Aos Internautas Estudantes e Visitantes do BLOGDAEMA informamos a realização do Curso de Ecologia e Conservação da Caatinga. O Curso será uma realização da Universidade Federal de Pernambuco, em conjunto com a Universidade Federal do Vale do São Francisco e Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - CEPAN.
Essa informação nos foi prestada por Juliana Ribeiro de Albuquerque, Licenciada em Ciências Biológicas: http://lattes.cnpq.br/5602151211440325
" Curso de Ecologia e Conservação da Caatinga
2011
Universidade Federal de Pernambuco
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste
Recife
Janeiro de 2011
Introdução
A Caatinga, localizada na região semi-árida nordestina é o único ecossistema exclusivamente contido no território brasileiro, sendo a formação vegetacional predominante em oito dos nove estados da região nordeste do Brasil. Por volta de 8% (826.000 km²) do território brasileiro é coberto de Caatingas. É nesse território, um dos primeiros a serem colonizados no Brasil, que hoje vivem cerca de 30 milhões de brasileiros, a maioria na zona rural, fazendo uso de toda gama de recursos naturais que a Caatinga pode oferecer (p.ex: lenha, madeira, água, plantas e animais silvestres). De modo geral, toda a base econômica da região semi-árida do Brasil esteve no passado e ainda está em certo modo, baseada na exploração de recursos naturais e na conversão de hábitat em pastagens e zonas de cultivo.
A diversidade biológica da Caatinga é talvez a menos conhecida entre todos os biomas brasileiros. O mito de uma floresta seca, pouco diversa e com baixo endemismo tem-se demonstrado exatamente isso, um mito. Dados recentes mostram que a caatinga possui mais de 1000 espécies de plantas vasculares dos quais 1/3 é endêmica. A Caatinga possui mais de 350 espécies de aves e quase 150 de mamíferos, muitos endêmicos. Esses valores de riqueza e endemismo estão bem acima da média para outras florestas secas ao redor do mundo, colocando a Caatinga numa situação especial se comparada com outros ecossistemas similares. Ainda restam cerca de 45% da vegetação original da Caatinga, mas o desmatamento não está estancado e na verdade tende a continuar devido às obras de infraestrutura que estão sendo implementadas na região.
É nesse cenário de alteração iminente desse bioma que a região nordeste do Brasil tem um grande desafio pela frente: desenvolver-se sem deteriorar seu capital natural e os serviços ambientais dos quais dependem mais de 30 milhões de brasileiros. A formação de biólogos da conservação e gestores de recursos naturais são um dos principais gargalos para que o desenvolvimento dessa região possa dar-se sem atropelos ao meio ambiente. A deficiência institucional na caatinga tem sido atacada com a criação de novas universidades e a geração de tecnologia em centros de excelência, porém os dados ainda são preocupantes. No triênio 2007-2009 a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) ligada ao Ministério da Educação constatou que o nordeste tem o menor número de programas de pós–graduação em Ecologia e Meio-Ambiente, com as menores qualificações, e com as produções acadêmicas mais baixas do Brasil. Esse é o sintoma de uma deficiência institucional que precisa ser atacada de forma direta e enfática.
O curso de campo
Os cursos de campo em ecologia e conservação são uma ferramenta adotada há muitos anos por todo o mundo por ser reconhecidamente a melhor maneira de formar ecólogos, biólogos da conservação e gestores de recursos naturais in loco. Alguns dos mais reconhecidos são oferecidos pela Organização para Estudos Tropicais – OTS, na Costa Rica e Peru (http://www.ots.ac.cr/ ). Esses cursos consistem no treinamento intensivo de alunos em conceitos e ferramentas de ecologia e conservação da biodiversidade. No Brasil, alguns desses cursos já estão consolidados e existem há quase 20 anos como o de Ecologia da Floresta Amazônica ( http://pdbff.inpa.gov.br/treina1p.htm) oferecido pelo Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA. Outros, como o de Ecologia do Pantanal. já tem mais de 10 anos de ser oferecido ininterruptamente (http://www.dbi.ufms.br/ecopan/index.htm). A caatinga já contou com três edições de um curso de campo organizado pelo Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, auxiliando na formação de mais de 40 alunos de diversas universidades, cujos trabalhos constam em dois livros já publicados com os resultados dos projetos desenvolvidos nos cursos (o terceiro livro está em preparação). Agora, a UFPE, a UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco) e o CEPAN (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste) se uniram para oferecer a quarta edição do curso de campo de Ecologia e Conservação da Caatinga. Nossa intenção é aumentar o número de vagas e a duração do curso, bem como dar um enfoque de interface entre ecologia e conservação da biodiversidade.
