quinta-feira, 23 de junho de 2016

Manifesto Moratória São Francisco Vivo!
por João Suassuna  Última modificação 28/08/2014 14:33

MausPrezados,Recebi de um amigo conhecido em BH. Achei que merecia ser divulgado.“Para todos os meus amigos, tanto do peito quanto casuais, não importa. Este é um dos maiores posts que eu já fiz.... e o mais real também. Todos nós estamos sujeitos a passar por momentos ruins em algum momento. A vida não é fácil. Só algo a se pensar... vc sabia que as pessoas mais fortes são na verdade as mais sensíveis? Você sabia que as pessoas mais bondosas são as primeiras a serem destratadas? Sabia que aqueles que cuidam dos outros o tempo todo são aquelas que mais precisam de cuidados? Você sabia que as três coisas mais difíceis de se dizer são "eu te amo", "me desculpe" e "me ajude"?
As vezes alguém pode parecer feliz, devemos olhar através do seu sorriso e tentar perceber quanta dor ela pode estar sentindo naquele momento. A todos os meus que estão passando por qualquer coisa neste momento -- vamos começar uma avalanche de intenção. Nós precisamos da maior quantidade de pensamentos positivos agora.
Se eu não vir o seu nome eu entenderei.
Gostaria de pedir aos meus amigos onde quer que estejam para que copiem e colem esse status em suas linhas do tempo apenas por uma hora para dar uma força àqueles que estão passando por problemas na família, batalhando por saúde, questões de emprego, problemas de qualquer tipo e que estejam precisando saber que alguém se importa. Faça isso por todos nós, pois ninguém é imune. Espero ver isto nas linhas do tempo de todos os meus amigos apenas como apoio moral. E sei que alguns o farão! Estou fazendo por um amigo e você também pode. Você deve COPIAR e COLAR esta postagem. NÃO COMPARTILHE”

João Suassuna
Meus Prezados,


Em francês compreensível, esse projeto, na Líbia, na época de  Muammar Gaddafi, é apresentado ao mundo. Existem semelhanças significativas em relação ao projeto da transposição do rio São Francisco, em andamento no Semiárido brasileiro. Sua grandiosidade e a prática de se iludir o povo são marcantes. Apesar de haver a proposta do abastecimento de cerca de 5 milhões de pessoas (75% da população líbia), o projeto visa, também, o desenvolvimento do agronegócio do País (que não foi enfatizado). Ao final do vídeo, dá para se perceber isso. No tocante à forma de transporte da água, esse, ao nosso modo de entender, tem um diferencial importantíssimo em relação ao do projeto do São Francisco: as águas, no projeto da Líbia, são aduzidas, ou seja, são transportadas em tubulações de 4 m de diâmetro. Esse projeto líbio, ganha em eficiência, pois água entubada não evapora.

MANIFESTO MORATÓRIA SÃO FRANCISCO VIVO!


