“Primeiro parque eólico da Bahia,
em Brotas de Macaúbas, entra em
operação em janeiro/2012.
Instalada pela Desenvix na Chapada Diamantina, usina dos ventos teve investimento de R$ 400 milhões.
Publicado em novembro 29, 2011 por HC
http://www.ecodebate.com.br/2011/11/29/primeiro-parque-eolico-da-bahia-em-brotas-de-macaubas-entra-em-operacao-em-janeiro2012/
Tags: energia, energia eólica
Publicado em novembro 29, 2011 por HC
http://www.ecodebate.com.br/2011/11/29/primeiro-parque-eolico-da-bahia-em-brotas-de-macaubas-entra-em-operacao-em-janeiro2012/
Tags: energia, energia eólica
O primeiro parque eólico baiano, instalado pela Desenvix em Brotas de Macaúbas, 590 quilômetros a oeste de Salvador, na Chapada Diamantina, deve entrar em operação no início do ano que vem. São três áreas licitadas, cada uma com capacidade de 30 megawatts (MW), onde foram instaladas 57 torres eólicas. Reportagem de O Estado de S.Paulo.
O investimento é de R$ 400 milhões, incluindo a aquisição de 40% da área onde está instalado o parque. Os 60% restantes pertencem a pequenos produtores rurais, que vão receber royalties pela operação.
Até o fim de 2012, é esperada a inauguração de 18 parques no Estado, responsáveis pela produção de 413,6 MW, que vão fazer da Bahia o principal polo de energia eólica no País. Até 2014, espera-se que o montante produzido alcance pelo menos 1 mil MW.
O maior parque eólico brasileiro, da Renova Energia, será distribuído entre os municípios vizinhos de Caetité, Guanambi e Igaporã, no centro-sul baiano, tem previsão de inauguração para julho do próximo ano.
Inicialmente, o parque, fruto da compra de 14 áreas pela empresa no primeiro leilão do governo federal, em 2009, terá 184 aerogeradores, com capacidade de produção de 294,4 MW.
Inicialmente, o parque, fruto da compra de 14 áreas pela empresa no primeiro leilão do governo federal, em 2009, terá 184 aerogeradores, com capacidade de produção de 294,4 MW.
O investimento para o início da operação é de R$ 1,17 bilhão – e será acrescido de R$ 800 milhões para a ampliação do parque, com as aquisições das seis áreas adquiridas no leilão de 2010, que vão anexar mais 153 MW à produção a partir do fim de 2013.
No leilão deste ano, realizado em agosto, a empresa adquiriu mais nove áreas na região, para exploração de 212,8 MW.
Agricultores ganham com as fazendas de vento
Além dos produtores de energia e dos fabricantes de aerogeradores, agricultores começam a se beneficiar com a iminente produção de energia eólica na Bahia.
Os proprietários dos terrenos onde estão sendo instalados os geradores, em geral pequenos produtores da agricultura familiar, vão receber entre R$ 5 mil e R$ 8 mil por ano por gerador e valor semelhante por hectare de terra utilizado. “É o pré-sal do sertão”, comemora o vice-governador baiano e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar.
De acordo com ele, estão no semiárido baiano 258 dos 417 municípios do Estado – e a maior parte deles tem potencial de produção de energia eólica. “A chegada dessa tecnologia representa uma revolução na vida dessas pessoas. Estamos criando fazendas de vento”, diz Alencar. Em Brotas de Macaúbas, município da Chapada Diamantina onde será inaugurado, no início do próximo ano, o primeiro parque eólico da Bahia, por exemplo, a principal atividade nas áreas onde foram instaladas as torres é o cultivo de mandioca.
“Os agricultores ganham de várias formas: o governo fornece infraestrutura para a chegada dos investimentos, há a criação de postos de trabalho durante a implantação do parque e, com o início da operação, tem o pagamento dos royalties. Tudo muda com a chegada de um empreendimento como esse”, diz Alencar."
EcoDebate, 29/11/2011”
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