. Na sua pequena propriedade de quatro hectares, no assentamento Jacaré Curituba, em Sergipe, ele conseguiu, por hectare, uma produtividade de 552 toneladas de palma miúda e de 732 toneladas de palma doce. Magno José é um dos dez pequenos produtores rurais assistidos pelo Núcleo de Tecnologia Social implantado pelo Sebrae em Canindé do São Francisco.
“Aprendi as novas técnicas do sistema intensivo de produção no Núcleo de Tecnologia. Imediatamente levei os conhecimentos para minha pequena propriedade, mas não esperava que desse tão certo. Fiquei encantado com a produção, estou dando até nome aos pés de palma”, diz entusiasmado o produtor Magno José, mais conhecido no município como Nininho das cabras. O apelido foi dado pela comunidade, que preferia chamar o produtor por um nome mais simples. E como ele foi um dos primeiros criadores de cabra da região, virou o Nininho das cabras.
Nininho obteve uma produção superior a todas as outras até agora obtidas pelo sistema intensivo desenvolvido em outros Estados pelo agrônomo Paulo Suassuna. Além de Canindé, mais cinco municípios fazem parte do projeto. Em breve eles também estarão cortando a palma nos seus Núcleos de Tecnologia.
Segundo o consultor Paulo Suassuna, a média de produção Nacional da palma miúda no sistema de plantação tradicional é de 30 toneladas por hectare. Na Paraíba, utilizando o sistema intensivo praticado nos Núcleos de Tecnologia Social, o recorde foi de 500 toneladas por hectare. Produção ultrapassada pelo Núcleo de Canindé, que obteve 552 toneladas por hectare. Já a palma doce, que no sistema tradicional chega a 40 toneladas por hectare, a maior produção obtida na Paraíba utilizando o sistema intensivo era de 611 toneladas por hectare. Em Canindé a produção chegou 732 toneladas por hectare.
“Ficamos surpresos com o resultado. Esperávamos uma boa produção, mas não imaginávamos que a palma miúda chegasse a 552 toneladas e a palma doce a 732 toneladas por hectare. Superou a produção dos Núcleos implantados na Paraíba, que já desenvolve o projeto há mais tempo. Isso é o reflexo da dedicação dos pequenos produtores rurais assistidos pelo projeto, que levaram a sério as capacitações, colocaram em pratica o que aprenderam e agora começam a colher os resultados”, explica Suassuna.
O depoimento de Suassuna caracteriza bem o que está acontecendo com Nininho. “Em apenas uma única tarefa, utilizando o sistema intensivo do plantio da palma, estou conseguindo uma produção equivalente ao que é plantado em 14 tarefas do sistema tradicional. O bom resultado da nossa palma já repercutiu positivamente, pois já comecei a receber encomendas de empreendedores pernambucanos que residem em Arcoverde e Garanhuns. O resultado está sendo tão positivo que vou começar a irrigar a palma, pois o preço que estão me pagando justifica o investimento”, afirma Nininho das cabras.
Palma para Sergipe
Além de Canindé, os outros municípios que fazem parte do projeto desde o início são Porto da Folha, Poço Verde, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e Carira. Segundo o superintendente do Sebrae em Sergipe, Emanoel Sobral, mais nove municípios irão aderir ao projeto. Gararu, Poço Redondo, Monte Alegre, Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida estão começando a ser assistidos pelo Palma para Sergipe, falta definir quais serão os outros quatro municípios. O mais importante é que em 2009 o projeto estará sendo desenvolvido em 15 municípios sergipanos.
“A proposta do Projeto é abrir o leque de opções econômicas geradas com a palma, fazendo de uma forma muito simples as informações chegarem ao produtor rural. Os produtores treinados nos Núcleos terão acesso a informações sobre como produzir e beneficiar a palma. Depois de capacitados, eles ficarão com a responsabilidade de repassar os conhecimentos para outros produtores integrantes das associações locais. É uma técnica simples, prática e eficiente, que vem sendo desenvolvida pelo consultor desde 1994”, explica Emanoel.