Objetivos
Treinar alunos de Pós-Graduação em ferramentas e conceitos de ecologia para a compreensão de aspectos da ecologia da Caatinga como: status de conservação da diversidade biológica, funcionamento do ecossistema, dinâmica das populações de espécies e principais ameaças e fatores perturbadores desse ambiente.
Pós-graduação
A quarta edição do Curso de Ecologia e Conservação da Caatinga (BV-970) é uma disciplina da grade curricular do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV) do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco com carga horária de 90h sendo 30 teóricas e 60 práticas, somando 6 créditos. O curso está aberto para estudantes de todo o Brasil, mediante inscrição via email.
Localização, data e infraestrutura
O curso será realizado de 02 a 23 de abril de 2011 em diferentes áreas ao longo dos reservatórios dos eixos leste e norte da transposição do Rio São Francisco (ver imagem). Estão programadas três fases (cada uma delas correspondendo a uma semana do curso), a primeira na cidade de Petrolina, a segunda em Salgueiro e a terceira em Custódia. A infraestrutura em todas as fases do curso contará com alojamento, serviços de cozinha, impressão, literatura e transporte local.
Reservatórios dos eixos leste e norte da transposição do Rio São Francisco.
Custos cobertos pelo curso
O curso é gratuito e fornecerá transporte Recife-Petrolina-Recife por via terrestre e transporte local entre Petrolina e as localidades a serem visitadas bem como alojamento e as três refeições diárias.
ATENÇÃO: O transporte até Recife dos alunos participantes de outros estados ou cidades, será responsabilidade dos próprios alunos e não são cobertos pelo curso.
Número de vagas
Serão abertas 15 vagas para alunos e 03 para monitores. As vagas de alunos serão distribuídas da seguinte forma: 10 para o PPGBV e 5 para alunos de outros programas de pós-graduação do Brasil. As vagas de monitores serão abertas apenas para alunos do PPGBV/UFPE e UNIVASF.
Requisitos para a inscrição
Os estudantes (alunos e monitores) deverão estar matriculados em um programa de pós-graduação. A inscrição será feita na Coordenação do PPGVB (alunos residentes em Recife) ou pela internet (e-mail: secretaria_ppgbv@hotmail.com) durante o período de 20/02 a 20/03. No ato da inscrição, os alunos deverão apresentar um projeto (ca. 3-4 páginas), incluindo (1) arrazoado teórico sobre a questão a ser investigada, (2) questão, (3) hipótese, (4) métodos que permitam responder a questão focal e (5) referências bibliográficas. Alunos de fora de Recife selecionados para o curso deverão fazer sua matricula na chegada ao Recife.
Metodologia adotada no curso
- Apresentação do curso;
- Projetos orientados em grupo: desenvolvimento, análise e apresentação de 4 projetos diários (elaborados por um dos professores) por grupos fixos de alunos,
- Projetos livres em grupo: elaboração, execução e apresentação de 1 projeto diário elaborado por cada grupo de alunos;
- Projetos livres individuais: elaboração e execução de um projeto de média duração por cada um dos alunos, com entrega de relatórios científicos.
- Dinâmica de grupo:
- Mostre e fale: saída ao campo onde o aluno encontra algo interessante para mostrar e comentar brevemente ao grupo;
- Olhe e questione: ida ao campo (isoladamente) para formulação de questões levantadas através da observação do ambiente e organismos ao seu redor.
- Palestras noturnas diárias apresentadas por cada professor.
Informações: irleal@ufpe.br ou felipe@cepan.org.br ou PC
Cronograma
Data
Atividades
02/04/2011 (sab)
Viagem para Petrolina
03/04/2011 (dom)
Orientação
04/04/2011 (seg)
Orientação
05/04/2011 (ter)
Projeto orientado em grupo 1
06/04/2011 (qua)
Projeto orientado em grupo 2
07/04/2011 (qui)
Projeto orientado em grupo 3
08/04/2011 (sex)
Redação de relatórios
09/04/2011 (sab)
Viagem para Salgueiro
10/04/2011 (dom)
Orientação
11/04/2011 (seg)
Orientação
12/04/2011 (ter)
Projeto orientado em grupo 4
13/04/2011 (qua)
Projeto orientado em grupo 5
14/04/2011 (qui)
Redação de relatórios
15/04/2011 (sex)
Viagem para Custódia
16/04/2011 (sab)
Orientação
17/04/2011 (dom)
Orientação/Apresentação da idéia do projeto
18/04/2011 (seg)
Projeto livre individual
19/04/2011 (ter)
Projeto livre individual
20/04/2011 (qua)
Projeto livre individual
21/04/2011 (qui)
Projeto livre individual
22/04/2011 (sex)
Apresentação dos projetos livres individuais
23/04/2011 (Sab)
Volta para Recife ".
