IBGE aponta São Desidério, na BA,
como maior PIB agrícola do país
Município tem uma parte alta e
outra baixa e fica no cerrado brasileiro. Região concentra o mais recente
processo de expansão do agronegócio.
Assista ao vídeo no endereço abaixo:
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/12/ibge-aponta-sao-desiderio-na-ba-como-maior-pib-agricola-do-pais.html
São
Desidério é o tipo do lugar que se pode escolher para passar uns dias de
férias, admirar as veredas e o canto das corredeiras.
São 26 rios perenes na região. O Grande é um dos
principais afluentes do São Francisco e é no Vale do Grande que fica a cidade,
fundada ainda no século XIX.
Dos 30 mil habitantes, 60% vivem na zona rural, a
maioria lida com pecuária de corte e agricultura para consumo da própria
família.
São Desidério é composto por uma parte baixa e
outra alta. Deixando o Vale, onde fica a cidade, é possível alcançar a Chapada,
de vasta extensão também. De lá até a divisa com Goiás e Tocantins são quase
200 quilômetros.
Nesta parte de cerrado, a ocupação é das
plantações que mais uma vez colocam o município no primeiro lugar em valor de
produção agrícola, segundo levantamento do IBGE.
São Desidério disputa o pódio do faturamento
agrícola com Sorriso, no Mato Grosso. Pela pesquisa mais recente, a soma do que
saiu das lavouras deixa Sorriso em segundo lugar com R$ 2,66 bilhões e põe São
Desidério em primeiro, com R$ 2,285 bilhões.
Confira o vídeo com a reportagem completa
e veja os desbravadores desta região do oeste baiano, que seguiram para lá
atraídos pelos preços da terra e as deficiências nas escolas, nos serviços
públicos, hospitais e saneamento básico, apesar da expansão agrícola.
COMENTÁRIOS
João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, Recife
Pertencente à região da MAPITOBA, esse município
desponta, atualmente, por ser detentor do maior PIB agrícola do País. Com
ambiente natural ideal para o desenvolvimento do agronegócio, com chuvas
regulares e solos de cerrado (com necessidades de correções), o município,
juntamente com os demais existentes na referida região, torna-se promissor para
os plantios, em larga escala, de culturas de subsistência (milho e feijão) em
regime de sequeiro (aquelas que se desenvolvem na dependência única e exclusivamente
das chuvas). A prática do plantio dessas culturas no Nordeste seco só é
possível, com o aporte hídrico existente nas propriedades, para as necessárias
irrigações de salvação.
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