Como surgiu o Projeto
Tudo começou no segundo semestre de 2007, quando foram realizadas no Estado duas palestras de sensibilização, uma em Nossa Senhora da Glória e outra em Lagarto. O consultor Paulo Suassuna mostrou para os empreendedores sergipanos o que era um Núcleo de Tecnologia Social e os benefícios alcançados pelo sistema intensivo do cultivo da palma.
“Líderes empresariais e empreendedores de seis municípios demonstraram interesse. No início de 2008 o Palma para Sergipe começou a ser implantado em Canindé do São Francisco, Porto da Folha, Poço Verde, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e Carira. O primeiro Núcleo foi o de Canindé, que colheu a palma depois de 17 meses de plantada”, explica Antonio Cardoso de Lisboa, coordenador do Projeto.
Núcleo de Tecnologia Social
Existe toda uma técnica para realizar o plantio da palma, que passa pela escolha apropriada do terreno, posição correta das fileiras e distância adequada entre os brotos de palma. Obedecendo o modelo de produção disseminado pelo projeto, a palma pode ser cultivada até duas vezes por ano, com a plantação tendo uma durabilidade de até 20 anos e uma produtividade que pode variar de 350 a 700 toneladas por corte num único hectare.
Para Paulo Suassuna, a palma cultivada corretamente, além de possibilitar que as propriedades rurais sejam mais rentáveis, torna-se uma importante aliada para amenizar os efeitos das longas estiagens, principalmente junto aos pequenos produtores.
Paulo Suassuna faz parte do grupo de consultores da Unidade de Agronegócio do Sebrae, que tem como gerente Pedro Gomes Fiscina. O gestor do projeto é o técnico Antonio Cardoso de Lisboa. Palma para Sergipe é uma ação do Sebrae em parceria com as prefeituras. Informações pelos telefones (79) 2106-7727 e 9972-0620. O telefone de Magno José, o Nininho das cabras, é (79) 9977-9081.
Serviço:
Sebrae em Sergipe - (79) 2106-7700
“Aprendi as novas técnicas do sistema intensivo de produção no Núcleo de Tecnologia. Imediatamente levei os conhecimentos para minha pequena propriedade, mas não esperava que desse tão certo. Fiquei encantado com a produção, estou dando até nome aos pés de palma”, diz entusiasmado o produtor Magno José, mais conhecido no município como Nininho das cabras. O apelido foi dado pela comunidade, que preferia chamar o produtor por um nome mais simples. E como ele foi um dos primeiros criadores de cabra da região, virou o Nininho das cabras.
Nininho obteve uma produção superior a todas as outras até agora obtidas pelo sistema intensivo desenvolvido em outros Estados pelo agrônomo Paulo Suassuna. Além de Canindé, mais cinco municípios fazem parte do projeto. Em breve eles também estarão cortando a palma nos seus Núcleos de Tecnologia.
Segundo o consultor Paulo Suassuna, a média de produção Nacional da palma miúda no sistema de plantação tradicional é de 30 toneladas por hectare. Na Paraíba, utilizando o sistema intensivo praticado nos Núcleos de Tecnologia Social, o recorde foi de 500 toneladas por hectare. Produção ultrapassada pelo Núcleo de Canindé, que obteve 552 toneladas por hectare. Já a palma doce, que no sistema tradicional chega a 40 toneladas por hectare, a maior produção obtida na Paraíba utilizando o sistema intensivo era de 611 toneladas por hectare. Em Canindé a produção chegou 732 toneladas por hectare.
“Ficamos surpresos com o resultado. Esperávamos uma boa produção, mas não imaginávamos que a palma miúda chegasse a 552 toneladas e a palma doce a 732 toneladas por hectare. Superou a produção dos Núcleos implantados na Paraíba, que já desenvolve o projeto há mais tempo. Isso é o reflexo da dedicação dos pequenos produtores rurais assistidos pelo projeto, que levaram a sério as capacitações, colocaram em pratica o que aprenderam e agora começam a colher os resultados”, explica Suassuna.