" Curso de Ecologia e Conservação da Caatinga
2011
Universidade Federal de Pernambuco
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste
Recife
Janeiro de 2011
Introdução
A Caatinga, localizada na região semi-árida nordestina é o único ecossistema exclusivamente contido no território brasileiro, sendo a formação vegetacional predominante em oito dos nove estados da região nordeste do Brasil. Por volta de 8% (826.000 km²) do território brasileiro é coberto de Caatingas. É nesse território, um dos primeiros a serem colonizados no Brasil, que hoje vivem cerca de 30 milhões de brasileiros, a maioria na zona rural, fazendo uso de toda gama de recursos naturais que a Caatinga pode oferecer (p.ex: lenha, madeira, água, plantas e animais silvestres). De modo geral, toda a base econômica da região semi-árida do Brasil esteve no passado e ainda está em certo modo, baseada na exploração de recursos naturais e na conversão de hábitat em pastagens e zonas de cultivo.
A diversidade biológica da Caatinga é talvez a menos conhecida entre todos os biomas brasileiros. O mito de uma floresta seca, pouco diversa e com baixo endemismo tem-se demonstrado exatamente isso, um mito. Dados recentes mostram que a caatinga possui mais de 1000 espécies de plantas vasculares dos quais 1/3 é endêmica. A Caatinga possui mais de 350 espécies de aves e quase 150 de mamíferos, muitos endêmicos. Esses valores de riqueza e endemismo estão bem acima da média para outras florestas secas ao redor do mundo, colocando a Caatinga numa situação especial se comparada com outros ecossistemas similares. Ainda restam cerca de 45% da vegetação original da Caatinga, mas o desmatamento não está estancado e na verdade tende a continuar devido às obras de infraestrutura que estão sendo implementadas na região.
É nesse cenário de alteração iminente desse bioma que a região nordeste do Brasil tem um grande desafio pela frente: desenvolver-se sem deteriorar seu capital natural e os serviços ambientais dos quais dependem mais de 30 milhões de brasileiros. A formação de biólogos da conservação e gestores de recursos naturais são um dos principais gargalos para que o desenvolvimento dessa região possa dar-se sem atropelos ao meio ambiente. A deficiência institucional na caatinga tem sido atacada com a criação de novas universidades e a geração de tecnologia em centros de excelência, porém os dados ainda são preocupantes. No triênio 2007-2009 a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) ligada ao Ministério da Educação constatou que o nordeste tem o menor número de programas de pós–graduação em Ecologia e Meio-Ambiente, com as menores qualificações, e com as produções acadêmicas mais baixas do Brasil. Esse é o sintoma de uma deficiência institucional que precisa ser atacada de forma direta e enfática.
O curso de campo
Os cursos de campo em ecologia e conservação são uma ferramenta adotada há muitos anos por todo o mundo por ser reconhecidamente a melhor maneira de formar ecólogos, biólogos da conservação e gestores de recursos naturais in loco. Alguns dos mais reconhecidos são oferecidos pela Organização para Estudos Tropicais – OTS, na Costa Rica e Peru (http://www.ots.ac.cr/ ). Esses cursos consistem no treinamento intensivo de alunos em conceitos e ferramentas de ecologia e conservação da biodiversidade. No Brasil, alguns desses cursos já estão consolidados e existem há quase 20 anos como o de Ecologia da Floresta Amazônica ( http://pdbff.inpa.gov.br/treina1p.htm) oferecido pelo Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA. Outros, como o de Ecologia do Pantanal. já tem mais de 10 anos de ser oferecido ininterruptamente (http://www.dbi.ufms.br/ecopan/index.htm). A caatinga já contou com três edições de um curso de campo organizado pelo Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, auxiliando na formação de mais de 40 alunos de diversas universidades, cujos trabalhos constam em dois livros já publicados com os resultados dos projetos desenvolvidos nos cursos (o terceiro livro está em preparação). Agora, a UFPE, a UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco) e o CEPAN (Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste) se uniram para oferecer a quarta edição do curso de campo de Ecologia e Conservação da Caatinga. Nossa intenção é aumentar o número de vagas e a duração do curso, bem como dar um enfoque de interface entre ecologia e conservação da biodiversidade.
Objetivos
Treinar alunos de Pós-Graduação em ferramentas e conceitos de ecologia para a compreensão de aspectos da ecologia da Caatinga como: status de conservação da diversidade biológica, funcionamento do ecossistema, dinâmica das populações de espécies e principais ameaças e fatores perturbadores desse ambiente.
