segunda-feira, 4 de maio de 2015

Meus Prezados, Isso é o tipo de decisão que não é oportuna, nem sensata. Ora, está configurada uma seca generalizada e de grande magnitude na bacia do Velho Chico. A represa de Sobradinho, com essa estiagem, acumulou apenas 20% de sua capacidade. Essa semana, que irá possibilitar uma vazão defluente da represa, para o Sub-médio e o Baixo São Francisco, da ordem de 1500 m3/s, resultará em uma enorme perda volumétrica e em um problemão de gerenciamento para a Chesf, que terá, necessariamente, que garantir volumes, no rio, para a geração de energia, principalmente até o mês de novembro, que é o período no qual volta a chover em suas cabeceiras. Dificuldades futuras certamente iremos ter! Velho Chico terá vazão de 1.500 m³/s durante uma semana O rio São Francisco terá oito dias consecutivos de vazão em 1.500 m³ por segundo, a partir das barragens de Sobradinho e Xingó. De amanhã (2.05) até a sexta-feira da próxima semana (8.05), essa será a vazão praticada com o objetivo de diluir a mancha identificada em meados do mês de abril no município alagoano de Delmiro Gouveia, com extensão estimada em 34 quilômetros. http://cbhsaofrancisco.org.br/velho-chico-tera-vazao-de-1-500-m%C2%B3s-durante-uma-semana/ Esse foi o principal encaminhamento tomado na reunião que formalizou a criação do grupo de trabalho (GT), no final da tarde desta quinta-feira (30.04), em Maceió. O grupo é formado por representantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL), superintendência de Alagoas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Companhia de Abastecimento de Alagoas (Casal), Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). A criação do grupo atende a uma proposta do próprio Comitê, lançada durante reunião realizada com diversos entes envolvidos na questão, em busca de soluções para dissolver a mancha na região do Baixo São Francisco. “Após o prazo estabelecido e diante dos resultados das análises, veremos se haverá ou não necessidade de novas medidas. O objetivo é fazer essa mancha desaparecer do rio”, informou o secretário executivo do Comitê, Maciel Oliveira. Além disso, ficou definido que técnicos do Ibama e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) farão coletas e monitoramento da mancha; o IMA fará o acompanhamento da água na região, cabendo à Casal o monitoramento do pH da água, diariamente, nos pontos de captação da empresa. O resultado será repassado ao CBHSF, a quem caberá informar a população ribeirinha e aos órgãos de comunicação. Uma nova reunião do grupo de trabalho está agendada para o próximo dia 13 de maio, em local a ser definido. “O grupo ficará trocando informações permanentemente. Assim, não será necessário que todos estejamos diante da mancha para saber o andamento da situação”, considerou Maciel Oliveira. ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF COMENTÁRIOS João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco Isso é o tipo de decisão que não é oportuna, nem sensata. Ora, está configurada uma seca generalizada e de grande magnitude na bacia do Velho Chico. A represa de Sobradinho, com essa estiagem, acumulou apenas 20% de sua capacidade. Essa semana, que irá possibilitar uma vazão defluente da represa, para o Sub-médio e o Baixo São Francisco, da ordem de 1500 m3/s, resultará em uma enorme perda volumétrica e em um problemão de gerenciamento para a Chesf, que terá, necessariamente, que garantir volumes, no rio, para a geração de energia, principalmente até o mês de novembro, que é o período no qual volta a chover em suas cabeceiras. Dificuldades futuras certamente iremos ter! por João Suassuna última modificação 04/05/2015 11:12

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