SITUAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS
RESERVATÓRIOS QUE ABASTECEM O GRANDE RECIFE – 25/06/2021
Imagem do Google
Fonte APAC: https://www.apac.pe.gov.br/rios-e-reservatorios
Situação em 25/06/2021
AÇUDE |
MUNICÍPIO |
CAP. MAX. (1000 m³) |
DATA ATUAL |
VOLUME (hm3) |
% ATUAL |
BITA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
2.780 |
23/06/2021 |
2.523 |
90 |
DUAS UNAS |
JABOATÃO DOS GUARARAPES |
15.709 |
23/06/2021 |
15.140 |
96 |
GURJAU |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
1.063 |
23/06/2021 |
1.077 |
101 |
PIRAPAMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
58.436 |
23/06/2021 |
58.776 |
100 |
SICUPEMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
3.200 |
23/06/2021 |
3.284 |
102 |
UTINGA |
IPOJUCA |
9.408 |
23/06/2021 |
6.607 |
70 |
TAPACURÁ (Contenção e acumulação) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
104.871 |
22/06/2021 |
42.306 |
40 |
CARPINA (Contenção) |
LAGOA DO CARRO |
255.369 |
22/06/2021 |
33.354 |
12 |
JUCAZINHO (Contenção) |
SURUBIM |
204.821 |
22/06/2021 |
55.618 |
27 |
VARZEA DO UNA (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
11.568 |
23/06/2021 |
5.927 |
51 |
GOITÁ (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
52.536 |
23/06/2021 |
13.151 |
25 |
BOTAFOGO |
IGARASSU |
27.690 |
23/06/2021 |
10.895 |
39 |
Fonte:
Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC
Situação em 18/06/2021
AÇUDE |
MUNICÍPIO |
CAP. MAX. (1000 m³) |
DATA ATUAL |
VOLUME (hm3) |
% ATUAL |
BITA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
2.780 |
18/06/2021 |
2.568 |
92 |
DUAS UNAS |
JABOATÃO DOS GUARARAPES |
15.709 |
17/06/2021 |
15.254 |
97 |
GURJAU |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
1.063 |
17/06/2021 |
1.077 |
101 |
PIRAPAMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
58.436 |
17/06/2021 |
58.572 |
100 |
SICUPEMA |
CABO DE SANTO AGOSTINHO |
3.200 |
18/06/2021 |
3.264 |
102 |
UTINGA |
IPOJUCA |
9.408 |
18/06/2021 |
6.465 |
68 |
TAPACURÁ (Contenção e acumulação) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
104.871 |
17/06/2021 |
42.306 |
40 |
CARPINA (Contenção) |
LAGOA DO CARRO |
255.369 |
18/06/2021 |
33.414 |
12 |
JUCAZINHO (Contenção) |
SURUBIM |
204.821 |
18/06/2021 |
55.834 |
27 |
VARZEA DO UNA (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
11.568 |
18/06/2021 |
5.919 |
51 |
GOITÁ (Contenção) |
SÃO LOURENÇO DA MATA |
52.536 |
17/06/2021 |
12.899 |
24 |
BOTAFOGO |
IGARASSU |
27.690 |
18/06/2021 |
10.846 |
39 |
Fonte:
Agência Pernambucana de Água e Clima – APAC
OBS – (% ATUAL): Percentuais volumétricos superiores a 100%
significam dizer que a represa está vertendo (sangrando).
COMENTÁRIOS
João Suassuna – Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Pelos números apresentados em vermelho dá para se ter uma ideia do porquê do atual racionamento de água existente no Grande Recife. A região, com mais de 3,5 milhões de habitantes, demanda, atualmente, cerca de 15 m³/s de água tratada, contando com uma malha de distribuição desse precioso líquido, sob a responsabilidade da Compesa, que só tem capacidade de fornecer 12 m³/s. Isso, por uma razão muito simples de entender: O sistema básico de abastecimento d’água da cidade do Recife é muito antigo. Foi concebido e construído no início do século XX, por Saturnino de Brito, para solucionar os problemas de abastecimento da região, que totalizava, à época, mil hectares, e o atendimento de uma população de cerca de 86 mil habitantes. No início do século XX, ela se prestou, de forma satisfatória, para o atendimento desse contingente populacional e, sobretudo, pela importância que teve no combate das epidemias reinantes a época, o que colocou o Recife na posição de um centro urbano moderno. Decorridos mais de 100 anos, o Grande Recife conta, atualmente, com um contingente populacional expressivo e uma malha de distribuição de água que não atende, em hipótese alguma, as necessidades básicas da atual população. O resultado de tudo isso não podia ter sido outro: o bairro de Casa Forte, onde moro, está com um racionamento de 5 dias sem água nas torneiras. Um vexame cujas perspectivas de solução são mínimas, pelo menos a curto e médio prazo.