A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco passa por um momento extremamente grave – a pior seca em 100 anos. E a falta de chuvas não é a única culpada, como querem fazer crer os governantes. A crise hídrica se deve também e principalmente aos múltiplos, crescentes e conflitantes usos de suas águas, matas, solos e subsolos, decorrentes do modelo econômico predatório; agravou-se de tal forma que os danos e riscos aumentam e assustam. A seca deixa este quadro ainda mais evidente. Esta situação, apesar do espanto e comoção, há algum tempo vem sendo denunciada pelas organizações populares e pesquisadores comprometidos com a luta socioambiental e a defesa da vida.
As intervenções degradantes na Bacia ao longo dos anos acumularam problemas que hoje “deságuam”, visíveis, no leito do Rio São Francisco. E mesmo assim não vemos os governantes movimentarem-se para enfrentar este desafio. Pelo contrário, anunciam como “crescimento” – nem é mais desenvolvimento – “benéfico” para todos, outros abusivos projetos econômicos, tais como as novas irrigações, transposições hídricas, minerações, minerodutos, monoculturas, agrocombustíveis, parques eólicos, ferrovias, hidrovias etc.
As águas minguadas do São Francisco podem ser notadas ao longo de todo o curso do rio e em afluentes grandes e pequenos, em muitos lugares já como calamidade. As reportagens mostradas pelos meios de comunicação e as imagens postadas nas redes sociais não deixam dúvidas: o Velho Chico apressa-se à morte!
Ribeirinhos, pescadores, vazanteiros e moradores das cidades dizem que nunca presenciaram o Rio com tão baixo volume. Isto também pode ser verificado nos dados do ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico.A barragem de Três Marias estava com 7,88% da sua capacidade de armazenamento no dia 24 de agosto deste ano. Municípios como Pirapora e Jaíba estão com problemas de abastecimento humano, pescadores não encontram mais os cardumes, balsas param sem poder transportar carro e gente, ou têm que dar longas voltas nas “croas”, como são chamados os acúmulos de areia no leito do rio, e em vários locais as pessoas já cortam o São Francisco a pé. A baixa vazão favorece a formação de cianobactérias (algas azuis), como já acontece no Rio das Velhas e nos próximos meses de seca aumentará a proliferação. Situações semelhantes ocorrem nas demais regiões, ao longo dos 2.830 km do rio, piorando a qualidade da água quanto mais se aproxima da foz, somando-se às baixas vazões e ao assoreamento as poluições doméstica, agrícola e industrial, num quadro angustiante.
O que fazer? Esperar chover? Ações emergenciais quando as algas azuis se espalharem por todo o Rio? Carros-pipa para abastecer povoados e cidades ribeirinhas? Cestas básicas para paliar a fome do povo quando as lagoas não mais reproduzirem os peixes? Mais obras inacabadas e superfaturadas de saneamento? A transposição do Rio Tocantins, para tapear as percepções do problema e potencializar mais usos degradantes das águas, matas e solos e exploração da população?
As seguidas reduções das vazões dos reservatórios determinadas pela ANA – Agência Nacional de Águas não podem ser as únicas medidas possíveis.A CHESF já conseguiu prorrogar a diminuição da vazão da Barragem de Sobradinho, “coração artificial” do São Francisco, em 1.100 m3/s, o que significa que na foz deve estar bem abaixo dos 1.300 m3/s, vazão ecológica mínima fixada por lei. Além de terem um limite intransponível (qual é este limite?), as reduções priorizam o negócio da energia hidrelétrica e não os demais usos. Enquanto isso, o Programa de Revitalização, apresentado como contrapartida governamental para a Transposição, a quantas anda? Quem dá notícia?
Os órgãos do Governo, em todos os níveis, mobilizarão, como sempre, recursos para ações paliativas, ainda mais em época eleitoral...Ao mesmo tempo o setor privado, empresas mineradoras, siderúrgicas, metalúrgicas, energéticas, indústrias alimentícias e do agronegócio (este é responsável por quase 70% dos usos consuntivos das águas) continuarão a receber e usar suas outorgas sem restrição e efetivo controle do Estado. Órgãos e empresas do Governo responsáveis por promover o “desenvolvimento” – Ministério do Interior, CODEVASF, CHESF, DNOCS etc. – continuarão implantando a “política dos grandes projetos” – Jequitaí, Jaíba, Congonhas, Salitre, transposição para o Nordeste Setentrional e outros – a beneficiar grandes empresas e expulsar camponeses e povos e comunidades tradicionais. Estesconvivem há séculos com os limites e potenciais do Velho Rio da Unidade Nacional e, assim, sinalizam critérios fundamentais para que o desenvolvimento seja abrangente, integral, multidimensional e sustentável de verdade.
O baixo volume de água do São Francisco não se deve exclusivamente à falta de chuvas, mas está diretamente relacionado ao uso degradante das águas superficiais e subterrâneas e do espaço geográfico da Bacia. As águas que também deveriam correr nas veredas, encher lagoas marginais e molhar vazantes estão alimentando monocultivos de eucalipto, soja, cana de açúcar, sugadas por moto-bombas, poços tubulares e pivôs centrais, entre outros. São consumidas e contaminadas pelas mineradoras e siderúrgicas. Servem aos interesses lucrativos de empresas de energia.
Os camponeses, povos e comunidades tradicionais e organizações populares lutam pra fazer a sua parte. Tal é o caso das revitalizações dos afluentes e subafluentes Rios dos Cochos, Peruaçú, Serra BRANCA , Verde, Mocambo, entre outros – alguns apoiados pelo Comitê da Bacia com recursos de cobrança de outorgas de água –, do Projeto de Assentamento Extrativista em Serra do Ramalho, de quilombos, terras indígenas e assentamentos de reforma agrária ao longo dos rios e em territórios da Bacia e tantas outras experiências importantes.
Neste momento de gravidade e caos eminentes, exigimos que as instituições dos Governos Federal e Estaduais da Bacia e o Comitê da Bacia declarem MORATÓRIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: suspensão de novos licenciamentos e outorgas de água para grandes e médios projetos e revisão dos já concedidos na Bacia do Rio São Francisco. Propomos que, além de retomar e ampliar o relegado Programa de Revitalização, realizem em caráter de urgência uma avaliação hidro-ambiental integrada de toda a Bacia, por pesquisadores das Universidades Públicas e técnicos do Estado, e a partir destes dados e informações se definam novos e mais restritivos parâmetros de uso das águas, matas e solos da Bacia:
1º) em caráter de emergência, para as águas acumuladas nas barragens, para amenizar a situação atual;
2º) em caráter permanente, para garantir condição de vida para o Rio e o Povo do Rio e evitar a sua extinção.
Conclamamos a população da Bacia do São Francisco, o povo brasileiro em geral e seus representantes a lutar por esta Moratória, a exigir seu imediato cumprimento, antes que seja tarde!