Pós-graduação
A quarta edição do Curso de Ecologia e Conservação da Caatinga (BV-970) é uma disciplina da grade curricular do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV) do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco com carga horária de 90h sendo 30 teóricas e 60 práticas, somando 6 créditos. O curso está aberto para estudantes de todo o Brasil, mediante inscrição via email.
Localização, data e infraestrutura
O curso será realizado de 02 a 23 de abril de 2011 em diferentes áreas ao longo dos reservatórios dos eixos leste e norte da transposição do Rio São Francisco (ver imagem). Estão programadas três fases (cada uma delas correspondendo a uma semana do curso), a primeira na cidade de Petrolina, a segunda em Salgueiro e a terceira em Custódia. A infraestrutura em todas as fases do curso contará com alojamento, serviços de cozinha, impressão, literatura e transporte local.
Reservatórios dos eixos leste e norte da transposição do Rio São Francisco.
Custos cobertos pelo curso
O curso é gratuito e fornecerá transporte Recife-Petrolina-Recife por via terrestre e transporte local entre Petrolina e as localidades a serem visitadas bem como alojamento e as três refeições diárias.
ATENÇÃO: O transporte até Recife dos alunos participantes de outros estados ou cidades, será responsabilidade dos próprios alunos e não são cobertos pelo curso.
Número de vagas
Serão abertas 15 vagas para alunos e 03 para monitores. As vagas de alunos serão distribuídas da seguinte forma: 10 para o PPGBV e 5 para alunos de outros programas de pós-graduação do Brasil. As vagas de monitores serão abertas apenas para alunos do PPGBV/UFPE e UNIVASF.
Requisitos para a inscrição
Os estudantes (alunos e monitores) deverão estar matriculados em um programa de pós-graduação. A inscrição será feita na Coordenação do PPGVB (alunos residentes em Recife) ou pela internet (e-mail: secretaria_ppgbv@hotmail.com) durante o período de 20/02 a 20/03. No ato da inscrição, os alunos deverão apresentar um projeto (ca. 3-4 páginas), incluindo (1) arrazoado teórico sobre a questão a ser investigada, (2) questão, (3) hipótese, (4) métodos que permitam responder a questão focal e (5) referências bibliográficas. Alunos de fora de Recife selecionados para o curso deverão fazer sua matricula na chegada ao Recife.
Metodologia adotada no curso
- Apresentação do curso;
- Projetos orientados em grupo: desenvolvimento, análise e apresentação de 4 projetos diários (elaborados por um dos professores) por grupos fixos de alunos,
- Projetos livres em grupo: elaboração, execução e apresentação de 1 projeto diário elaborado por cada grupo de alunos;
- Projetos livres individuais: elaboração e execução de um projeto de média duração por cada um dos alunos, com entrega de relatórios científicos.
- Dinâmica de grupo:
- Mostre e fale: saída ao campo onde o aluno encontra algo interessante para mostrar e comentar brevemente ao grupo;
- Olhe e questione: ida ao campo (isoladamente) para formulação de questões levantadas através da observação do ambiente e organismos ao seu redor.
- Palestras noturnas diárias apresentadas por cada professor.
Informações: irleal@ufpe.br ou felipe@cepan.org.br ou PC
Cronograma
Data
Atividades
02/04/2011 (sab)
Viagem para Petrolina
03/04/2011 (dom)
Orientação
04/04/2011 (seg)
Orientação
05/04/2011 (ter)
Projeto orientado em grupo 1
06/04/2011 (qua)
Projeto orientado em grupo 2
07/04/2011 (qui)
Projeto orientado em grupo 3
08/04/2011 (sex)
Redação de relatórios
09/04/2011 (sab)
Viagem para Salgueiro
10/04/2011 (dom)
Orientação
11/04/2011 (seg)
Orientação
12/04/2011 (ter)
Projeto orientado em grupo 4
13/04/2011 (qua)
Projeto orientado em grupo 5
14/04/2011 (qui)
Redação de relatórios
15/04/2011 (sex)
Viagem para Custódia
16/04/2011 (sab)
Orientação
17/04/2011 (dom)
Orientação/Apresentação da idéia do projeto
18/04/2011 (seg)
Projeto livre individual
19/04/2011 (ter)
Projeto livre individual
20/04/2011 (qua)
Projeto livre individual
21/04/2011 (qui)
Projeto livre individual
22/04/2011 (sex)
Apresentação dos projetos livres individuais
23/04/2011 (Sab)
Volta para Recife ".
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