O depoimento de Suassuna caracteriza bem o que está acontecendo com Nininho. “Em apenas uma única tarefa, utilizando o sistema intensivo do plantio da palma, estou conseguindo uma produção equivalente ao que é plantado em 14 tarefas do sistema tradicional. O bom resultado da nossa palma já repercutiu positivamente, pois já comecei a receber encomendas de empreendedores pernambucanos que residem em Arcoverde e Garanhuns. O resultado está sendo tão positivo que vou começar a irrigar a palma, pois o preço que estão me pagando justifica o investimento”, afirma Nininho das cabras.
Palma para Sergipe
Além de Canindé, os outros municípios que fazem parte do projeto desde o início são Porto da Folha, Poço Verde, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e Carira. Segundo o superintendente do Sebrae em Sergipe, Emanoel Sobral, mais nove municípios irão aderir ao projeto. Gararu, Poço Redondo, Monte Alegre, Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida estão começando a ser assistidos pelo Palma para Sergipe, falta definir quais serão os outros quatro municípios. O mais importante é que em 2009 o projeto estará sendo desenvolvido em 15 municípios sergipanos.
“A proposta do Projeto é abrir o leque de opções econômicas geradas com a palma, fazendo de uma forma muito simples as informações chegarem ao produtor rural. Os produtores treinados nos Núcleos terão acesso a informações sobre como produzir e beneficiar a palma. Depois de capacitados, eles ficarão com a responsabilidade de repassar os conhecimentos para outros produtores integrantes das associações locais. É uma técnica simples, prática e eficiente, que vem sendo desenvolvida pelo consultor desde 1994”, explica Emanoel.
Como surgiu o Projeto
Tudo começou no segundo semestre de 2007, quando foram realizadas no Estado duas palestras de sensibilização, uma em Nossa Senhora da Glória e outra em Lagarto. O consultor Paulo Suassuna mostrou para os empreendedores sergipanos o que era um Núcleo de Tecnologia Social e os benefícios alcançados pelo sistema intensivo do cultivo da palma.
“Líderes empresariais e empreendedores de seis municípios demonstraram interesse. No início de 2008 o Palma para Sergipe começou a ser implantado em Canindé do São Francisco, Porto da Folha, Poço Verde, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória e Carira. O primeiro Núcleo foi o de Canindé, que colheu a palma depois de 17 meses de plantada”, explica Antonio Cardoso de Lisboa, coordenador do Projeto.
Núcleo de Tecnologia Social
Existe toda uma técnica para realizar o plantio da palma, que passa pela escolha apropriada do terreno, posição correta das fileiras e distância adequada entre os brotos de palma. Obedecendo o modelo de produção disseminado pelo projeto, a palma pode ser cultivada até duas vezes por ano, com a plantação tendo uma durabilidade de até 20 anos e uma produtividade que pode variar de 350 a 700 toneladas por corte num único hectare.
Para Paulo Suassuna, a palma cultivada corretamente, além de possibilitar que as propriedades rurais sejam mais rentáveis, torna-se uma importante aliada para amenizar os efeitos das longas estiagens, principalmente junto aos pequenos produtores.
Paulo Suassuna faz parte do grupo de consultores da Unidade de Agronegócio do Sebrae, que tem como gerente Pedro Gomes Fiscina. O gestor do projeto é o técnico Antonio Cardoso de Lisboa. Palma para Sergipe é uma ação do Sebrae em parceria com as prefeituras. Informações pelos telefones (79) 2106-7727 e 9972-0620. O telefone de Magno José, o Nininho das cabras, é (79) 9977-9081.
Serviço:
Sebrae em Sergipe - (79) 2106-7700
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