São Francisco Vivo, Terra Água Rio e Povo!
Articulação Popular São Francisco Vivo.

Bacia do Rio São Francisco, 27 de agosto de 2014.

Fonte para edição no Rema:
Ruben Siqueira
Comissão Pastoral da Terra / Bahia
Articulação Popular São Francisco Vivo


Sobre o assunto:
Seca na Grande São Paulo continua
Setor de energia brasileiro passa por período complicado
http://www.remabrasil.org/Members/suassuna/campanhas/setor-de-energia-brasileiro-passa-por-periodo-complicado/view

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Chère amie, cher ami, 

Stoppons la disparition du bourdon et des autres pollinisateurs sauvages ! 

Les fruits et légumes sont nécessaires à notre alimentation et à notre santé. En France la tomate est le légume le plus consommé et la cerise l’un des fruits les plus appréciés. Connaissez-vous le point commun entre ces 2 aliments ? Leur principal pollinisateur est le bourdon.

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Sur les 5 principaux pollinisateurs des cultures européennes, 3 sont des bourdons ! 
Malheureusement, 25 % des espèces de bourdons en Europe sont menacées d’extinction et 46 % sont en déclin.

Les pollinisateurs sont un maillon essentiel de notre chaîne alimentaire. Pour stopper leur déclin et assurer un avenir durable à nos enfants, il est donc urgent de restaurer l’habitat des pollinisateurs et d’arrêter l’usage des pesticides.

La restauration des prairies fleuries, la gestion écologique des jardins, l’accueil de la biodiversité dans les espaces verts, sont autant d’actions mises en œuvre par Noé depuis plus de 15 ans pour lutter contre le déclin des pollinisateurs. 

Ainsi grâce à Noé, 800 hectares de prairies ont été semés pour les pollinisateurs sauvages, plus de 1 400 hectares de « Jardins de Noé » (privés et publics) préservent la biodiversité et Noé milite activement pour l’arrêt de l’utilisation massive des pesticides. 

Mais il nous faut faire plus ! Noé a besoin de vos dons pour continuer à mobiliser les collectivités et le grand public afin de semer toujours plus de prairies et ainsi reconstituer les milieux naturels, permettant aux espèces animales et végétales de se développer, et à la nature de s’épanouir.

Votre générosité nous donne le pouvoir d’agir ! 

Au nom de la biodiversité, merci pour votre soutien ! 



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Arnaud GRETH,
 
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