Caatinga. Foto: Sectma
Postamos abaixo interessante artigo colhido no blog da Faculdade Raimundo Marinho de Alagoas.
"Conservação da Caatinga é tema de debate na ICID 2010
Divulgação
No Brasil, 95% das áreas suscetíveis à desertificação estão na Caatinga. Bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga já teve quase metade de sua cobertura vegetal desmatada. Por isso, combater o desmatamento e ampliar atividades sustentáveis são focos de ações para conter a desertificação na região.
A criação de áreas protegidas na Caatinga é uma das prioridades do Ministério do Meio Ambiente. Experiências mundiais de criação de unidades de conservação (UC) para o combate à desertificação serão debatidas durante a II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Áridas e Semiáridas (ICID 2010), de 16 a 20 de agosto, em Fortaleza (CE). O evento vai reunir representantes de mais de 100 países.
No dia 17, às 14h, o diretor de Áreas Protegidas do MMA, Fábio França, vai falar sobre o trabalho do governo brasileiro na criação de UCs na Caatinga. A Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, em parceria com o Instituto Chico Mendes e com a ONG TNC, definiu uma agenda de criação de unidades de conservação, que prevê 20 novas áreas.
Já foi criada uma UC e duas estão em processo de criação. O Monumento Nacional do Talhado do São Francisco (AL, BA, SE) foi criado em junho do ano passado. Ainda será criado o Parque Nacional do Boqueirão da Onça (BA) e ampliado o Parque Nacional das Confusões (PI).
Essas ações ampliam em 2% a área protegida da Caatinga. Segundo o Mapa de Unidades de Conservação e Terras Indígenas da Caatinga, produzido pelo MMA e a ONG TNC, lançado em 2008, a Caatinga tem 7% da sua área em unidades de conservação federais e estaduais e terras indígenas, sendo 1% área de proteção integral.
Ferramentas de adaptação às mudanças climáticas também serão apresentadas na mesa-redonda, assim como trabalhos desenvolvidos na Ásia e África e o panorama da desertificação nas Américas.
Uso sustentável - Responsável pelo Núcleo Bioma Caatinga, João Arthur Seyffarth vai coordenar painel sobre conservação e uso sustentável de espécies nativas, no dia 18, às 8h30. O manejo e conservação da Caatinga, conhecido por GEF Caatinga, desenvolve alternativas para o uso sustentável do bioma, tanto para atividades de manejo florestal madeireiro quanto para produção de alimentos.
Esses debates vão subsidiar a última mesa-redonda sobre o tema. No dia 20, às 14h, a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, participa da mesa-redonda sobre políticas públicas para a gestão da biodiversidade nas terras secas - ferramentas para o enfrentamento da desertificação e a adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A ICID envolve países da África, Ásia e América Latina, e cerca de dois mil participantes, com a meta de incluir de forma efetiva as questões relacionadas aos efeitos do aquecimento global em regiões áridas e semiáridas nas agendas de debates nacionais e internacionais.
por Ascom/MMA
Divulgação
No Brasil, 95% das áreas suscetíveis à desertificação estão na Caatinga. Bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga já teve quase metade de sua cobertura vegetal desmatada. Por isso, combater o desmatamento e ampliar atividades sustentáveis são focos de ações para conter a desertificação na região.
A criação de áreas protegidas na Caatinga é uma das prioridades do Ministério do Meio Ambiente. Experiências mundiais de criação de unidades de conservação (UC) para o combate à desertificação serão debatidas durante a II Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Áridas e Semiáridas (ICID 2010), de 16 a 20 de agosto, em Fortaleza (CE). O evento vai reunir representantes de mais de 100 países.
No dia 17, às 14h, o diretor de Áreas Protegidas do MMA, Fábio França, vai falar sobre o trabalho do governo brasileiro na criação de UCs na Caatinga. A Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, em parceria com o Instituto Chico Mendes e com a ONG TNC, definiu uma agenda de criação de unidades de conservação, que prevê 20 novas áreas.
Já foi criada uma UC e duas estão em processo de criação. O Monumento Nacional do Talhado do São Francisco (AL, BA, SE) foi criado em junho do ano passado. Ainda será criado o Parque Nacional do Boqueirão da Onça (BA) e ampliado o Parque Nacional das Confusões (PI).
Essas ações ampliam em 2% a área protegida da Caatinga. Segundo o Mapa de Unidades de Conservação e Terras Indígenas da Caatinga, produzido pelo MMA e a ONG TNC, lançado em 2008, a Caatinga tem 7% da sua área em unidades de conservação federais e estaduais e terras indígenas, sendo 1% área de proteção integral.
Ferramentas de adaptação às mudanças climáticas também serão apresentadas na mesa-redonda, assim como trabalhos desenvolvidos na Ásia e África e o panorama da desertificação nas Américas.
Uso sustentável - Responsável pelo Núcleo Bioma Caatinga, João Arthur Seyffarth vai coordenar painel sobre conservação e uso sustentável de espécies nativas, no dia 18, às 8h30. O manejo e conservação da Caatinga, conhecido por GEF Caatinga, desenvolve alternativas para o uso sustentável do bioma, tanto para atividades de manejo florestal madeireiro quanto para produção de alimentos.
Esses debates vão subsidiar a última mesa-redonda sobre o tema. No dia 20, às 14h, a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, participa da mesa-redonda sobre políticas públicas para a gestão da biodiversidade nas terras secas - ferramentas para o enfrentamento da desertificação e a adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A ICID envolve países da África, Ásia e América Latina, e cerca de dois mil participantes, com a meta de incluir de forma efetiva as questões relacionadas aos efeitos do aquecimento global em regiões áridas e semiáridas nas agendas de debates nacionais e internacionais.
por Ascom/MMA
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